Satélites do Inpe indicam aumento de 11% entre agosto e dezembro, revertendo tendência
 Nos cinco meses que se seguiram à menor taxa de desmatamento da Amazônia em 22 anos, o ritmo das motosserras na floresta voltou a crescer. Os satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) indicaram aumento de 11% no abate de árvores entre agosto e dezembro de 2010, comparado ao mesmo período do ano anterior.Captado pelos satélites do sistema Deter, mais rápido e menos preciso, os números não permitem afirmar, por ora, que houve reversão na tendência de queda do desmatamento, registrada por dois anos consecutivos. Mas os dados já deixam a área ambiental do governo em alerta.
"Onde há fumaça, há fogo, mas vamos ter de esperar um pouco mais para ver se houve reversão da tendência de queda do desmatamento", avalia Mauro Pires, diretor de Políticas de Combate ao Desmatamento do Ministério do Meio Ambiente. A preocupação maior é com os meses de seca na Amazônia, quando o ritmo das motosserras costuma, tradicionalmente, crescer: "A partir de março, a situação fica mais complicada e o Deter já sinaliza a preocupação".
Entre agosto e dezembro do ano passado, os satélites registraram o abate de 1.267 km2 de floresta, o equivalente a 85% da área da cidade de São Paulo. No mesmo período de 2009, o mesmo sistema havia captado o desmatamento de 1.144 km2.
"Houve um aumento, mas a base de comparação ainda é prematura e a diferença é pequena", disse o diretor do Inpe, Gilberto Câmara, que concluiu com esta preocupação: "O desmate no Amazonas, Acre e Tocantins é o que mais deixa o governo em alerta". Por sua vez Mauro Pires, do Ministério do Meio Ambiente foi lacônico: "A devastação se aproxima do coração da floresta".


















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As geleiras "não estão em equilíbrio com as condições climáticas atuais", acrescentou Rivera, explicando que as mudanças climáticas, com o aumento da temperatura e a diminuição das precipitações em algumas áreas, dificultam a renovação do gelo."Esta e muitas geleiras na Patagônia não estão em equilíbrio com o clima", enfatizou o cientista, destacando também que não há certezas em relação às mudanças climáticas que estão por vir. No Chile, ao longo da Cordilheira dos Andes, estão concentradas 76% das geleiras da América do Sul, que cobrem uma superfície de 20.000 km2. Em tempos de seca, o gelo serve como reserva de água para o consumo humano e a agricultura. Um relatório elaborado este ano por especialistas convocados pela ONU atribui à atividade humana o atual aumento da temperatura terrestre, com 90% de certeza. O documento aponta que, até 2100, a temperatura média do planeta deve aumentar entre 1,1 e 6,4 graus Celsius. No retrocesso da San Rafael também influi outro antecedente: a profundidade da lagoa em frente à geleira que facilita o desprendimento das camadas de gelo. A profundidade das águas da lagoa oscila entre 50 e 70 metros, mas à medida que se aproxima da frente da geleira, pode chegar aos 270 metros.Ainda que os cientistas chilenos tenham estudado amplamente a geleira, a lagoa e também os Campos de Gelo Norte, não é possível determinar a velocidade com que a San Rafael continuará diminuindo. O motivo é que, até agora, não foi possível determinar onde o gelo aparece acima da água, sobre a rocha da Cordilheira dos Andes."Não é fácil pensar a longo prazo o que acontecerá com esta geleira", afirmou Rivera.Mas "se persistirem as atuais condições climáticas e a tendência às mudanças, é provável que esta e outras do Campos de Gelo Norte continuem retrocedendo", concluiu.













 




