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segunda-feira, julho 20, 2009

Como explicar acontecimentos como este ?
Com apnas 13 anos, a jovem Baya Bacari foi a única sobrevivente da queda de um Airbus no Oceano Índico e ficou 12 horas no mar à espera de resgate
Texto principal: Andrea Dip, da Folha Uiversal

Reencontro: A adolescente Baya Bacari recebe o carinho do pai, Kassim Bakari, ainda no avião que a levou das Ilhas Comores, local do acidente, de volta a Paris. Ao longo do tempo, temos acompanhado acontecimentos para os quais não se encontra uma explicação plausível. Neste mesmo blog, já apresentamos algums matérias do tipo, da que estamos destacando hoje. Mesmo diante de leques de explicações, o que se se observa mesmo, é que cada opinião, acaba sempre refletindo a crença ou formação cultural de cada pessoa.. Por isso, escolhemos para hoje um assunto que temos acompanhado com interesse em função do seu inexplicável conteúdo. Estamos nos referindo ao acidente acontecido há alguns dias com um Airbus da companhia aérea Yemenia. Conheça mais detalhes da narrativa da única sobrevivente e de outras autoridades nessse tipo de assunto:

“Papai, caímos na água. Ouvia pessoas falando perto de mim, mas não podia ver nada. Estava tudo escuro ao meu redor.” Assim, a adolescente Baya Bakari, de 13 anos, única sobrevivente da queda, no Oceano Índico, do Airbus A310-300 da companhia Yemenia, descreveu o acidente ao seu pai, Kassim Bakari. Ela, que morava com a família em Marselha, na França, viajava com a mãe para visitar parentes nas Ilhas Comores. O acidente como se recorda, ocorreu na terça-feira (30) e a mãe dela ficou entre as mais de 150 vítimas fatais do desastre. Baya, que em comorense quer dizer “esperança”, ficou no mar por mais de 12 horas, agarrada a um pedaço do avião, sem saber nadar e sem coletes salva-vidas. O homem que a resgatou, disse que ela estava tão fraca, que não conseguiu alcançar a boia e ele teve de se jogar na água para pegá-la. Baya teve apenas alguns cortes e arranhões, além de uma clavícula quebrada. “É um verdadeiro milagre. Ela é uma jovem muito corajosa”, declarou Alain Joyandet, ministro francês de Cooperação Internacional. Mas, como essa menina, de nome esperança, se agarrou à vida contra todas as circunstâncias? “Ela é uma garota muito tímida e frágil. Nunca pensei que fosse escapar dessa maneira”, disse o pai, emocionado. “Em situações extremas, as pessoas podem reagir de forma diferente de como agem normalmente”, explica Valéria Tinoco, psicóloga, fundadora, professora e supervisora do 4 Estações Instituto de Psicologia, que atua em situações de emergência, perdas e luto. “O instinto de sobrevivência fala mais alto e a pessoa funciona sem pensar. Pessoas normalmente ativas podem ficar sem reação ou as mais tímidas podem revelar força além do esperado.” O caso de Baya é raro, mas não é único. Vesna Voluvic, uma aeromoça sérvia que estava no avião que explodiu sobre a então Tchecoslováquia, em 1972, despencou de mais de 10 mil metros de altitude junto a uma parte da fuselagem e caiu nos montes nevados da República Checa. Quebrou duas pernas e teve uma séria perda de memória. Em 1971, a alemã Juliane Koepcke, de 17 anos, caiu de uma altitude de cerca de 3 mil metros, ainda presa ao assento, após a explosão do avião em que viajava na Amazônia peruana. Ela passou 11 dias vagando na selva. “O importante é como esses sobreviventes lidam com a situação, porque é um trauma muito grande. Podem se sentir culpados por não terem salvado alguém ou podem se sentir com sorte por terem sobrevivido”, conclui Valéria.
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quinta-feira, julho 16, 2009

Blogtur
A EXÓTICA E ROMÂNTICA VENEZA Veneza (em italiano Venezia) é uma comuna italiana da região do Vêneto, província de Veneza, com cerca de 266.181 habitantes, conhecida pelos seus canais e pela catedral de São Marcos. Estende-se por uma área de 412 km2, tendo uma densidade populacional de 646 hab/km2. A cidade se tornou uma potência comercial a partir do século X, no qual sua frota já era uma das maiores da Europa. Como cidade comercial, tinha várias feitorias e controlava várias rotas comerciais no Levante. Eram suas feitorias cidades como Negroponto e Dirraquium, assim como ilhas inteiras: Creta, Rodes, Cefalônia e Zante, por exemplo. O historiador Fernand Braudel classificou-a como a primeira capital econômica do Capitalismo. A famosa ponte Rialto, em Veneza, foi construída em 1588. O projeto, assinado por Antonio da Ponte, venceu um concurso que teve participação de célebres artistas, como Michelangelo. Até 1854, esta ponte era a única maneira de os pedestres cruzarem o grande canal. A cada ano Veneza acolhe mais turistas atraídos pela sua natureza inigualável. É também muito conhecida pelos seus passeios românticos, levando muitos casais a viverem suas luas de mel lá. Passeios de barco e visitas a todos os lugares são programas promovidos por esses casais apaixonados...Nesta Cidade nasceram os Papas: Gregório XII, Eugênio IV, Paulo I,, Alexandre VIII, Clemente XIII, Pio X.
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quarta-feira, julho 15, 2009

