É necessário sacrificar animais para salvar nossas vidas?
Recentemente, o Instituto Royal, em São Roque (SP). foi invadido por 150 ativistas, assim que tomaram conhecimento que os animais estavam recebendo maus entre eles vários cães e diversos coelhos que foram resgatados. A ação só se tornou drástica, após apelarem para os poderes públicos, sem que estes tomassem (como de costume) qualquer tipo de providência. Sem respaldo, foram obrigados a tomar essa drástica decisão porque receberam a informação de que o Royal, estava sacrificando animais para encobrir provas. Aliás tudo no Brasil é feito à base da desfaçatez. Em face aos acontecimentos o Instituto Royal decidiu interromper definitivamente as
atividades de pesquisa com animais realizadas em seu laboratório em São
Roque, no interior de São Paulo. A decisão, ocorreu 19 dias depois que ativistas invadirem as
suas instalações da e levarem 178 cães da raça beagle, usados para
testes de remédios.
A pergunta que muitos fazem é esta: Essa pratica de sacrificar animais é realmente necessária? Em 2012, em conferência em Cambridge (Inglaterra), um grupo de neurocientistas publicou um manifesto afirmando que todos os mamíferos, aves e outras criaturas, incluindo polvos, são sensíveis a dor e têm consciência. Na época o neurocientista Phillip Low afirmou que as áreas do cérebro que distinguem humanos dos outros animais não são as que produzem consciência e garantiu que os animais são capazes de sentir dor, medo e prazer: Ele acredita que a sociedade evoluirá a ponto de não precisar mais usar animais. "O mundo gasta 20 bilhões de dólares por ano matando 100 milhões de vertebrados em pesquisas médicas. A probabilidade de um remédio advindo desses estudos ser testado em humanos (apenas teste, pode ser que nem funcione , e é de apenas 6%.) É uma péssima contabilidade. Apesar dessa dura explicação, há sempre os que lutam em defesa da vida dos animais como a jornalista Luiza Mell (foto) que dedica seus programas de TV, em defesa dos animais. Certamente para ela, essa explicação científica deixou frustrada, mas jamais a afastará dessa causa nobre e do seu costumeiro questionamento: "Acho que temos alternativas capazes de impedir esse sofrimento, mas os institutos não têm interesse. Existe muito dinheiro envolvido"
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