KOMBI VAI SAIR DE CENA APÓS 56 ANOS Volkswagen tira Kombi de linha, mas usa produto
em campanha institucional que reforça laços da montadora com cliente
brasileiro
A Volkswagen tira Kombi de linha, mas usa produto
em campanha institucional que reforça laços da montadora com cliente
brasileiro.
Desde
que a Volkswagen se viu obrigada a tirar a Kombi do mercado, pois o
veículo não pode se encaixar nos novos padrões de segurança impostos
pelo governo, a empresa sabia que não poderia deixar 56 anos de história
passarem em branco. Em vez de simplesmente deixar o modelo "morrer",
como as montadoras geralmente fazem, a Volkswagen viu nas histórias dos
mais de 1,5 milhão de consumidores da Kombi uma forma de trabalhar a
imagem institucional da companhia e ressaltar sua longa história.
A Kombi terá uma campanha de "deslançamento" criada
pela agência AlmapBBDO. Até dezembro, quando a última unidade sair da
linha de produção da fábrica de São Bernardo do Campo (SP), a
comunicação da Volkswagen pretende fazer muito barulho. A celebração da
despedida da Kombi está só começando: após publicar anúncio "retrô" em
revistas na semana passada e pôr no ar um site dedicado ao produto, a
agência vai aproveitar as histórias de consumidores com a Kombi para
desenvolver novas peças publicitárias que serão veiculadas na internet
nos próximos meses.
Para os aficionados, a Volkswagen também criou uma edição especial do veículo em estilo retrô, confeccionado em modelo bicolor azul e branco - ou "saia e blusa", como se dizia antigamente. Apesar de custar R$ 85 mil, 70% mais do que a versão comum, a fábrica teve de fazer uma segunda leva da edição especial, que totalizará 1,2 mil unidades. Quem comprar ganhará até placa e certificado de item de colecionador.
Não fossem as novas regras de resistência em caso de impacto impostas pelo governo, a Kombi não deixaria de ser produzida, afirma Leite. Ao contrário do que geralmente ocorre com carros que estão para sair de linha, as vendas da Kombi se mantiveram relevantes para a marca: de janeiro a agosto deste ano, foram vendidas 15,4 mil unidades, apesar de apenas um único modelo continuar em produção.
Consumidores preocupados em garantir as últimas unidades comuns da Kombi, que hoje custam cerca de R$ 50 mil, causaram até uma inesperada aceleração da procura pelo veículo nas concessionárias à medida que a notícia do fim da produção em São Bernardo do Campo se espalhou, segundo o executivo da Volkswagen. "Fechamos setembro com a venda de 2,2 mil unidades", diz Leite.
O casal Thomaz e Rita de Cássia Fidalgo, assim como muitos outros, transformaram a Kombi em veículo de aventuras. Thomaz, de 63 anos, adaptou do veículo e fez da Kombi uma espécie de trailer para longas viagens. Toda vez que surge um tempo na agenda, ele e a esposa pegam a estrada. Dizem ter tudo o que precisam no furgão: pia, banheiro químico, uma confortável cama de casal, um pequeno fogão de duas bocas e até um terraço. para ferver a água do café. A atual Kombi - a sexta de uma "linhagem" iniciada há mais de 30 anos - já rodou 10 mil quilômetros em seis meses. Com ela, o casal já viajou a Recife e Foz do Iguaçu.
Para os aficionados, a Volkswagen também criou uma edição especial do veículo em estilo retrô, confeccionado em modelo bicolor azul e branco - ou "saia e blusa", como se dizia antigamente. Apesar de custar R$ 85 mil, 70% mais do que a versão comum, a fábrica teve de fazer uma segunda leva da edição especial, que totalizará 1,2 mil unidades. Quem comprar ganhará até placa e certificado de item de colecionador.
Não fossem as novas regras de resistência em caso de impacto impostas pelo governo, a Kombi não deixaria de ser produzida, afirma Leite. Ao contrário do que geralmente ocorre com carros que estão para sair de linha, as vendas da Kombi se mantiveram relevantes para a marca: de janeiro a agosto deste ano, foram vendidas 15,4 mil unidades, apesar de apenas um único modelo continuar em produção.
Consumidores preocupados em garantir as últimas unidades comuns da Kombi, que hoje custam cerca de R$ 50 mil, causaram até uma inesperada aceleração da procura pelo veículo nas concessionárias à medida que a notícia do fim da produção em São Bernardo do Campo se espalhou, segundo o executivo da Volkswagen. "Fechamos setembro com a venda de 2,2 mil unidades", diz Leite.
O casal Thomaz e Rita de Cássia Fidalgo, assim como muitos outros, transformaram a Kombi em veículo de aventuras. Thomaz, de 63 anos, adaptou do veículo e fez da Kombi uma espécie de trailer para longas viagens. Toda vez que surge um tempo na agenda, ele e a esposa pegam a estrada. Dizem ter tudo o que precisam no furgão: pia, banheiro químico, uma confortável cama de casal, um pequeno fogão de duas bocas e até um terraço. para ferver a água do café. A atual Kombi - a sexta de uma "linhagem" iniciada há mais de 30 anos - já rodou 10 mil quilômetros em seis meses. Com ela, o casal já viajou a Recife e Foz do Iguaçu.
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