Corpaços do crime" trocam passarelas por prisões
Eleitas
misses por sua beleza, elas poderiam ter suas fotos divulgadas em algum álbum sobre beldades e concursos, mas essas moças acabaram virando
notícia por outra razão: envolvimento com o crime. As "narcomodelos",
como são conhecidas em alguns lugares, são acusadas de participação em práticas
ilegais. A prisão da venezuelana Victoria López em outubro de 2013 reacendeu o
tema. O jornal venezuelano "Últimas Noticias" cita ao menos outras
três misses presas nos últimos 12 meses, as "corpaços do crime". Os
casos não são exclusividade da Venezuela, país que tem tradição nos concursos
de miss. Estados Unidos, México, Honduras e Brasil (já viu o Brasil fora dessas encrencas?) Nós também temos nossas representantes nessa indesejável lista.
"A lista de 'corpaços do crime' segue crescendo", titulou o jornal
"Últimas Noticias", o mais vendido da Venezuela, para noticiar a prisão
da modelo Victoria López, 34, Ex-miss Estado de Anzoátegui 2000 e
semifinalista do prestigioso Miss Venezuela do mesmo ano.
López foi acusada pelo ministro do Interior do país, Miguel Rodríguez,
de ser quem "administrava e manejava todo o círculo de negociações"
mantido pelo prefeito de Valência, o chavista Edgar Parra, preso no
sábado por supostamente comandar um "gabinete paralelo" para desviar
recursos públicos.
A modelo, filha de um empresário de TV regional, namora o filho de
Parra, diz a mídia venezuelana. Nem ela nem seus representantes se
pronunciaram até agora.
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