NO BRASIL, UMA ERA DE INCERTEZAS
O tempo parece estar louco mesmo. Chove demais no Nordeste, região que costuma sofrer por conta das secas, enquanto o sul do Brasil é castigado pela falta de chuvas. Os especialistas procuram explicações para variações climáticas cada vez mais constantes. O Painel Intergovernamental Sobre Mudança Climática (IPCC, sigla em inglês), órgão que produz informações científicas sobre clima, garante que, até 2080, 3,2 bilhões de pessoas – um terço da população do planeta – vão enfrentar falta de água, 600 milhões sofrerão com a escassez de alimentos e até 7 milhões de pessoas passarão por inundações. Falta de conhecimento Alguns especialistas, no entanto, acham simplista culpar só o aquecimento global e dizem que as pessoas falam muito em mudança climática sem conhecimento. Augusto Pereira Filho, professor do departamento de Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP), alerta que, a curto prazo, é perigoso usar eventos isolados como exemplo das mudanças climáticas. “Os estudos do IPCC estabelecem projeções de, no mínimo, 100 anos”, diz. Para Francisco Mendonça, professor de Climatologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), “eventos dessa natureza acontecem há muitos séculos. Mas são momentos esporádicos”. “É normal que o El Niño cause chuvas intensas no Sul e secas severas no Nordeste. Já na passagem do La Niña, ocorre exatamente o contrário nessas regiões”, esclarece, referindo-se a dois importantes fenômenos de alteração climática. Segundo o cientista, “o clima tem ciclos, está sujeito a variações e, inclusive, a extremos, como foi o caso de Santa Catarina no ano passado.” Todos concordam, no entanto, que a ação humana é uma das causas do desequilíbrio. Dionísio Neto, da Rede Ambiental do Piauí, defende que o mau uso do solo é o vilão das enchentes no Nordeste. “A expansão desordenada de monoculturas, como a da soja, influenciaram a elevação do nível das águas na bacia do rio Paraíba, que banha o Piauí e parte do Maranhão. A inundação histórica deste ano é reflexo da destruição do bioma”, diz.>>> Veja também: revist@=@r, photolink e Dicas Google

terça-feira, julho 14, 2009

A CRUZADA DOS MUSEUS
Novo Museu de Arte Islâmica, no Catar, quer ser para os muçulmanos

a referência que o Museu do Vaticano é para a cultura universal
O emir do Catar quer transformar seu emirado – cujo minúsculo território é abençoado com 15% das reservas mundiais de gás natural – em um oásis de modernidade no Golfo Pérsico. Entre os passos dados em direção a esse objetivo estão o canal mundial de notícias Al Jazira e filiais de seis universidades americanas. No ano passado, ele deu um novo passo rumo ao futuro, com a inauguração do Museu de Arte Islâmica em sua capital, Doha. A construção do prédio, instalado numa ilha artificial, custou 300 milhões de dólares. Outros 2 bilhões de dólares foram gastos na aquisição de peças para compor o acervo do Museu, constituido da arte Islâmica e de outras quatro instituições. O emir sonha que seu museu venha a ser para o mundo muçulmano uma referência similar àquela que o Museu do Vaticano representa para a arte mundial. Os dois museus consagram conceitos diferentes. A abrangência da coleção do Vaticano ultrapassa os limites da fé cristã. Seu acervo inclui peças da Antiguidade clássica, livros medievais e muitas das pinturas decisivas da cultura universal. O afresco da criação do mundo pintado por Michelangelo no teto da Capela Sistina (foto à dir.) é um exemplo.
A arte islâmica (foto à esq.) é um conceito fluido, que não pode ser definido da mesma maneira como se fala em arte chinesa ou francesa. Nem é um período artístico, como o gótico ou o barroco. O foco do museu do Catar são itens decorativos ou votivos produzidos em territórios governados por muçulmanos entre o surgimento do Islã, no século VII, e o colapso do Império Otomano, no século XX. Muitas peças são lindíssimas, mas não há pinturas como as de Rafael. Para coibir a idolatria, a tradição islâmica proíbe a reprodução da figura humana ou de animais. Apesar de a vertente xiita abrir uma exceção para os retratos de seus mártires, o tabu inibiu o surgimento de grandes artistas muçulmanos. Embora os artesãos tenham produzido maravilhas, como os delicados motivos geométricos das paredes da Mesquita Azul, em Istambul, são raras as obras assinadas pelo autor. Os xeques do petróleo estão agora reproduzindo, de certa maneira, o patrocínio dado por papas e duques aos artistas do Renascimento italiano. No próximo fim de semana mais novidades em Mundo Insólito.
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segunda-feira, julho 13, 2009

Vamos salvar nosso Planeta

O MAR PODE VIRAR DESERTO A partir dos próximos meses, os mais de 7 milhões de habitantes de Israel poderão levar um susto ao receber a conta de água: a multa para quem abusar do consumo pode passar do equivalente a R$ 50 por mês. O país vive a pior seca da história e as previsões para o futuro próximo não são boas. O lago conhecido como Mar da Galileia, de 165 quilômetros quadrados e que fornece 30% da água potável do país, está cinco metros abaixo do nível normal e à beira de esgotar sua capacidade de abastecimento. O local, conhecido no mundo inteiro pelas citações bíblicas, está secando. Já apareceram “ilhas” perto das margens, que agora estão a dezenas de metros da linha natural. Os níveis de chuva no último inverno, que na região vai de janeiro a março, não chegaram à metade das quantidades normais. O aquecimento global provocou recordes de temperatura nos meses de abril e maio, o que piorou o quadro, já que parte da água armazenada em reservatórios evaporou. A situação começou a ficar grave há 3 anos. Três invernos sem chuvas suficientes para encher os rios que alimentam o Mar da Galileia agravaram a crise. No Oriente Médio, não chove no verão e a região conta apenas com 2 ou 3 meses molhados. A seca também afeta o comércio de água mineral. As duas maiores empresas do país, que retiram água das montanhas da Judeia e do Golã, já informaram que a baixa dos níveis nas fontes pode contaminar o produto devido à concentração de minerais. Centenas de plantações já foram destruídas por falta de irrigação. Para lidar com este cenário, o governo israelense tomou medidas drásticas, como a multa. A partir deste ano, a população está proibida de regar jardins de casas particulares. Quem for pego vai pagar caro. Além disso, famílias que usarem mais água do que a média de consumo residencial serão multadas em valores equivalentes a R$ 50 por mês. A população está orientada a economizar. Uma propaganda na tevê mostra artistas famosos apelando pela economia de água. Para ilustrar a seca, um efeito de computador mostra a pele deles secando. E o governo também promete fazer sua parte: a irrigação de parques públicos será reduzida ao mínimo necessário. Agentes vão distribuir aparelhos que alteram a pressão da água. O Ministério da Agricultura tem planos de construção imediata de usinas de dessalinização, que tiram o sal da água do mar para torná-la potável. Mas são projetos caros e demorados. No Oriente Médio, onde grande parte do território é desértico, a água tem grande valor. As poucas fontes de água são os rios que correm por terriotórios entre Líbano, Israel e Síria, países que estão em constantes conflitos. Segundo as previsões, a situação da água na região não vai melhorar pelo menos até 2014, o que coloca em risco tanto economias como processos de paz.>>>Veja: Dicas do Google, photolink e revist@=@r

