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terça-feira, maio 04, 2010

"ARQUIVOS DE UM REPÓRTER"

ILHA..EM..DISPUTA:                                                                                    Pescadores tentam impedir que o Ibama crie parque nacional marinho em São Paulo.ESTRATÉGICA - A ilha um farol da marinha, que orienta navios rumo a SantosPescadores, praticantes de esportes marinhos e donos de embarcações do litoral paulista estão em pé de guerra com o Ibama. Eles se mobilizaram para impedir que o órgão transforme a Ilha da Queimada Grande no primeiro parque nacional marinho do Sudeste. A área fica a 34 quilômetros da costa, entre os municípios de Itanhaém e Peruíbe. Entidades como a Federação Paulista de Pesca Submarina (FPPS) argumentam que a medida prejudica a atividade náutica. As associações de marinas e pescadores criaram uma ONG para lutar contra a transformação da ilha em parque. Já distribuiram uma cartilha em que alegam que a preservação inviabilizaria a prática de qualquer atividade náutica. 'Queimada Grande é a única ilha do litoral sul onde a pesca submarina é permitida', afirma Álvaro Lopes Dias, vice-presidente da FPPS.A pesca só é proibida em 14 das 149 ilhas do litoral paulistaSegundo o Ibama, no entanto, das 149 ilhas do litoral paulista, só 14 têm restrições à pesca. Em Queimada Grande, o órgão quer preservar um ambiente único. Estudos já realizados pela Conservation International, identificaram 137 espécies de peixes que vivem em recifes na ilha. É o único ponto do país onde se reproduz o caranha, peixe que alcança 1,5 metro e pesa 60 quilos. Na parte terrestre, a Ilha da Queimada é inabitada, porque abriga serpentes como a cobra dormideira e a jararaca-ilhoa, ambas ameaçadas de extinção. O biólogo Márcio Martins, do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, acredita que a medida permitirá maior fiscalização e evitará o comércio ilegal da serpente. Duas mil cobras JARARACA vivem na ilha.

A ilha está a l8 milhas náuticas da costa de Itanhaem (foto).Possui dificeis condições de desembarque, e dificeis condições de fundeio de embarcações. O desembarque não é aconselhado e até mesmo foi proibido pela Marinha do Brasil devido a grande quantidade de cobras, especialmente a Jararaca Ilhoa (foto), espécie endêmica da ilha, e segundo algums ciêntistas a cobra venenosa com a peçonha mais potente do mundo. Outro motivo para a inibição do desembarque é a preservação da Fauna e Flora da ilha.
O Ibama quer manter o turismo. 'Um parque nacional não extingue o mergulho contemplativo', explica a oceanógrafa do Ibama Danielle Paludo. Assim como em Abrolhos e Fernando de Noronha, operadoras selecionadas terão de cumprir normas, como a presença obrigatória de equipamentos de segurança.Segundo Danielle, das dez operadoras que atuam em Itanhaém, apenas duas estão regulamentadas e poderiam levar grupos turísticos à Ilha da Queimada Grande. O Ibama garante que os barcos poderão colocar suas âncoras em locais determinados, em caso de mal tempo e problemas de navegação.

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