Só para se ter uma idéia da situação do Brasil, recente pesquisa
divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), mostra que os dois milhões de
moradores das favelas do Rio formariam o sétimo maior município do
Brasil,
Mais de 50 milhões, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
(IPEA). O órgão do Ministério do Planejamento lançou este ano o Radar
Social 2005, uma pesquisa para saber o nível de renda do brasileiro, com
base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE). O resultado mostra que 53,9 milhões de brasileiros vivem na
pobreza. Isso corresponde a 31,7% da população do país. E dentro desse
número existe um dado ainda mais preocupante: do total, 21,9 milhões de
pessoas são indigentes. “O indigente é aquele que não tem dinheiro nem
para comprar alimentos”, diz o sociólogo André Campos, pesquisador do
IPEA. O instituto considerou pobres as famílias que vivem com até meio
salário mínimo per capita – ou seja, 150 reais por mês para cada pessoa
da casa – e indigentes aquelas famílias com renda mensal per capita de
até 75 reais. O Radar Social também fez um ranking dos estados mais
pobres. Alagoas tem a maior taxa de pobreza, 62,3%, e Santa Catarina, a
menor, 12,1%. Outro dado do estudo ajuda a mostrar como as riquezas são
mal distribuídas no país: 50% da população mais pobre fica com apenas
13% de toda a renda que o Brasil gera. É por isso que somos considerados
pela ONU como o segundo país do mundo com maior desigualdade social,
atrás somente de Serra Leoa. Um vexame!
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