Geólogos dizem que fenda no Vale de RIFT, norte da Etiópia se agrava e pode dividir a África em 2 partes.
Uma delas pode ficar isolada no Oceano Pacífico. O processo deve levar ainda milhões de anos Foto de satélite da NASA, na qual se observa o Lago Eduardo (o maior) e George, situados no Vale de Rift.
A fenda está localizada no Vale do Rift chega a 3 mil quilômetros de profundidade. James Hammond informa que o centro das placas se move constantemente. “Mais ou menos na mesma velocidade que crescem as unhas das suas mãos”, compara. No entanto, a junção entre as placas ainda está presa, aumentando a tensão — como um elástico sendo esticado. “Eventualmente o elástico quebra, e nós temos uma acelerada explosão de movimento na fronteira entre as placas”, diz Hammond, ressaltando que as rupturas são raras, ocorrendo uma vez a cada 500 anos no local.
O Vale do Rift, ou Vale da Fenda, é um complexo de falhas tectônicas criado há cerca de 35 milhões de anos com a separação das placas tectônicas africana e arábica. Essa estrutura estende-se por cerca de 5 mil quilômetros, desde o norte da Síria até ao centro de Moçambique, com uma largura que varia entre 30km e 100km e profundidades de algumas centenas a milhares de metros.
No futuro, a África terá uma nova geografia. A parte leste do continente será separada, tornando-se uma grande ilha no meio do Oceano Índico. É o que prevê um grupo de cientistas britânicos que vem monitorando mudanças geológicas na região de Afar, no norte da Etiópia. Segundo os estudiosos, uma fenda de 60km de comprimento se abriu na região em 2005 e, desde então, vem crescendo. “Na depressão de Afar, a crosta mais exterior da Terra, geralmente rígida, com uma placa com 150km de espessura, foi esticada, afinada e esquentada a ponto de quebrar”, descreve James Hammond, geólogo da Universidade de Bristol.
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