Quem poderia imaginar que um dia animais peçonhentos que aterrorizam a maioria das pessoas, como esta cascavel (foto), taturanas e escorpiões, teriam seus venenos mortais usados em substâncias terapêuticas para salvar vidas preciosas.
Substâncias letais produzidas por alguns animais têm sido fonte de pesquisa para o desenvolvimento de novos medicamentos. O veneno da cobra cascavel (foto) continua apresentando grandes progressos. Cientistas do Instituto Butantã, descobriram já há algum tempo, o efeito analgésico com potência superior à morfina, com duração de efeito de três a cinco dias. "Já sbemos que ele é efetivo em dores agudas e crônicas" explica a biomédica Yara Cury, coordenadora do estudo.
Um outro grupo de cientistas do Butantã vem avançando no desenvolvimento de um remédio contra a trombose a partir do veneno de uma espécie de taturana, a Lenomia oblíqua -- responsável por uma série de envenenamentos no Sul do país há cerca de uns 15 anos.
A pesquisa para desenvolver de um soro contra o veneno, revelou à descoberta de que ele provocava hemorragia nas vítimas, levando os cientistas desconfiarem de que a substância poderia agir sob os coágulos que se formam no sangue. Confirmada a suspeita, os pesquisadores já conseguiram isolar a proteína responsável pelo efeito anticoagulante, que está sendo testado em animais. Do outro lado do mundo, em Cingapura (Ásia), um grupo de pesquisadores já anunciou há algum tempo ter isolado 23 toxinas terapêuticas de escorpiões e cobras. Entre elas, um antiinflamatório extraído da jibóia, que já está em testes em animais e pode ser útil no tratamento de artrite e de algumas lesões cerebrais.
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