Como funciona a planta carnívora
O predador espera pacientemente enquanto sua presa passeia, sem
imaginar que o perigo está alguns centímetros abaixo. Ao pousar para
provar uma seiva de sabor adocicado, a presa inocente comete um erro
fatal. Repentinamente, as "mandíbulas" do predador se fecham em volta de
seu corpo. A luta é breve e logo a planta começa a digerir sua
deliciosa refeição.
Foto cedida por P. Kronenberger A dionéia conforme ilustrada por Charles Darwin
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Plantas
que comem outras criaturas? Parece um experimento genético que deu
errado. Mas, na realidade, não há nada anormal nisso: plantas carnívoras existem há milhares de anos. Há mais de 500 diferentes espécies dessas plantas, com preferências alimentares variando de insetos e aranhas a pequenos organismos aquáticos de uma ou duas células. Para ser considerada carnívora, uma planta deve atrair, capturar, matar e digerir insetos ou outros pequenos animais. Uma planta carnívora em particular atrai a imaginação do público: a dionéia (Dionaea muscipula).
Muitas pessoas vêem essa surpreendente planta em ação nos primeiros
anos da escola fundamental, ficando fascinadas pelo estranho hábito
alimentar e aparência única.
Origens da dionéia
Apesar da planta ter encantado pessoas de todo o mundo, na realidade ela cresce em uma área geográfica incrivelmente pequena.
Na natureza, ela é encontrada em uma região de 700 milhas ao longo da
costa da Carolina do Norte e do Sul. Nessa área, as plantas estão ainda
mais limitadas a viver nas áreas de pântanos e úmidas e
ensolaradas. Pelo fato da dionéia ser tão rara, alguns botânicos
antigos duvidavam de sua existência, apesar de histórias que
contavam de uma planta comedora de carne.
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