Lembra-se deste rosto? Ele é de Mathias Rust, o piloto que invadiu a União Soviética em um pequeno avião no auge da Guerra Fria.
Durante toda a Guerra Fria, as superpotências mundias, Estados Unidos e União Soviética, se orgulhavam de possuírem espaços aéreos inexpugnáveis.O espaço aéreo da União Soviética era tão bem defendido que, dentro da doutrina militar americana, as possíveis missões contra alguns alvos específicos, em caso de guerra aberta, eram considerados, praticamente, como missões suicidas. A cidade de Moscou era considerada uma das cidades melhor defendidas no mundo contra um ataque aéreo direto.Era. Até que no dia 13 de maio de 1987, um jovem alemão, mostrou que nenhuma defesa é perfeita, e sempre haverá algum ponto vulnerável. De fato, conseguiu sobrevoar boa parte da União Soviética e de Moscou, como também pousou lá, em pleno coração da cidade, na Praça Vermelha, no dia 13 de maio de 1987, às 19 horas..(fotos: 1 e 2)
Esse piloto herói não operava uma sofisticada aeronave invisível militar. Ele nem sequer era militar, era um civil pilotando um simples e pacato Cessna 172. Mathias Rust, era um piloto amador alemão, e tinha então apenas 19 anos de idade. Rust alugou o Cessna para fazer a mais extraordinária aventura da sua vida: invadir o espaço aéreo da União Soviética e pousar em Moscou, em uma missão idealista de "promover a paz". Mathias Rust, na sua "missão", demonstrou uma boa dose de coragem, sangue frio, capacidade de planejamento e... ingenuidade. Era uma aventura particular de adolescente. Os mísseis não foram disparados, pois era necessário obter autorização superior para isso, e tal autorização nunca foi concedida e era de duvidar que os caças, ou mesmo os mísseis antiaéreos, pudessem destruir o pequeno Cessna. O avião era tão pequeno e lento que tornaria o abate uma proeza equivalente a caçar pardais com canhão. Pouco antes da 19 horas, Rust sobrevoava a Praça Vermelha, procurando um local para pousar. Não era fácil, pois a praça sempre tem intenso tráfego de pedestres (foto 3). Afinal, encontrou um espaço livre próximo à Catedral de São Basílio, e lá pousou sem maiores dificuldades. Taxiou como se fosse um carro de passeio e parou ao lado da Catedral, na Praça Vermelha, desligou o motor e desceu do avião.Os transeuntes perplexos não foram hostis com Rust e até o cumprimentaram. Mas não demorou muito para a polícia chegar e prender o audacioso piloto. O julgamento de Rust pela Justiça Soviética começou no dia 2 de setembro de 1987. Ele foi sentenciado a 4 anos de prisão por baderna, infração às regras de tráfego aéreo e invasão de fronteira, e enviado à Prisão Lefortovo em Moscou. Foi uma sentença relativamente leve, pois, em outros tempos, talvez fosse mandado para a Sibéria pela KGB por espionagem e nunca mais saísse de lá, vivo.
Não chegou a cumprir a pena integralmente. Dois meses depois de Mikhail Gorbachev e Ronald Reagan assinarem tratado de eliminação de mísseis nucleares de médio alcance na Europa, o Soviete Supremo, em um gesto de boa vontade libertou Rust, que foi deportado para a Alemanha, Ocidental, onde desembarcou no dia 3 de agosto de 1988.
Durante toda a Guerra Fria, as superpotências mundias, Estados Unidos e União Soviética, se orgulhavam de possuírem espaços aéreos inexpugnáveis.O espaço aéreo da União Soviética era tão bem defendido que, dentro da doutrina militar americana, as possíveis missões contra alguns alvos específicos, em caso de guerra aberta, eram considerados, praticamente, como missões suicidas. A cidade de Moscou era considerada uma das cidades melhor defendidas no mundo contra um ataque aéreo direto.Era. Até que no dia 13 de maio de 1987, um jovem alemão, mostrou que nenhuma defesa é perfeita, e sempre haverá algum ponto vulnerável. De fato, conseguiu sobrevoar boa parte da União Soviética e de Moscou, como também pousou lá, em pleno coração da cidade, na Praça Vermelha, no dia 13 de maio de 1987, às 19 horas..(fotos: 1 e 2)
Esse piloto herói não operava uma sofisticada aeronave invisível militar. Ele nem sequer era militar, era um civil pilotando um simples e pacato Cessna 172. Mathias Rust, era um piloto amador alemão, e tinha então apenas 19 anos de idade. Rust alugou o Cessna para fazer a mais extraordinária aventura da sua vida: invadir o espaço aéreo da União Soviética e pousar em Moscou, em uma missão idealista de "promover a paz". Mathias Rust, na sua "missão", demonstrou uma boa dose de coragem, sangue frio, capacidade de planejamento e... ingenuidade. Era uma aventura particular de adolescente. Os mísseis não foram disparados, pois era necessário obter autorização superior para isso, e tal autorização nunca foi concedida e era de duvidar que os caças, ou mesmo os mísseis antiaéreos, pudessem destruir o pequeno Cessna. O avião era tão pequeno e lento que tornaria o abate uma proeza equivalente a caçar pardais com canhão. Pouco antes da 19 horas, Rust sobrevoava a Praça Vermelha, procurando um local para pousar. Não era fácil, pois a praça sempre tem intenso tráfego de pedestres (foto 3). Afinal, encontrou um espaço livre próximo à Catedral de São Basílio, e lá pousou sem maiores dificuldades. Taxiou como se fosse um carro de passeio e parou ao lado da Catedral, na Praça Vermelha, desligou o motor e desceu do avião.Os transeuntes perplexos não foram hostis com Rust e até o cumprimentaram. Mas não demorou muito para a polícia chegar e prender o audacioso piloto. O julgamento de Rust pela Justiça Soviética começou no dia 2 de setembro de 1987. Ele foi sentenciado a 4 anos de prisão por baderna, infração às regras de tráfego aéreo e invasão de fronteira, e enviado à Prisão Lefortovo em Moscou. Foi uma sentença relativamente leve, pois, em outros tempos, talvez fosse mandado para a Sibéria pela KGB por espionagem e nunca mais saísse de lá, vivo.
Não chegou a cumprir a pena integralmente. Dois meses depois de Mikhail Gorbachev e Ronald Reagan assinarem tratado de eliminação de mísseis nucleares de médio alcance na Europa, o Soviete Supremo, em um gesto de boa vontade libertou Rust, que foi deportado para a Alemanha, Ocidental, onde desembarcou no dia 3 de agosto de 1988.
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