sábado, julho 11, 2009

O ESCORPIÃO GIGANTE NOS MARES
Garra fossilizada de 390 milhões de anos revela o maior artrópode já existente.
Os desenhos mostram: (1) - O maior artrópode já descoberto tinha cerca de 2,5 metros de comprimento, muito mais do que a altura média de um homem adulto; (2) - A garra gigante, pertencente a um escorpião do mar da espécie Jaekelopterus rhenaniae , foi encontrada em rochas de 390 milhões de anos em uma pedreira em Prüm, na Alemanha.Já imaginou se deparar com um escorpião de 2 metros e meio durante um inocente mergulho no fundo do mar? Essa cena digna de um filme de terror não seria impossível em épocas remotas. Uma garra gigante de 390 milhões de anos encontrada em uma pedreira em Prüm, na Alemanha, revela que esse animal existiu e é o maior artrópode de que se tem notícia. Mas o escorpião do mar em questão não era igual aos seus temidos parentes terrestres atuais. Na verdade, ele lembra mais uma lagosta superdesenvolvida. Suas principais características são o corpo longo e cônico e a presença de apêndice genital e, próximo à cabeça, de um par de nadadeiras e duas garras gigantes, que seriam usadas para capturar outros artrópodes e peixes. O fóssil recém-encontrado permite deduzir que a garra do animal tinha 46 cm de comprimento. Com base na proporção entre o corpo e as garras de outros aracnídeos, foi possível estimar que esse espécime de escorpião do mar media cerca de 2,5 metros, quase meio metro a mais do que as estimativas anteriores para o grupo. A descoberta, publicada na revista Biology Letters , mostra que os artrópodes eram muito maiores no passado do que se pensava. O animal descrito é um euripterídeo pertencente à espécie Jaekelopterus rhenaniae , que viveu entre 460 e 255 milhões de anos. Os euripterídeos são conhecidos há algum tempo como os maiores artrópodes extintos e acredita-se que sejam os ancestrais aquáticos dos escorpiões e possivelmente de todos os aracnídeos. O gigantismo em artrópodes terrestres do período Paleozóico tardio é geralmente atribuído a níveis elevados de oxigênio na atmosfera, mas, entre artrópodes aquáticos extintos, essa condição não foi determinante.
<A garra gigante, pertencente a um escorpião do mar da espécie Jaekelopterus rhenaniae , foi encontrada em rochas de 390 milhões de anos em uma pedreira em Prüm, na Alemanha. "Esse estudo mostra que altos níveis de oxigênio na atmosfera há 300 milhões de anos podem ter contribuído para o gigantismo de milípedes, e artrópodes gigantes que vivem na água ocorrem ao longo de toda a história da Terra”, diz Braddy à CH On-line. O pesquisador ressalta a importância do estudo dos maiores animais que já existiram no planeta. “Por meio da compreensão dos limites da vida, nós podemos aprender mais sobre padrões e processos evolutivos”.
No próximo - Fim de semana -, mais uma curiosidade deste nosso MUNDO INSÓLITO

quarta-feira, julho 08, 2009

PERIGO NUCLEAR
Ministério Público já tem mantido audiência pública para discutir posíveis danos e cobrar Agência Nuclear Brasileira.
O urânio pode fazer uma bagunça no corpo humano. A radiação emitida desse tipo de material se combina com as moléculas, alterando funções a torto e a direito. Órgãos e tecidos podem até parar de funcionar, dependendo da quantidade de radiação à que a pessoa foi exposta. Os rins são os mais vulneráveis. Nos casos mais leves, o mais comum é o surgimento de diferentes tipos de câncer, processo que pode demorar anos, até décadas. Nos mais graves, o sistema nervoso central e o aparelho gastrointestinal travam e a morte é questão de horas. Em Caetité, cidade de cerca de 46 mil habitantes no interior da Bahia, há pessoas bebendo urânio, segundo denúncia da organização não-governamental (ONG) Greenpeace. Análises feitas em diferentes poços e reservatórios próximos ao principal ponto de extração de urânio do País revelaram níveis de concentração bem acima dos índices máximos da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da legislação brasileira do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama). O levantamento, detalhado no dossiê “Ciclo do Perigo – impactos da produção de combustível nuclear no Brasil”, serviu de base para que o Ministério Público Federal cobrasse explicações da empresa estatal Indústrias Nucleares do Brasil (INB). Urânio no sertão da Bahia? Pois é. É da cidadezinha a 775 quilômetros de Salvador que sai todo o material radioativo que serve de combustível para as duas usinas nucleares encravadas na paradisíaca região de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. (na foto principal). Em caminhões, o urânio vai para o porto da capital baiana, onde é embarcado para ser processado no Canadá e, depois, na Holanda. O material volta ao Brasil pela Baixada Fluminense. Todos que estão na rota do urânio brasileiro correm risco de entrar em contato com radiação nuclear. Pois foi em Caetité que, no final de 2.008, em audiência pública realizada na cidade, os procuradores Flávia Galvão Arruti e Ramiro Rockenback pediram providências imediatas e recomendaram ao superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) na Bahia, Célio Costa Pinto, para que o órgão não liberasse o aumento da extração da mina. O Governo Federal começa a articular a retomada do Programa Nuclear Brasileiro, incluindo a criação de mais uma usina nuclear, Angra 3, e o início da extração no Ceará.
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sexta-feira, julho 03, 2009

