SANTOS MAIOR JARDIM DE ORLA DO MUNDO
suas praias, centro histórico bem conservado e de sua fama de município de alta qualidade de vida, Santos tem outra característica de fazer inveja a muitas cidades litorâneas brasileiras: o maior jardim frontal de praia do mundo. Com 5.335 metros de extensão e 218.800 metros quadrados de área - equivalente a 155 Jardins Botânicos do Rio de Janeiro - o jardim de Santos ganhou uma citação no Guinnes Book, o livro dos recordes, em 2001, depois de nove anos tentando entrar para a posteridade das grandezas.Idealizado pelo engenheiro Saturnino de Brito, em 1914, a obra só teve início em 1935, pelo trecho do Gonzaga, entre os canais 2 e 3. Quatro anos depois, o jardim Aristides Bastos Machado, nome do prefeito que começou a construção, foi entregue aos moradores - e até hoje é motivo de orgulho para a região. Do José Menino à Ponta da Praia, longos gramados em conjunto com alamedas de palmeiras, conferem um padrão único ao espaço que também conta com 1300 canteiros e mais de 100 espécies de plantas. E como desde a década de 20 o jardim tem uma função urbanística, tudo lá é pensado com o objetivo de garantir que a orla da praia esteja florida o ano todo. Por isso mesmo, o plantio das espécies e a poda dos canteiros recebem atenção especial. As plantas mais resistentes, a exemplo do lírio, ficam próximas à faixa de areia enquanto as mais delicadas estão a poucos metros da avenida. Este é apenas um dos desafios para manter a exuberância do cartão-postal oficial de Santos. Vale a pena ver um jardim que, além de maior do mundo, traz vida e beleza para a cidade.






















Este é considerado um dos peixes mais bonitos. Seu nome é 







As geleiras "não estão em equilíbrio com as condições climáticas atuais", acrescentou Rivera, explicando que as mudanças climáticas, com o aumento da temperatura e a diminuição das precipitações em algumas áreas, dificultam a renovação do gelo."Esta e muitas geleiras na Patagônia não estão em equilíbrio com o clima", enfatizou o cientista, destacando também que não há certezas em relação às mudanças climáticas que estão por vir. No Chile, ao longo da Cordilheira dos Andes, estão concentradas 76% das geleiras da América do Sul, que cobrem uma superfície de 20.000 km2. Em tempos de seca, o gelo serve como reserva de água para o consumo humano e a agricultura. Um relatório elaborado este ano por especialistas convocados pela ONU atribui à atividade humana o atual aumento da temperatura terrestre, com 90% de certeza. O documento aponta que, até 2100, a temperatura média do planeta deve aumentar entre 1,1 e 6,4 graus Celsius. No retrocesso da San Rafael também influi outro antecedente: a profundidade da lagoa em frente à geleira que facilita o desprendimento das camadas de gelo. A profundidade das águas da lagoa oscila entre 50 e 70 metros, mas à medida que se aproxima da frente da geleira, pode chegar aos 270 metros.Ainda que os cientistas chilenos tenham estudado amplamente a geleira, a lagoa e também os Campos de Gelo Norte, não é possível determinar a velocidade com que a San Rafael continuará diminuindo. O motivo é que, até agora, não foi possível determinar onde o gelo aparece acima da água, sobre a rocha da Cordilheira dos Andes."Não é fácil pensar a longo prazo o que acontecerá com esta geleira", afirmou Rivera.Mas "se persistirem as atuais condições climáticas e a tendência às mudanças, é provável que esta e outras do Campos de Gelo Norte continuem retrocedendo", concluiu.













