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terça-feira, novembro 27, 2012

A Saúde em primeiro lugar

TARJA PRETA                                                                                   Somos o 2º país do mundo que mais usa remédio para déficit de atenção. 
O consumo de cloridrato de metilfenidato(Ritalina/Concerta) tem crescido entre os brasileiros e o País já é o segundo no mundo que mais usa o medicamento, atrás apenas dos Estados Unidos. A substância é utilizada no tratamento de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), mas seu uso divide opiniões e os números elevados preocupam especialistas.“O consumo saltou de 71 mil caixas para 2 milhões de caixas de metilfenidato, um aumento de mais de 400%”, afirma a professora Marilene Proença, do Instituto de Psicologia da USP, e representante do Conselho Federal de Psicologia (CFP), referindo-se ao período: 2000 e 2009.
Com o objetivo de alertar sobre o número crescente de diagnósticos em crianças e adolescentes, o CFP lançou a campanha “Não à Medicalização da Vida”. De acordo com a psicóloga, muitos são identificados como portadores pelo fato de não estarem indo bem na escola, por não estarem conseguindo prestar atenção. “A esse tipo de comportamento tem se atribuído uma disfunção no organismo”, explica. 
Para o presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, Antônio Geraldo da Silva, a questão não é tão simples. “Transtorno de déficit de atenção não tem como ser tratado sem medicação. O que acontece é que pessoas que não são médicas estão fazendo afirmações sem ter conhecimento do assunto”, critica. De acordo com a Associação Brasileira de Déficit de Atenção (ABDA), o TDAH é um transtorno neurobiológico, com grande índice genético, que tem início na infância e pode persistir na vida adulta, comprometendo o funcionamento da pessoa em vários setores da vida e se caracteriza por alterações como hiperatividade, impulsividade e desatenção. 
OPINIÃO DOS LEITORES: 1-) Anônimo comenta sobre Avião Invisível (05/03/12): “Sugiro que o Brasil compre desses aviões. Temos que comprar  algo que realmente possa valer a pena e não barganhar com França, Inglaterra... Se é prá gastar que seja coisa boa!" REDAÇÃO: "Seu raciocínio é lógico e sensato. Não sei a sua idade, mas posso lhe afirmar com segurança, que na hora H, outros fatores serão levados em consideração: Intercâmbio comercial entre as nações envolvidas,  além de se procurar deixar as Forças Armadas sucateadas. Se o piloto morrer, o governo vai chorar. Vai?" Só interessa o Airbus presidencial. Sacou?”   

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