MEXA-SE

MEXA-SE
Que praticar atividade física faz bem à saúde todo mundo sabe. Estudos recentes, porém, revelam novos benefícios. Exercícios regulares fazem bem mesmo quando quem os pratica está em repouso, em função da aceleração do metabolismo celular. É o que indica um estudo da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, a partir da observação dos músculos da panturrilha de maratonistas e sedentários. A mesma equipe apontou que exercícios aeróbicos intensivos são úteis contra o diabetes e reduzem o risco de câncer de mama depois da menopausa. Andar em esteiras ajuda na atividade cerebral dos pacientes com seqüelas motoras provocadas por acidente vascular cerebral (AVC), em função da ativação de áreas do cérebro responsáveis pela mobilidade e pelo equilíbrio, como apontaram especialistas norte-americanos da Universidade Johns Hopkins. Mesmo com todos esses benefícios, 50% dos brasileiros com 25 a 44 anos não praticam exercícios, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia. Para estes, Elisabete Fernandes Almeida, diretora do departamento de Educação Médica para Leigos da Associação Paulista de Medicina, recomenda: “Comece com uma caminhada de 10 minutos nos primeiros 3 dias e aumente até chegar a 45 minutos diários. Não pare mais do que 2 dias, senão os benefícios obtidos serão perdidos”.
Amanhã e domingo um assunto palpitante em MUNDO INSÓLITO
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quarta-feira, julho 01, 2009

AMAZONAS: Doenças respiratórias ligadas à queima da floresta
Fonte: "Ciência Hoje"
Na estação seca, quando se concentram as queimadas na Amazônia, a qualidade do ar de pequenas cidades da região chega a ser pior do que a verificada em grandes capitais poluídas do Brasil (foto: United States Forest Service).
A relação entre a queima da floresta amazônica e o aumento de doenças respiratórias da população local
já era conhecida pelos pesquisadores. Agora, uma equipe de cientistas da Escola Nacional de Saúde Pública, vinculada à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), acaba de propor um novo indicador que permite avaliar o risco à saúde associado às queimadas. O indicador em questão é o índice de material particulado – o conjunto de partículas sólidas em suspensão no ar em decorrência das queimadas – presente na atmosfera. O grupo mostrou que existe uma relação entre o grau de exposição a esse material e a taxa de hospitalização das populações expostas a ele.

A equipe trabalhou com o material particulado com 2,5 micrômetros de diâmetro (PM 2,5) que, em função do seu tamanho diminuto, tem grande penetração nos pulmões e é nocivo à saúde. "Este é o primeiro estudo que mostra a associação de doenças respiratórias à exposição do PM 2,5 na Amazônia", explica a bióloga Sandra Hacon, que apresentou os resultados do trabalho no Fórum Internacional de Ecossaúde, realizado em Mérida, no México. O grupo de Hacon comparou os índices de material particulado na atmosfera e o número de hospitalizações por doenças respiratórias de crianças e idosos, mais vulneráveis à poluição do ar. O trabalho foi feito na região de Alta Floresta, no Mato Grosso, que tinha os piores indicadores de saúde para doenças respiratórias no estado entre os anos de 2.000 e 2.004. Os resultados mostram que, quando a exposição ao material particulado, considerado, passou de um determinado patamar, a taxa de hospitalização de idosos aumentou 7%, e a de crianças, 10%. Para as outras faixas etárias, o aumento foi de 5%. Na avaliação de Sandra Hacon, esses resultados devem ser levados em conta na formulação de políticas públicas para combater as queimadas. "O estudo traz informações relevantes para que os tomadores de decisão na Amazônia reforcem as estratégias de prevenção e controle da queima de biomassa", afirma.
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terça-feira, junho 30, 2009

O DESAFIO DE TRADUZIR A BÍBLIAA Bíblia é o livro mais divulgado do mundo! Já foi traduzida para 2.454 idiomas, mas ainda falta traduzir a obra para cerca de 4.500 línguas.
Em recente encontro entre as Sociedades Bíblicas (protestantes) e a Federação Bíblica Católica (Febic), realizado no Vaticano, foi assinado um acordo para favorecer a tradução e difusão da Bíblia. Considerado o livro mais divulgado do mundo, a Bíblia, já foi traduzida para 2.454 idiomas, mas, segundo o presidente da Febic Vincenzo Paglia, cerca de 4.500 linguas ainda não possuem versão da obra.
Na mesma reunião, Paglia disse que apesar do trabalho que vem sendo realizado por diversas religiões ao longo dos anos, Biblia foi traduzida integralmente apenas para 438 idiomas.
O Novo Testamento recebeu versões em 1.168 línguas e alguns livros, como os Evangelhos e os Salmos, foram traduzidos para 848 idiomas.
Segundo os últimos dados das Sociedades Bíblicas, foram distribuidas em 2006, quase 26 milhões de Bíblias, que só alcançaram de 1% a 2% dos dois bilhões de cristãos que existem no mundo.
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segunda-feira, junho 29, 2009

