

Para a especialista (foto), o direito à moradia não se resume a ter um teto. De acordo com os tratados internacionais na área de direitos humanos, moradia adequada é um lugar no qual a pessoa ou família tem acesso aos meios para uma sobrevivência com dignidade. Acesso a tratamento de água e esgoto, coleta de lixo, iluminação pública, pavimentação, arborização, equipamentos de saúde e educação, acesso ao emprego, às oportunidades econômicas e culturais. – Segundo o IBGE, 34,5% dos brasileiros vivem em condições inadequadas. Isso mostra que as oportunidades estão muito limitadas, bloqueadas. E é por isso que o lugar onde a pessoa vive é uma engrenagem muito importante da concentração de renda e de oportunidades no Brasil. O lugar tem a ver com a ideia de quem é cidadão e quem não é cidadão. Segundo Raquel, a Defensoria Pública de São Paulo questiona como a prefeitura recupera áreas de proteção ambiental ocupadas. Nos casos de remoção, existem procedimentos que devem ser adotados para se respeitar o direito das pessoas. Não é chegar de madrugada com trator, derrubando casas e muito menos dando cheques que não permitem que aqueles moradores possam ter uma moradia, no mínimo, igual a anterior. do o mundo. Hoje há, um bilhão de favelados no planeta. Um terço da população mundial vive em favelas. Eu vi situações bem piores que as favelas brasileiras. Assentamentos na Ásia, na Índia e em alguns lugares da África, há situações muito precárias. Mas, por outro lado, existem lugares que resolveram seus problemas de moradia. Claro que são países desenvolvidos entre eles muitos europeus, mas que já tiveram o problema, mas souberam enfrentá-lo.
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