O que é Estado Islâmico? Como poderemos
resisti-lo? >Depois dos recentes acontecimentos sangrentos na emblemática Paris, capital da França, o mundo se pergunta como será possível resistir a esse grupo terrorista que vive matando civis e militares. A verdade é que com toda a nossa coalizão ocidental e alguns países árabes, aplicando novos golpes contra o Estado Islâmico
(EI), até agora não há nenhuma certeza sobre o fim dessa batalha.Para muitos analistas, há duvidas de como a ideologia do Estado Islâmico possa ser derrotada por
ataques militares. O motivo é por que sua ideologia é tão tenaz e encontra facilmente novos seguidores, inclusive no Ocidente !!!
Em 2014, AL-Baghdadi, líder do
grupo terrorista sunita Estado Islâmico (também conhecido pela
sigla (EI), foi proclamado califa da região
dominada pelo referido grupo, que se situa entre o Iraque e a Síria. O EI
reivindica o domínio sobre um vasto território entre esses dois países, que já
possuem um longo histórico de guerras e conflitos étnicos e religiosos. Um califado
– isto é, um regime político-religioso orientado pela Lei Islâmica Sharia e
por preceitos corânicos – instituídos por um grupo terrorista constitui um
grande problema tanto para a região do Oriente Médio quanto para outras regiões
do mundo. A história da formação do Estado Islâmico está atrelada aos projetos
que a Al-Qaeda – organização terrorista fundada por Osama Bin
Laden, responsável pelos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 –
desenvolveu para a conquista de poder na Síria e no Iraque após a guerra que os
Estados Unidos da América e outras nações ocidentais deflagraram contra Saddam
Hussein em 2003. O Estado Islâmico – que já foi chamado de Estado Islâmico no
Iraque e na Síria (ISIS, em inglês) – originou-se como um braço da Al-Qaeda que
atuava na região do Levante, na fronteira entre os dois países citados, mas
logo se tornou independente da organização de Bin Laden e passou a atuar
seguindo suas próprias regras. Os membros mais antigos da Al-Qaeda já
declararam que o EI possui uma postura amplamente mais radical que a rede responsável pelos ataques do 11 de setembro de 2001.
Assim
como a Al-Qaeda, o EI também se guia por uma interpretação extremista da Jihad
(guerra santa islâmica) e alimenta a possibilidade de ataques terroristas a
países ocidentais, já que encara o Ocidente como um reduto de decadência e religiosidade.
Para tanto, há, desde o início de 2014, uma intensa migração de jovens –
sobretudo europeus –para a região dominada pelo EI com o objetivo de serem
treinados para atuar em defesa do califado. O sequestro de jornalistas,
embaixadores e outras pessoas que atuam no Oriente Médio é prática corriqueira
do EI. Quando o grupo se sente ameaçado, executa com crueldade essas pessoas
mantidas como reféns. Aliás, entre as principais características do EI estão as
variadas atrocidades que vem cometendo, sobretudo nas cidades que estão sob seu
domínio, onde se encontram xiitas, cristãos e curdos – seus principais alvos
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