AMAZÔNIA PEDE SOCORRO E a última: "Metas de preservação não serão cumpridas" O Brasil não cumprirá as metas estabelecidas para 2010 na Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), considerado o mais importante acordo internacional para preservação da flora e da fauna do planeta, e que foi estabelecido durante a ECO-92, no Rio de Janeiro. Em 2006, o País garantia que o desmatamento da Mata Atlântica seria zerado. No entanto, entre 2000 e 2008, a derrubada foi de 34,1 mil hectares por ano. O Brasil também se comprometeu a reduzir em 75% o desmatamento da Amazônia, mas, entre 2005 e 2008, a redução não passou dos 37%.
Patrimônio da Amazônia é queimado, destruído e saqueado por estrangeiros. Até quando a floresta aguentará? A Amazônia, maior floresta tropical do mundo, está acabando. São mais de 800 mil quilômetros quadrados devastados e, a cada ano, perdemos o equivalente a duas vezes o tamanho da cidade de São Paulo para as queimadas. Até 2005, 10 espécies de animais já estavam extintas e mais 342 ameaçadas de sumir. O relatório GEO Amazônia, divulgado no início deste ano, pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), coloca o Brasil em posição vergonhosa ao traçar o descaso com que a floresta vem sendo tratada. Ocupamos o quarto lugar em emissão de gases de efeito estufa do planeta: 500 milhões de toneladas de carbono são lançadas, anualmente, na atmosfera em decorrência do corte e das queimadas na floresta amazônica, o que contribui para o aquecimento global. Um outro estudo, da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), mostrou que 42% de todo o desmatamento ocorrido no mundo entre 2000 e 2005 aconteceu no Brasil. Mas se o Governo brasileiro e a sociedade não se dão conta da riqueza que a Amazônia abriga, o resto do mundo dá.
“O volume de dinheiro que o Governo investe em desmatamento através de formas de créditos para fazendeiros é muito maior do que o dinheiro que investe na recuperação da floresta.” Segundo Astrini, cerca de 80% das áreas desmatadas estão relacionadas à pecuária. “São terras sem registro, o Governo não sabe de quem são, não se paga imposto sobre isso”, aponta. “Hoje, calculamos o desmatamento pelo preço dos produtos produzidos lá. Se a cotação deles aumenta, há mais desmatamento. A Amazônia está nas mãos do mercado, e precisamos mudar isso. Com o uso responsável das terras daria para dobrar a produção de alimentos do País.Mas a floresta tem salvação? Os especialistas se dividem. Cientistas preveem que o aquecimento global deve destruir 85% da Amazônia em apenas um século e, pelas contas de economistas, com R$ 17 bilhões ao ano – pouco mais que o custo anual do Bolsa Família – salvaríamos nosso tesouro verde em 20 anos. >>>(Link à dir.): revist@-@r, photolink e Dicas do Google...
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