

Uma vez que não havia, de fato, uma guerra, ambos os lados procuravam demonstrar poderio para intimidar qualquer iniciativa de agressão. Uma das maiores demonstrações de poderio foi feita pela URSS, que fabricou a mais poderosa bomba nuclear da história (foto) e a lançou em uma remota ilha no Oceano Ártico, a Novaya Zemlya. Uma equipe de cientistas russos construiu a bomba. O artefato que eles construír

Os cientistas, entretanto, modificaram a bomba, pois temiam a grande quantidade de radiação que seria liberada na atmosfera, que afetaria principalmente o próprio território russo, e também efeitos imprevisíveis numa explosão de tão colossal escala na Terra, além de temerem a destruição das aeronaves lançadoras. Na versão final da bomba foi eliminada a carcaça externa de Urânio 238, que constituía o "terceiro estágio", e colocada uma nova carcaça de chumbo, de forma que 97 por cento da explosão seria causada por fusão nuclear. Mesmo assim, a bomba tinha ainda cerca de 57 Megatons de poder explosivo, equivalente a 10 vezes o total de bombas convencionais lançadas por todos os países durante a Segunda Guerra Mundial.
A tarefa seguinte foi adaptar uma aeronave para lançar a bomba, pois o artefato era enorme, 8 metros de comprimento, 2 metros de diâmetro e 27 toneladas de peso. Um bombardeiro turbo-hélice Tupolev Tu-95 (acima), o maior do arsenal russo, teve suas portas de bombas removidas, e a bomba foi levada semi-externamente, pois não cabia dentro da estrutura do avião. Para aliviar peso, alguns tanques de asa

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