Como cientistas tentam prever erupções e evitar catástrofes
O GIGANTE NEGRO (foto), também virou cartão postal do vulcão (à esq.). O Vulcão Tungurahua, símbolos da cidade de Banõs, no Equador, se transformou num ponto turístico, e figura em vários guias turísticos.
Vários documentários, também foram produzidos, para mostrar o trabalho de cientistas que tentam prever quando um eles podem entrar em erupção. Hoje existem pelo menos seis vulcões sempre prontos para entrar em ação, entre eles este vizinho Sulamericano.
Há 40 anos vulcanologistas passam o dia inteiro no Instituto Geofísico do Equador fazendo medições sobre a atividadade do Tungurahua, também chamado de "Gigante Negro", na tentativa de evitar que a população em torno de 20 mil habitantes possa ser salva em caso de uma erupção. Sesde 1999 o vulcão está ativo. Recentemente, ele deu sinal de vida e ameaçou o povoado situado em sua base, como mostra o postal acima.Os cientistas avaliam os riscos e traçam planos de evacuação da cidade.
A população agradece. Mas para uma cidade que já sobreviveu às grandes erupções de 1773, 1886 e a dois anos de atividade ininterrupta de 1916 a 1918, mais do que na ciência, as pessoas confiam mesmo é na fé, na proteção da Virgem da Água Santa. Homens, mulheres e crianças respondem quando questionados se têm medo de uma erupção: "Não tenho não, a santa protege". Nós que já estivemos nas ruínas de Pompéia (Itália), desejamos que a ciência e a fé do seu povo não permitam que Tungurahua se transforme numa Pompéia Sulamericana.
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