MOSQUITO NOSSO MAIOR INIMIGO Quase 1 milhão de pessoas morreram em 2008 por causa da malária, uma doença infecciosa causada pela picada do mosquito Anopheles, segundo o Relatório Anual da Malária divulgado, em setembro, pela Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, sete em cada mil pessoas infectadas morrem. A Região da Amazônia Legal é a que mais sofre com a doença, e registra 99,5% dos casos. Para tentar diminuir os danos da doença, a estratégia do Programa Nacional de Controle da Malária do Ministério da Saúde prevê diagnóstico precoce, tratamento imediato e controle do mosquito. Mais de 50% das ocorrências da doença no continente americano são registradas no Brasil. A OMS irá retificar o relatório, pois o documento afirmava que, em 2006, o País registrou 1,4 milhão de casos, quando, na verdade, foram notificados 549 mil.
Há quem pensa alterar os mosquitos geneticamente para impedir que transmitam doenças. Diversas equipes ao redor do mundo estão tentando modificar a sua programação genética para criar variações que não possam carregar parasitas. Se um grande número desses mosquitos modificados for lançado no ambiente, é possível que os genes se espalhem por toda a população desses animais e eles se tornem incapazes de fazer com que novas epidemias se alastrem. Por enquanto, as medidas de maior sucesso ainda são alguns inseticidas e a destruição dos lugares em que eles se reproduzem. Até que uma solução definitiva apareça, qualquer descuido pode ser fatal. Que o digam as mais de 120 000 vítimas de dengue registradas no Estado do Rio de Janeiro até o fechamento dessa edição.
Loucos por sangue:>>>Doença: MALÁRIA - Principal transmisor: ANOPHELES. Tem o corpo amarronzado e três longos aparelhos bucais na cabeça. Pousa com o corpo inclinado. SINTOMAS - Dores musculares e de cabeça, febre, calafrios, náusea, suor excessivo e, nos casos mais graves, deterioração dos rins e convulsões. CASOS NO MUNDO - "300 a 500 milhões por ano*>>>Doença: FEBRE AMARELA - Principal Transmissor - AEDES AEGYPTI. Também é chamado de pernilongo-rajado, por ter o corpo todo preto com linhas e articulações brancas. Tem asas claras e translúcidas. SINTOMAS - Febre, dores musculares e de cabeça, tremores, náusea. Em 15% dos casos, pele amarelada, sangramento na boca, nariz, olhos e deterioração dos rins. CASOS DO MUNDO - "200 mil por ano*
>>>Doença: DENGUE - Principal Transmissor - AEDES AEGYPTI. SINTOMAS - Febre, dor de cabeça, muscular e abdominal, fadiga e sangramento nas gengivas. CASOS DO MUNDO - "50 milhões por ano*
>>>Doença: FILARIOSE - (elefantíase). Principal Transmisor: CULEX PIPIENS, conhecido como mosquito doméstico tropical, alimenta-se durante a noite. SINTOMAS - Larvas no sistema linfático e, em alguns casos, elefantíase nos braços, pernas, seios ou genitais. CASOS NO MUNDO - "120 milhões de pessoas infectadas**>>>Doença: LEISHMANIOSE - Principal Transmissor: FLEBÓTOMOS. Também chamado de mosquito-palha, tem asas grandes e pernas compridas. SINTOMAS - Há quatro tipos, cada uma com sintomas diferentes, que vão de úlceras na pele a destruição de membranas, mucosas, febres e anemia. CASOS NO MUNDO - 12 milhões por ano*
>>>Doença: ONCOCERCOSE (Cegueira dos rios) Principal Transmissor: SIMULIÍDEOS, chamados de borrachudos, têm até 6 milímetros de comprimento e costumam picar durante o dia - SINTOMAS - Lesões oculares, cegueira, vertigem, tosse, elefantíase nos genitais, coceiras e despigmentação da pele. CASOS NO MUNDO - "180 milhões de pessoas infectadas".

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sábado, junho 27, 2009

Mistério do Lago Vostok
O Lago Vostok é uma massa de água sub-glacial localizada na Antártida, por baixo da Estação Vostok, um centro de investigação dirigido pela Rússia. (Nesta foto de satélite, ele está dentro do oval vermelho). Este lago permaneceu desconhecido durante muito tempo, graças ao seu peculiar enquadramento geográfico e permanece como uma das últimas zonas por explorar do planeta Terra. Só em 1996 se descobriu a sua verdadeira extensão. O lago Vostok tem uma forma elíptica com 250 km de comprimento e 40 km de largura cobrindo uma área de 14 mil km². O seu fundo é irregular e divide-se em duas bacias, a mais profunda com cerca de 800 m e a outra com 200 m. Calcula-se que o lago contenha um volume de 5.400 km³ de água doce. Está totalmente protegido da atmosfera e outros contactos com o exterior por uma espessura de 4 km de gelo antártico. O tempo de residência da água no Lago Vostok é cerca de 1 milhão de anos; por comparação, no Lago Ontário (de dimensões semelhantes) este valor é de seis anos. Este facto leva a que o ambiente químico do lago seja extremamente oxidante, com concentrações de oxigénio 50 vezes superiores ao lagos normais. O gelo que se encontra na zona entre o lago e os em média 100 metros subsequentes é conhecido por gelo acreccionário que se crê ser derivado do congelamento da água do próprio lago. Esta característica faz desta zona uma potencial amostra do que se encontra por baixo e é, até à data, o único local colhido para amostragem. A espessura de gelo acreccionário aumenta de Sul para Norte, de acordo com o fluxo do gelo no sentido do Oceano Índico. A origem do lago Vostok é, segundo a opinião da maioria dos cientistas, um lago normal que foi coberto por gelo, à medida que se desenvolveram os glaciares da calota polar da Antártida. Esta submersão deve ter ocorrido a partir dos 30 milhões de anos atrás e terminou há 15 milhões de anos. É há esta quantidade de tempo que o lago e suas eventuais formas de vida se encontram isolados e um dos motivos que lhe traz interesse científico.
Dadas as condições do lago, os únicos organismos, se presentes, devem ser micróbios ou bactérias, possivelmente de estirpes totalmente novas para a Ciência. As formas de vidas existentes há 15 milhões de anos eram diferentes das atuais e acredita-se que este período de tempo possa ter conduzido à evolução de novas espécies.
No próximo fim de semana, MUNDO INSÓLITO estará apresentando: "O avião que atravessou os EUA sem sinal de vida dos ocupantes".
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quinta-feira, junho 25, 2009

