Japão luta contra moratória da caça às baleiasA caça às baleias foi proibida em 1986, quando os cientistas chegaram à alarmante conclusão de que se a matança não cessasse, várias espécies iriam desaparecer. Vinte anos depois, a boa notícia é que o número de baleias voltou a crescer, ainda que nem todas as espécies estejam livres da ameaça de extinção. A má é que um grupo de países liderados pelo Japão continua usando isso como pretexto para acabar com a moratória que protege esses mamíferos gigantes e pacíficos. No início deste ano, pela primeira vez em duas décadas, os caçadores haviam obtido uma vitória na Comissão Baleeira Internacional (CBI), junto a um colegiado formado por setenta países que tem a última palavra sobre o assunto. Por escassa maioria, a CBI chegou a aprovar uma resolução que declarava desnecessária a manutenção da moratória mas com a ressalva de que a atual quantidade de baleias ameaçava o estoque de peixes em algumas regiões. Mas mesmo com toda a estratégia japonesa, usando todo o seu poder de fogo, chegando até a pedir a pequenos países sem nenhuma tradição na pesca baleeira, como a Guatemala, para que ingressassem na CBI para votar às suas propostas, o que explica porque o número de países membros quase dobrou nos últimos cinco anos e porque países como Mali - que fica a quilômetros do mar - resolveram participar das decisões que iriam definir o futuro das baleias.
Para a alegria da maioria esmagadora da população do planeta, no ano passado, em reunião realizada em Sidney na Austália a Comissão Baleeira Internacional (CBI) manteve a resolução que proibe a caça às baleias.
Mesmo assim, o Japão continua lutando contra a moratória e a sua manutenção. E continua a persistir, alegando que a restrição causa prejuízo à frota de baleeiros e tira da mesa um prato tradicional da culinária nipônica. Aproveitando-se de uma brecha na convenção internacional, os japoneses continuam a matar por volta de 1.000 animais por ano a pretexto de pesquisas científicas. A desculpa é que, como as baleias precisam ser mortas para ter suas entranhas devidamente estudadas, nada mais "natural" que depois sejam esquartejadas, embaladas, congeladas e vendidas aos restaurantes. Lamentável !
Para a alegria da maioria esmagadora da população do planeta, no ano passado, em reunião realizada em Sidney na Austália a Comissão Baleeira Internacional (CBI) manteve a resolução que proibe a caça às baleias.
Mesmo assim, o Japão continua lutando contra a moratória e a sua manutenção. E continua a persistir, alegando que a restrição causa prejuízo à frota de baleeiros e tira da mesa um prato tradicional da culinária nipônica. Aproveitando-se de uma brecha na convenção internacional, os japoneses continuam a matar por volta de 1.000 animais por ano a pretexto de pesquisas científicas. A desculpa é que, como as baleias precisam ser mortas para ter suas entranhas devidamente estudadas, nada mais "natural" que depois sejam esquartejadas, embaladas, congeladas e vendidas aos restaurantes. Lamentável !
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