Como explicar acontecimentos como este ? Com apnas 13 anos, a jovem Baya Bacari foi a única sobrevivente da queda de um Airbus no Oceano Índico e ficou 12 horas no mar à espera de resgate
Texto principal: Andrea Dip, da Folha Uiversal
Reencontro: A adolescente Baya Bacari recebe o carinho do pai, Kassim Bakari, ainda no avião que a levou das Ilhas Comores, local do acidente, de volta a Paris. Ao longo do tempo, temos acompanhado acontecimentos para os quais não se encontra uma explicação plausível. Neste mesmo blog, já apresentamos algums matérias do tipo, da que estamos destacando hoje. Mesmo diante de leques de explicações, o que se se observa mesmo, é que cada opinião, acaba sempre refletindo a crença ou formação cultural de cada pessoa.. Por isso, escolhemos para hoje um assunto que temos acompanhado com interesse em função do seu inexplicável conteúdo. Estamos nos referindo ao acidente acontecido há alguns dias com um Airbus da companhia aérea Yemenia. Conheça mais detalhes da narrativa da única sobrevivente e de outras autoridades nessse tipo de assunto:
“Papai, caímos na água. Ouvia pessoas falando perto de mim, mas não podia ver nada. Estava tudo escuro ao meu redor.” Assim, a adolescente Baya Bakari, de 13 anos, única sobrevivente da queda, no Oceano Índico, do Airbus A310-300 da companhia Yemenia, descreveu o acidente ao seu pai, Kassim Bakari. Ela, que morava com a família em Marselha, na França, viajava com a mãe para visitar parentes nas Ilhas Comores. O acidente como se recorda, ocorreu na terça-feira (30) e a mãe dela ficou entre as mais de 150 vítimas fatais do desastre. Baya, que em comorense quer dizer “esperança”, ficou no mar por mais de 12 horas, agarrada a um pedaço do avião, sem saber nadar e sem coletes salva-vidas. O homem que a resgatou, disse que ela estava tão fraca, que não conseguiu alcançar a boia e ele teve de se jogar na água para pegá-la. Baya teve apenas alguns cortes e arranhões, além de uma clavícula quebrada. “É um verdadeiro milagre. Ela é uma jovem muito corajosa”, declarou Alain Joyandet, ministro francês de Cooperação Internacional. Mas, como essa menina, de nome esperança, se agarrou à vida contra todas as circunstâncias? “Ela é uma garota muito tímida e frágil. Nunca pensei que fosse escapar dessa maneira”, disse o pai, emocionado. “Em situações extremas, as pessoas podem reagir de forma diferente de como agem normalmente”, explica Valéria Tinoco, psicóloga, fundadora, professora e supervisora do 4 Estações Instituto de Psicologia, que atua em situações de emergência, perdas e luto. “O instinto de sobrevivência fala mais alto e a pessoa funciona sem pensar. Pessoas normalmente ativas podem ficar sem reação ou as mais tímidas podem revelar força além do esperado.” O caso de Baya é raro, mas não é único. Vesna Voluvic, uma aeromoça sérvia que estava no avião que explodiu sobre a então Tchecoslováquia, em 1972, despencou de mais de 10 mil metros de altitude junto a uma parte da fuselagem e caiu nos montes nevados da República Checa. Quebrou duas pernas e teve uma séria perda de memória. Em 1971, a alemã Juliane Koepcke, de 17 anos, caiu de uma altitude de cerca de 3 mil metros, ainda presa ao assento, após a explosão do avião em que viajava na Amazônia peruana. Ela passou 11 dias vagando na selva. “O importante é como esses sobreviventes lidam com a situação, porque é um trauma muito grande. Podem se sentir culpados por não terem salvado alguém ou podem se sentir com sorte por terem sobrevivido”, conclui Valéria.
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