

Quando eu era criança ouvia sempre alguém dizer: "O que não tem remédio,
remediado está". Tal provérbio, não deixa de ter certa lógica. Já no caso do maior acidente da história da nossa aviação, ele não pode, simplesmente, ser aplicado como acontece com um DVD: quando alguém ao sair da sala, ao retornar, pede para voltar até o ponto que ela havia assistindo. Mas quando se fala em acidentes aéreos, como este da Gol, em que 155 vidas preciosas foram perdidas, não há como voltar a fita para antes do acidente, e mem encerrar o caso por ai. O acidente deve ser passado e repassado exaustivamente, para se conhecer as causas reais do acidente e os seus eventuais cupados: seja a FAB por falta total de cobertura, o piloto do Legacy, ou outras circunstâncias, para que esta tragédia tão lamentável, não volte a se repetir. É verdade que todos acidentes ocoridos ao longo do tempo, serviram para que não voltassem a se repetir. Além dessas apurações, há que se reconhecer que a tecnologia empregada nas novas aeronaves, fizeram com que estatísticas confiáveis, apontem o avião como o meio de transporte mais seguro que existe.
Pena que em em países do 3º mundo, essa segurança já não é tão confiável. Só depois de ocorrer o maior acidente aéreo do País , é que veio à tona o risco que corremos quando voamos em algumas regiões do Brasil, sem a menor proteção ao vôo. O nosso espaço aéreo está como a nossa galáxia: cheio de buracos negros. Enquanto o governo corta verbas da nossa Força Aérea, para substituir seus caças obsoletos, e expandir a área de proteção ao vôo, prioriza a compra de um avião de última geração, para uso exclusivo da presidência
"Buracos negros"
Em seus depoimentos à Polícia Federal em Cuiabá, os pilotos do Legacy citam ter perdido o contato por rádio "poucos minutos" antes do choque, na freqüência 135,9 MHz. Foi essa, e outra, a 125,2 MHz, que o operador em Brasília tentou usar. Não conseguiu. Sinal de alerta: Aí entra um componente nada alentador para quem voa pela região Norte. As freqüências de rádio são de péssima qualidade entre Brasília e Manaus e, a partir de um marco conhecido como Teres (480 km ao norte da capital federal), há um verdadeiro blecaute que só passa quando radares e rádios de Manaus agem com mais eficácia. Essa área, conhecida como "buraco negro" pelos controladores de vôo, é exatamente em cima da região da serra do Cachimbo, onde ocorreu a colisão. Pilotos relatam que lá contam apenas com os equipamentos dos aviões.








Um dos nossos maiores ergulhos e assistir uma ou mais demonstrações da nossa "Esquadrilha
Recentemente publiquei no blog, o meu adeus ao Concorde, o único avião comercial supersônico que voou por quase três décadas. Em 2003 ele encerou seu ciclo. Muitos leitores se sensibilizaram como meu filho Roberto Jr, que enviou-me um e-mail mandando esta foto com estas informações: Nesta barcaça, no rio Hudson, em Nova York, repousa um Concorde da British Airways, que faz parte do acervo do museu:
Em 1977, não vi o Corinthians campeão, fazendo comentários pela Rádio Serra Negra, no 2º jogo da fase decisiva entre o alvi-negro e a Ponte Preta. No 1 º jogo disputado na 4ª feira, o Corinthians já havia vencido por 1 a 0. No domingo, com certeza, mesmo para os torcedores de outros clubes, o Corinthians estaria quebrando um incômodo jejum, que já havia 23 anos. Fiz parte do maior público que o Estádio do Morumbi, recebeu em definivo em sua gloriosa história. Faço essa afirmativa baseando-me na decisão do Contru - Departamento de Controle do Uso de Imóveis Paulistano, que limitou em 80 mil torcedores a ocupação máxima do estádio. Frustração para os são-paulinos que jamais poderão superar essa marca recorde, de 150 mil torcedores, alcançada pela torcida do arqui-rival Corinthians, que esperava ser campeão paulista num jogo de recorde de público, mas esqueceu que a Macaca tinha um grande time e virou o jogo: 2 a 1, adiando a decisão para 4ª quarta-feira, quando o Corinthians diante de um público menor, ao derrotar o rival alcançou o titulo.
"Senhoras e Senhores, telespectadores, boa noite. A PRF 3 TV Tupi, Emissora Associada de São Paulo, orgulhosamente apresenta, o primeiro programa de televisão da América Latina". Com esta frase, a atriz Iara Lins abriu a transmissão que inugurava a TV Tupi, às 22h, do dia19 de setembro de 1950. A improvisação marcou a solenidade, pois uma das câmeras não funcionou. Apesar da sugestão de adiar a estréia para o dia seguinte, o programa foi ao ar com uma hora de atraso, tendo Homero Silva como o primeiro apresentador da história da nossa televisão. Participaram da transmissão Mazzaroppi, em número cômico; Lolita Rodrigues cantando o "Hino da televisão"; Walter Forster, Lima Duarte e vários outros atores de teatro, jornalistas, autoridades e políticos. O primeiro rosto a aparecer num programa de TV, foi o de Homero Silva, que por força de profissão, foi meu diretor na Rádio Cultura de São Paulo, e nos tornamos grandes amigos. Quando me transferi para a TV Cultura, tive como colega e amigo Mário Fanucchi autor do primero símbolo da nossa TV o "Indio Curumim", destaque nesta matéria. 






