TESOUROS PALEONTOLÓGOS DO TEXAS(Do colaborador Bruno Kirsten - Dallas-TX)
Fotos> (1) - O Parque Nacional de Big Bendn, em Rough Run Creek. Região que abriga o limite Cretáceo-Paleógeno, no qual a maioria dos dinossauros foram extintos; (2) - Moluscos fósseis na região de Springs.
a pesada exploração – e destruição – de plantas e animais nativos, com profundas modificações no meio ambiente. O Parque Nacional de Big Bend, por exemplo, reúne uma grande diversidade de plantas e mamíferos, que inclui ursos e o leão-da-montanha. Mas ele tem ainda um atrativo a mais: fósseis! O primeiro registro de animais extintos naquele território foi feito há um século, quando ossos de "sáurios" foram encontrados na região. Entre elas, estão cerca de 20 espécies peixes, cinco de anfíbios, 50 de répteis e 100 de mamíferos! Isso sem contar os invertebrados e os troncos que representam diferentes grupos de plantas, muito abundantes em várias camadas na região. Alguns desses troncos chegam a passar dos 20 metros de comprimento. Em termos geológicos, as camadas encontradas em Big Bend são divididas nas formações Pen, Aguja e Javelina – estas três de idade cretácea –. Isso fez com que houvesse uma intercalação de sedimentos marinhos e continentais, o que explica a ocorrência alternada em Big Bend de moluscos e répteis tipicamente marinhos (como os mosassauros) e animais terrestres como dinossauros e vários grupos de mamíferos. Entre as descobertas mais surpreendentes feitas naquele parque está o gigantesco crocodilomorfo Deinosuchus. Acredita-se que o maior indivíduo dessa espécie tenha chegado perto de 15 metros de comprimento! Dinossauros também foram encontrados, tanto carnívoros como herbívoros. Um dos principais achados revelaram novos restos desse grupo de dinossauros que estão sendo recuperados e permitirão avaliar se existia uma ou mais espécies naquelas camadas. No topo da Formação Javelina foi encontrado o maior animal voador de todos os tempos: o pterossauro Quetzalcoatlus northropi. Descrito em 1975 a partir de uma asa incompleta, esse réptil voador tinha uma abertura alar de 15 metros. Apesar de mais de cem anos de pesquisas paleontológicas já terem sido realizadas em Big Bend, esse parque ainda tem muito a oferecer.


As Cataratas Vitória ou Quedas Vitória além de despejarem o maior volume de água, são também uma das mais espectaculares cataratas do mundo. Situam-se no Rio Zambeze, na fronteira entre a Zâmbia e o Zimbabwe. Têm cerca de 1,5 km de largura, e altura máxima de 128 m. David Livingstone, explorador escocês, foi o primeiro ocidental a vê-las em 17 de Novembro de 1855 e deu-lhes o nome em honra da rainha Vitória; o nome local é Mosi-oa-Tunya, que quer dizer "fumo que troveja".
O Parque Nacional de Mosi-oa-Tunya, com 2.340 hectares, incluindo o conjunto com o Parque Nacional de Victoria Falls, no Zimbabwe. Ambos, foram inscritos na lista de Património Cultural da Humanidade mantida pela UNESCO, em 1989. Em 1860, Livingstone voltou à zona das cataratas e fez um estudo detalhado. Também o explorador português Serpa Pinto as visitou, mas até que aquela área ficasse mais acessível, o que ocorreu por volta de 1905 com a construção de uma linha de caminho-de-ferro, poucos ocidentais se aventuraram por lá. Hoje o número de visitantes anual ultrapassa os 300 milhares. 


























O Brasil é o quinto país do mundo com maior número de óbitos no trânsito, com 35,1 mil mortes, segundo pesquisa divulgada em junho pela Organização Mundial de Saúde (OMS), referente ao ano de 2007. O País só é superado pela Índia (105,7 mil), China (96,6 mil), Estados Unidos (42,6 mil) e Rússia (35,9 mil). A pesquisa apontou também que, no mundo, morrem cerca de 1,2 milhão de pessoas por ano em acidentes de trânsito, das quais 46% são pedestres, ciclistas ou motociclistas. “Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, o pedestre, maioria dos brasileiros, possui sempre a preferência nas ruas, algo que não é colocado em prática e fica como uma conquista à espera de fiscalização mais eficaz. Já a maioria dos motoristas brasileiros, protegidos por cintos e estruturas de aço, continua com comportamento inadequado e estabelece com o pedestre uma relação semelhante à briga entre uma criança e um adulto”, comenta Eduardo José Daros, presidente da Associação Brasileira de Pedestres. Esse clima de “guerra” se concretiza em números assustadores: cerca de 400 brigas e discussões no trânsito são registradas, em média, por dia, pela Polícia Militar, apenas na cidade de São Paulo. A maioria, porém, não envolve agressões físicas. Para tentar diminuir essa incidência, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) determinou que, a partir deste mês, os motoristas ou motociclistas que se envolverem em acidentes graves de trânsito terão a carteira nacional de habilitação (CNH) suspensa e serão obrigados a pagar R$ 183 e realizar, durante cerca de 6 meses, exames de reavaliação. Segundo Cyro Vidal, presidente da Comissão de Assuntos e Estudos sobre o Direito do Trânsito da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), de São Paulo, o maior problema é a falta de educação no trânsito. “Mesmo com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) exigindo que o ensino de trânsito seja aplicado em todos os níveis educacionais, a educação nas ruas permanece como algo utópico que só é aplicado no Ensino Fundamental. Por sua vez, a parte das multas que deveria ser investida justamente na educação, é utilizada para fins como o pagamento de décimos terceiros”, acrescenta.








