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quarta-feira, julho 08, 2009

PERIGO NUCLEAR
Ministério Público já tem mantido audiência pública para discutir posíveis danos e cobrar Agência Nuclear Brasileira.
O urânio pode fazer uma bagunça no corpo humano. A radiação emitida desse tipo de material se combina com as moléculas, alterando funções a torto e a direito. Órgãos e tecidos podem até parar de funcionar, dependendo da quantidade de radiação à que a pessoa foi exposta. Os rins são os mais vulneráveis. Nos casos mais leves, o mais comum é o surgimento de diferentes tipos de câncer, processo que pode demorar anos, até décadas. Nos mais graves, o sistema nervoso central e o aparelho gastrointestinal travam e a morte é questão de horas. Em Caetité, cidade de cerca de 46 mil habitantes no interior da Bahia, há pessoas bebendo urânio, segundo denúncia da organização não-governamental (ONG) Greenpeace. Análises feitas em diferentes poços e reservatórios próximos ao principal ponto de extração de urânio do País revelaram níveis de concentração bem acima dos índices máximos da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da legislação brasileira do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama). O levantamento, detalhado no dossiê “Ciclo do Perigo – impactos da produção de combustível nuclear no Brasil”, serviu de base para que o Ministério Público Federal cobrasse explicações da empresa estatal Indústrias Nucleares do Brasil (INB). Urânio no sertão da Bahia? Pois é. É da cidadezinha a 775 quilômetros de Salvador que sai todo o material radioativo que serve de combustível para as duas usinas nucleares encravadas na paradisíaca região de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. (na foto principal). Em caminhões, o urânio vai para o porto da capital baiana, onde é embarcado para ser processado no Canadá e, depois, na Holanda. O material volta ao Brasil pela Baixada Fluminense. Todos que estão na rota do urânio brasileiro correm risco de entrar em contato com radiação nuclear. Pois foi em Caetité que, no final de 2.008, em audiência pública realizada na cidade, os procuradores Flávia Galvão Arruti e Ramiro Rockenback pediram providências imediatas e recomendaram ao superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) na Bahia, Célio Costa Pinto, para que o órgão não liberasse o aumento da extração da mina. O Governo Federal começa a articular a retomada do Programa Nuclear Brasileiro, incluindo a criação de mais uma usina nuclear, Angra 3, e o início da extração no Ceará.
>>>Veja também: revist@=@r, photolink e as Dicas Google...

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