Chifre da África" tem pior seca dos últimos 60 anos
SOS- Região não tem chuvas regulares há dois anos e população vive "emergência humanitária"
A região conhecida como "chifre da África", no leste do continente, (mapa), está sofrendo com a pior seca dos últimos 60 anos. Faz dois anos que o nível de chuvas no local está abaixo do necessário. Nos campos, o gado não resiste e acaba morrendo, enquanto lavouras inteiras são perdidas.
No campo de refugiados de Dadaab, na fronteira entre o Quênia e a Somália, médicos fazem o possível para salvar a vida das crianças. Boa parte delas morre por desnutrição. O médico Christopher Karisa, que trabalha no campo, afirma que já viu muitas crianças morrerem em seus braços.- Mas nós não paramos aí. Nós temos que cuidar da próxima criança.- consolar as mães, fazer o nosso melhor.
A ONU afirma que o "chifre da África" ainda não vive uma situação de fome, mas sim uma emergência humanitária que está piorando rapidamente. Muitos na região reclamam que a ajuda recebida até agora ainda não é o bastante. A ONG Save the Children ("Salve as Crianças", em inglês) lançou um pedido por R$ 100 milhões em doações para os afetados. Na foto, crianças recolhem lenha para passar a noite em uma das tendas do campo de refugiados de Dadaab, na fronteira entre a Somália e o Quênia. Dadaab é o maior campo de refugiados do mundo, com uma população de 370 mil pessoas. RESTA ALGUMA ESPERANÇA?: Pouca! Para um mundo que gasta muito em guerras e coisas supérfluas, O Banco Mundial já destinou a partir da última semana uma parcela de US$ 500 milhões à crise da fome no Chifre da África, um bom começo para quem está disponibilizando uma soma de US$ 12 milhões que foram colocados à disposição da região. Resta saber, quando serão liberadas as próximas parcelas...
SOS- Região não tem chuvas regulares há dois anos e população vive "emergência humanitária"
A região conhecida como "chifre da África", no leste do continente, (mapa), está sofrendo com a pior seca dos últimos 60 anos. Faz dois anos que o nível de chuvas no local está abaixo do necessário. Nos campos, o gado não resiste e acaba morrendo, enquanto lavouras inteiras são perdidas.
No campo de refugiados de Dadaab, na fronteira entre o Quênia e a Somália, médicos fazem o possível para salvar a vida das crianças. Boa parte delas morre por desnutrição. O médico Christopher Karisa, que trabalha no campo, afirma que já viu muitas crianças morrerem em seus braços.- Mas nós não paramos aí. Nós temos que cuidar da próxima criança.- consolar as mães, fazer o nosso melhor.
A ONU afirma que o "chifre da África" ainda não vive uma situação de fome, mas sim uma emergência humanitária que está piorando rapidamente. Muitos na região reclamam que a ajuda recebida até agora ainda não é o bastante. A ONG Save the Children ("Salve as Crianças", em inglês) lançou um pedido por R$ 100 milhões em doações para os afetados. Na foto, crianças recolhem lenha para passar a noite em uma das tendas do campo de refugiados de Dadaab, na fronteira entre a Somália e o Quênia. Dadaab é o maior campo de refugiados do mundo, com uma população de 370 mil pessoas. RESTA ALGUMA ESPERANÇA?: Pouca! Para um mundo que gasta muito em guerras e coisas supérfluas, O Banco Mundial já destinou a partir da última semana uma parcela de US$ 500 milhões à crise da fome no Chifre da África, um bom começo para quem está disponibilizando uma soma de US$ 12 milhões que foram colocados à disposição da região. Resta saber, quando serão liberadas as próximas parcelas...
<<<Na foto, uma criança somali desnutida: situação de catástrofe e desespero em países do Leste africano.
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