SURFISTAS DE TREM E UMA INCRÍVEL COINCIDÊNCIA!Muitas mortes de somam a partir do Século XIX, em acidentes ferroviários que entrararam para as estatísticas das grandes tragédias da humanidade. Desde o surgimento do primeiro trem até hoje, jamais se poderia se imaginar que aparecessse uma onda chamada: "surfistas" de trem, (foto acima) que volta e meia, acabam morrendo eletrocutados (como mostra a foto abaixo) nas linhas suburbanas do Rio de Janeiro e São Paulo, e o pior sem nenhum motivo que se justifique, por culpa única e exclusiva deles mesmos, ao arriscarem suas vidas preciosas e criarem profundas lacunas nos seios de suas sofridas famílias. Esta matéria foi o destaque no nosso blog datado de 03 de julho de 2008, e no final do mesmo ano, recebemos com surpresa pela internet o depoimento do Ricardo Lopes, que pulicaremos na íntegra de quem esteve tão perto da morte que ele e um amigo asistiram de perto (como mostra a foto abaixo).
TESTEMUNHAS OCULARES DA TRAGÉDIA
TESTEMUNHAS OCULARES DA TRAGÉDIA
Ricardo lopes deixou um novo comentário sobre a sua postagem: "Naquela imagem do surfista eletreocutado, eu e um colega estavamos no vagão da frente. A vitima era um rapaz que morava se não me engano no Jardim Iguaçu-RJ, eu morava num bairro chamado Austin. Naquele acidente, o trem estava acabando de sair da estação de Nova Iguaçu. Tudo ocorreu rapidamente: Vi mos o corpo do rapaz pegando fogo. Nós dois estavamos também em cima da composição no vagão da frente, mas muito próximo do rapaz acidentado. Era uma cena dramática, por isso, nos afastamos quando foi possível. Essa cena porém, nunca saiu da minha cabeça. Com uma colega de trabalho fomos num pagode, e lá encontrei o rapaz de Jardim Iguaçu. Quando ele me viu foi logo me perguntando: Você ainda se lembra daquele acidente em que nós dois estávamos na frente daquele rapaz que faleceu? Eu disse, aquela cena nunca mais vou conseguir esquecer, e ele me disse que também não.E esse rapaz que eu reencontrei após tanto tempo, disse à minha colega de trabalho 'Esse cara era muito louco, muito louco mesmo!' E ela respondeu: Não parece, ele é uma pessoa muito calma no trabalho e uma pessoa equilibrada. Eu pensei que nunca mais encontraria esse rapaz do Jardim Iguaçu. Quando ele me viu, a primeira coisa que me perguntou foi: 'Você ainda está vivo? Depois de presenciarmos tão grande tragédia, ficamos muito felizes de nos reencontrarmos com vida"
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