O caminho dos CANGACEIROS (Em Pernambuco um roteiro turístico para quem quer seguir os passos de Lampião)
Em 2008, no mês de julho, quando a morte de Lampião competou 70 anos, Pernambuco através de sua empresa de Turismo - (Empetur), lançou um novo roteiro turístico, a "Rota do Cangaço". Embora o grupo tenha passado por todo o sertão, o caminho inclui os seis municípios onde Lampião e o seu bando marcaram presença. "Mais do que parte do cangaço, as cidades escolhidas transbordam cul
tura", diz Márcia Borborema, gerente da Empetur.
Expoente do bando, o "Rei do Cangaço", como Lampião é conhecido, e visto, ora como herói popular - pelos que dizem ser ele o defensor dos humildes contra os coronéis -, ora como bandido sem piedade que ganhava respeit com sangue no facão no sertão nordestino.
O passeio começa (conforme mostra mapa ao lado), por Triunfo e segue por Santa Cruz da Baixa Verde, onde é possível visitar engenhos e acompanhar a produção artesanal de rapadura. No meio do roteiro, chega-se a Serra Talhada, onde está a casa onde Lampião nasceu. Lá também é possível ver apresentações de xaxado, dança típica, assim nomeada devido ao ruído que que as sandálias dos cangaceiros faziam ao arrastarem sobre o solo. O passeio acaba em São José do Egito, cidade conhecida por cantadores e repentistas e pelos festivais de música.
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quarta-feira, junho 24, 2009

TERRA DA CORRUPÇÃO E DA PROPINA
CORRUPÇÃO EM ALTA NO BRASIL: CERCA DE R$ 160 BILHÕES ANUAIS SÃO PRATICADOS EM CRIMES DO COLARINHO BRANCO. A corrupção e as fraudes consomem 6% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, e há uma expectativa que as operações financeiras suspeitas poderão crescer até 100%. só neste ano, mas a coisa não para nos peixes maiores, ao se comprovar que quase um quinto dos servidores públicos admitem já ter recebido suborno.
(Na foto ao lado R$ 1 milhão apreendido na Operação Satiagraha) >>>
A sensação pode ser conhecida de muitos brasileiros, mas o que não passava de impressão agora é comprovado: quase um em cada cinco funcionários públicos (18,1%) garante que já recebeu propina, de acordo com a pesquisa “O Padrão de Conduta Ética dos Servidores Públicos”, realizada pela Universidade de Brasília (UnB) sob encomenda da Comissão de Ética da Presidência da República. Foram ouvidas 1027 pessoas em seis estados (SP, RJ, MG, PA, PB e PR) e no Distrito Federal. Outro levantamento, da Controladoria-Geral da União, indicou que, entre 2004 e 2007, o Governo Federal demitiu 1.382 servidores públicos, sendo 460 por improbidade administrativa (tirar vantagem própria do cargo ocupado), 133 por receberem propina e 138 por lesarem os cofres da União. Ou seja, mais da metade das causas de demissão envolvem, de alguma maneira, a corrupção ou mau uso das funções públicas. Na pesquisa da UnB, 22% dos servidores garantiram que já deixaram de cumprir a lei e, mesmo com 51% considerando-se éticos, 8,5% declararam que o cargo foi obtido por nepotismo. Já entre as 2 mil pessoas consultadas que não exercem serviço público, quase metade acredita que os servidores são despreparados. No entanto, 50,3% garantiram que, no lugar deles, também empregariam parentes. “É surpreendente que 78% dos não servidores admitam ter cometido alguma ilegalidade. Também verificamos que a propina e o nepotismo são parte da nossa cultura, onde há confusão muito grande entre público e privado. Desse modo, o funcionário público nada mais é do que um reflexo da sociedade. O objetivo agora é montar uma campanha para falar a respeito de se seguir a lei e de que o servidor público tem de servir de modelo”, analisa Ricardo Caldas, professor de Ciências Políticas e coordenador da pesquisa. O primeiro passo será dado pela Comissão de Ética, que, segundo a secretária-executiva Julia Castro, enviará ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva medidas para aprimorar o Código de Conduta da Alta Administração Federal, o que não impedirá a própria Comissão de Ética de adotar ações preventivas e/ou corretivas para fortalecer o respeito e a confiança dos brasileiros nos agentes públicos. Quando será aplicada a mesma energia nos crimes do Colarinho Branco. A quem interessa abafar essa corrupção chapa branca? Os proprios?
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segunda-feira, junho 22, 2009

Geleiras no Ártico derretem "mais rápido" que o previsto
Volume das camadas de gelo do oceano foi reduzida em 38% de 1979 a 2000

