HUBBLE 25 ANOS NO ESPAÇO -                                                                       E Já percorreu 4,8 bilhões km em torno da Terra e fez mais de 1 milhão de observações
Em sua órbita, a 550 quilômetros de 
altitude, o Hubble já percorreu 4,8 bilhões de quilômetros em torno da 
Terra e fez mais de um milhão de observações. Estar no espaço é seu 
grande trunfo. Livre das turbulências da atmosfera terrestre, o 
telescópio de mais de 13 metros de comprimento fotografa objetos 
astronômicos muito distantes com a precisão que nenhum outro instrumento
 na Terra teria.
“Por não ser afetado pelas turbulências 
da atmosfera, o Hubble consegue enorme nitidez. Esse é um dos fatores 
que o tornaram um instrumento extremamente importante para a 
astronomia”, disse João Steiner, professor do Instituto de Astronomia, 
Geofísica e Ciências Atmosférica da USP. Segundo ele, outro fator para o sucesso 
do telescópio é a capacidade de fazer imagens não apenas com base na luz
 visível, mas também na radiação ultravioleta. “É algo extraordinário, 
que amplia enormemente o alcance do que pode ser observado.
 
O Hubble 
capta ondas em uma faixa do espectro eletromagnético que seria 
impossível observar do chão, porque elas são absorvidas pela atmosfera.”
Conhecimento
De acordo com Steiner, o projeto de 
construção do Hubble impulsionou uma série de avanços na tecnologia 
espacial. Mas sua grande contribuição foi mesmo para o progresso do 
conhecimento sobre o universo. “O Hubble contribuiu em muitas áreas da 
astronomia, de tal maneira que o conjunto da obra é que o tornou um 
equipamento espetacular. Mas é possível citar algumas descobertas de 
grande impacto, como a da existência da energia escura, em 1998.” De 
acordo com Steiner, isso seria impossível sem as imagens em alta 
resolução do telescópio espacial. “Hoje, conhecemos as massas de cem 
buracos negros e metade deles devemos ao telescópio”, afirmou. “Devemos 
diretamente ao Hubble, também, a descoberta dos discos proto planetários,
 que existem em torno de estrelas em formação e que, supomos, evoluirão 
para se tornarem novos planetas.”
As imagens feitas pelo Hubble se 
transformam em um manancial inesgotável de pesquisas. Os dados gerados 
pelo telescópio são de propriedade dos proponentes das pesquisas durante
 cerca de um ano. Depois disso, eles se tornam 
públicos.
Esta imagem 
(acima) é composta mostra a distribuição da matéria escura, as galáxias e gás 
quente no centro do aglomerado de galáxias em formação.
















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