Na foto o F-GZP, da Air France, que caiu no mar quando realizava o vôo Rio/Paris, há cerca de quatro anos, matando todos os ocupantes, mesmo assim, você vai se surpreender com estas estatísticas:
Os
sobreviventes de acidentes aéreos são tidos como tão raros que são
tratados como participantes e testemunhas de uma espécie de milagre. Mas
será que o risco de morte em um acidente de um avião é tão alto
assim?
Em um primeiro momento, tudo indica que sim. Em quedas ou colisões -
sejam no ar com outro avião ou em terra com prédios, por exemplo - a
impressão que se tem é que dificilmente alguém sairá vivo. Porém, dados
estatísticos em diversas pesquisas apontam que a chance de sobrevivência
em um acidente aéreo é de, no mínimo, 90%.
Segundo Carlos Camacho, diretor do Sindicato Nacional dos Aeronautas,
"o lugar mais seguro para escapar de um acidente é o fundo da aeronave."
Um estudo realizado no Reino Unido diz que a probabilidade de um
acidente aéreo é de um a cada 67 mil voos, e que a chance de um acidente
com morte ocorrer é de um para cada 345 mil voos. Já estudo realizado
nos Estados Unidos, pelo Departamento Nacional de Segurança nos
Transportes, analisou todos os acidentes aéreos ocorridos entre 1983 e
2000 e descobriu que de 53.487 pessoas envolvidas em acidentes, 51.207
sobreviveram.
Neste mesmo estudo, calculou-se que, caso as pessoas, ao entrarem no
avião, observassem as normas de emergência e memorizassem a distância
que ficarão das saídas emergenciais, aproximadamente 600 pessoas a cada
1,5 mil vítimas mortais poderiam ter sobrevivido.
Empresas aéreas têm como base o dado de que 80% de todos os acidentes
de avião ocorrem durante 11 minutos do voo: os três primeiros e os oito
últimos.
A impressão de que a morte em um acidente é certa existe porque os
acidentes divulgados na mídia são os mais desastrosos, com mais mortes.
Cria-se a sensação de que a sobrevivência é impossível.
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