(Dos nossos colaboradores em Houston - TX, Roberto Jr. e Bruno Kirsten)
Satélite da Nasa mostra a situação do Oceano Ártico, que derreteu atingindo o seu segundo nível mais baixo neste verão, mostrando uma tendência de derretimento que, confirma as mudanças climáticas mundiais, disseram cientistas da Nasa.
O derretimento das geleiras no Ártico acontece "muito mais rápido" que o previsto até então, e se aproxima do "ponto de não retorno", segundo um estudo publicado esta semana, pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF). A calota glacial da Groelândia, com o volume atual estimado em 2,9 milhões de metros cúbicos, e as geleiras do Oceano Ártico, avaliadas em 4,4 milhões de metros cúbicos em setembro de 2007, estão nos níveis mais baixos jamais observados, segundo a organização. O volume das camadas de gelo do oceano conheceu uma redução de 39% em relação ao volume médio observado entre 1979 a 2000. "As mudanças recentes constatadas no Ártico se produzem a uma taxa muito mais rápida do que o previsto", pela Avaliação dos impactos da Mudança Climática no Ártico (Acia), publicada em 2005, e o relatório do Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas de 2007, conclui o WWF. O derretimento da calota glacial da Groelândia e da cobertura glacial do Ártico está próxima do "ponto de não retorno", além do que a situação será irreversível, estima a organização internacional. "Quando analisamos detalhadamente as pesquisas científicas sobre as recentes mudanças no Ártico torna-se dolorosamente claro que nossa compreensão do impacto do aquecimento climático está a reboque das mudanças observadas no Ártico", declarou Martin Sommerkorn, um dos autores do relatório. O WWF publica seu estudo por ocasião de uma reunião do Conselho do Ártico, uma organização que reúne os países nórdicos (Estados Unidos, Rússia, Dinamarca, Finlândia, Islândia, Noruega e Suécia), nesta quinta-feira nas ilhas Lofoten, na Noruega. Os cientistas da WWF alertam para o desaparecimento dos ursos polares do Canadá, onde vivem dois terços da população mundial dessa espécie. "Estudos anteriores prevêem que o derretimento das geleiras nos mares do norte levaria à extinção de algumas populações de ursos polares por volta de 2050. Mas novos elementos destacam que a extinção em algumas regiões poderia acontecer mais rapidamente", destaca Peter Ewins, diretor da conservação das espécies da WWF-Canadá.

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sexta-feira, junho 19, 2009

FORA DA TRIBO
A maioria dos índios brasileiros vive longe das aldeias. Na cidade, eles sofrem com a pobreza e acabam deslocados e sem identidade, com a perda das tradições.
A maioria dos índios brasileiros vive longe das aldeias. Na cidade, eles sofrem com a pobreza e acabam deslocados e sem identidade, com a perda das tradições Depois de 1516 anos da chegada dos europeus no continente americano, em 12 de outubro de 1492, os povos indígenas ainda sofrem com o descaso. Segundo dados do Banco Mundial, de 2007, 80% dos índios latino-americanos vivem na extrema pobreza. No Brasil, a precariedade nas aldeias empurra os indígenas para áreas urbanas – 441 mil dos 551 mil índios vivem em cidades e apenas 231 mil têm ocupação, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2007. Para Dimas Nascimento (foto), presidente de uma ONG, faltam políticas públicas para esse grupo. Segundo ele, as dificuldades para obter a identidade indígena, emitida pela Fundação Nacional do Índio (Funai), agravam o problema, pois, sem ela, os índios não podem se beneficiar dos serviços públicos destinados a eles, como o atendimento de saúde da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). “Eles (a Funai) diziam que saindo da aldeia a gente não tinha mais direito a nada. Como se tivéssemos deixado nossa identidade para trás”, lembra Rejane Silva, de 35 anos (foto), índia nascida em Tacaratu (PE), onde fica a aldeia dos pankararu, e moradora de São Paulo desde os 14. “Se na aldeia a gente tinha direitos, por que não temos mais na cidade? A cidade cresce em torno da aldeia. As melhores terras são invadidas. O indígena é obrigado a sair para sobreviver”, diz Rejane, que no final de 2.008, pasou a fazer parte do restrito grupo de índios formados em Direito no País. Para a Funai, “índios urbanos” são uma questão recente que ainda precisa ser absorvida. “O atual presidente da Funai, Márcio Meira, foi o primeiro a reconhecer publicamente que os índios fora das aldeias não deixam de ser índios. É um grande avanço. Agora, é preciso que eles usem o poder de voto para eleger pessoas que lutem por eles”, declarou a assessoria de imprensa da Fundação. Entre os mais de 60 mil pankararus na Grande São Paulo, cerca de 700 moram na precária favela do Real Parque. Devido à organização da comunidade, estão entre os que conseguem com mais facilidade o acesso à identidade indígena. Dimas Nascimento, presidente da organização não-governamental (ONG) criada ali para defender a etnia, lembra que o preconceito atrapalha para conseguir emprego. “O índio só se apresenta como tal depois dos 3 meses de experiência”, relata. Nas cidades, além de enfrentar precariedade dos serviços oferecidos à polulação, os índios têm as particularidades de cada cultura ignoradas. “A mulher guarani usa a placenta para um ritual pós-parto. Como os hospitais não têm conhecimento disso, ela prefere ter o bebê em casa, às vezes sem segurança”, conta Aguiar. Ele também aponta problemas na educação. “O que escolas ensinam sobre a cultura indígena? Praticamente nada. Um povo que não tem história não tem como lutar por direitos”, conclui.
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sexta-feira, junho 12, 2009

Um guarda-sol para refrescar a Terra
Medidas urgentes exigidas pelo aquecimento estimulam resoluções próximas da ficção científica. Mas nenhum método é uma solução mágica
NUVENS DE PÁRA-SÓIS no espaço, como nesta concepção artística de uma sombra na Terra, podem abrandar o aquecimento do planeta
Quando David W. Keith, físico especialista em energia da University of Calgary, em Alberta, Canadá, dá palestras sobre geoengenharia, enfatiza sempre que essa idéia não é nova. De fato, não é de hoje que se tem pensado em alterar deliberadamente o clima da Terra para reverter o aquecimento global. Isso vem acontecendo desde que se começou a falar em aquecimento global. Já em 1965, quando Al Gore era calouro na universidade, um painel formado por especialistas ambientais prevenia o presidente Lyndon B. Johnson de que as emissões de dióxido de carbono (CO2) de combustíveis fósseis poderiam provocar “mudanças profundas no clima” e que elas “poderiam ser nocivas”.Àquela época, os cientistas não só consideraram a hipótese de reduzir as emissões, mas também tinham uma idéia em mente: “espalhar pequenas partículas refletoras” sobre cerca de 12,8 milhões de km2 de oceanos, para defletir cerca de 1% adicional da luz do Sol de volta para o espaço “uma solução maluca da geoengenharia”, comenta Keith, “que na verdade não funciona”.As idéias de geoengenharia sobreviveram, nas décadas seguintes, mas sempre foram postas à prova – eram consideradas, por cientistas e ambientalistas, como tentativas tolas e até imorais de encaminhamento para o aquecimento global. Três fatos recentes reativaram essas idéias.O primeiro, apesar de anos de conversações e tratados internacionais, é que as emissões de CO2 estão aumentando mais rápido que o pior cenário imaginado até 2007 pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). “A tendência é haver um aumento crescente da dependência do carvão”, avalia Ken Caldeira, especialista em modelagem climática da Carnegie Institution of Stanford,.Califórnia.
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quinta-feira, junho 11, 2009

LISBOA

LISBOA, BELEZA DE CIDADE DO INTERIOR!
Fotos: (1) - Parque Eduardo VII, o maior do centro de Lisboa do qual se pode ver ao fundo a Pça. Marques de Pombal e o rio Tejo; (2) - O bairro de Alfama conserva toda a tradição da cidade; juntamente com o bairro de São Jorge, na foto (3). (4) O centro de Lisboa apesar de cada vez mais moderno, não abremão do seu passado, como o tranporte urbano que ainda conserva os bondes.
A Capital de Portugal, Lisboa, mantém seu charme e tranqüilidade como uma pequena cidade do interior. Banhada pelo rio Tejo, preserva uma arquitetura peculiar de ruas estreitas, casas antigas e prédios com azulejos - repare nesta arte que não se vê tão intensamente em nenhum outro país. O espírito saudoso comprova-se em agradáveis caminhadas pelos bairros tradicionais e passeio em bondinhos que, para nós, brasileiros, pode significar uma viagem às nossas raízes. Vale se organizar para conhecer as diferentes áreas, a região do Chiado, o Rossio, a Baixa, o Catelo, descer até o Alfama, pegar um bondinho até Belém. Lá, além de subir no Monumento dos Descobrimentos, não deixe, em hipótese alguma, não importa quantas calorias você calcule que tenha, de provar o pastel de nata. Depois de tudo isso, aí sim, você talvez esteja preparado para partir. O turismo é a maior aposta de Portugal neste novo milênio, e são bem visíveis os investimentos que o país vem recebendo, tendência notória desde a Expo 98, em Lisboa. Felizmente, como tantas outras cidades menores, a capital portuguesa ainda mantém uma nostálgica atmosfera provinciana, cenário perfeito para um viajante
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terça-feira, junho 09, 2009

BRASILEIROS NO GELO

A primeira expedição nacional ao interior da Antártica já começou
Fotos divulgação: (1) - Um típico acampamento na Antártica, para se locomover durante a expedição ao interior do continente gelado. Brasileiros contarão com motos para a neve e aviões equipados com esquis ; (2) - Até hoje, a presença do Brasil na Antártica está restrita à costa do continente (em verde). Pela primeira vez, uma expedição do país explorará o interior do território antártico (em amarelo). Fonte: "Ciência-Hoje" Imagine que você recebeu um convite inusitado: passar 40 dias sob uma temperatura de 35 graus abaixo de zero, acampado sobre geleiras, no interior da Antártica. Você aceitaria? Pois, no início deste ano, uma equipe formada por oito pesquisadores – sete deles, brasileiros – deixou o conforto dos seus lares para viver essa rotina. Membros do Programa Antártico Brasileiro, eles estão participando da primeira expedição que o Brasil promove ao interior da Antártica, uma região que tem muito a revelar, sobre o clima do nosso planeta. Gelo que fala sobre clima.
A Antártica é um continente com área de 13,6 milhões de quilômetros – o equivalente a pouco mais de um território brasileiro e meio. O Brasil mantém na região uma estação de pesquisa, a Estação Antártica Comandante Ferraz, mas, até o momento, a presença do nosso país no continente gelado estava restrita às proximidades da costa. Desta vez, porém, a proposta era ir mais longe. Para você ter uma idéia, a missão conta com um acampamento – que rstá funcionando como base – a cerca de dois mil quilômetros ao sul da Estação Antártica Comandante Ferraz, já sobre o manto de gelo que cobre o continente. Desse acampamento, parte do grupo ainda avançará mais 400 quilômetros em uma das regiões mais isoladas da Antártica, o Monte Johns, onde serão feitas perfurações do gelo para investigar as variações do clima e da química da atmosfera ao longo dos últimos 500 anos. É importante estudar o gelo da Antártica porque ele arquiva nas suas camadas a evolução da atmosfera do planeta, além dos eventos que a atingiram ao longo do tempo. Além disso, o gelo é um dos principais elementos a controlar o clima da Terra e o nível dos mares. Basta dizer que, se todo o gelo do continente gelado derretesse, o nível médio dos mares aumentaria 60 metros. Portanto, não faltam motivos para os cientistas brasileiros trocarem o calor do nosso país pelo frio da Antártica. Se você quiser, pode acompanhar essa aventura pela internet, na página da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Então, mantenha-se conectado e... que venham muitas boas notícias do gelo!
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