O
truque dos fabricantes é embalar a super-cola a vácuo, mantendo a
substância adesiva longe do contato com o ar. Isso porque é a umidade da
atmosfera que faz a super-cola ficar bem grudenta. Vamos explicar como
isso acontece usando o exemplo da mais famosa super-cola, a Super Bonder.
Ela é composta por moléculas de cianoacrilato de etila, uma substância
colante que naturalmente adere a plásticos ou metais. Dentro da
embalagem, as moléculas de cianoacrilato ficam bem separadas entre si.
Por isso, elas não grudam no tubo. Mas quando a gente abre a embalagem,
tudo muda: a umidade age como um “gancho” que liga as moléculas de
cianoacrilato, transformando a cola na substância super-grudenta que a
gente conhece. Essa reação tem um nome: polimerização. “Isso fica mais
claro em super colas do tipo epóxi, como a Araldite. Nesse caso, a
substância colante vem em uma embalagem e a que promove a polimerização
em outra. Antes de usar a cola, a gente mistura as duas substâncias”,
diz um químico da USP. Se você errar o alvo e grudar os próprios dedos,
não se desespere: assim que a cola endurecer, use uma lixa de unha para
raspá-la. A água quente também ajuda a amolecer o adesivo.
A substância adesiva de super-colas é o cianoacrilato de etila. Na
embalagem, as moléculas de cianoacrilato não têm contato com o ar e
ficam longe umas das outras. Por isso, elas não grudam no tubo.
Quando o tubo é aberto, as moléculas de cianoacrilato encontram moléculas de água no ar. O vapor atua como um agente de ligação entre as moléculas de cianoacrilato, deixando-as juntas e fazendo-as aderir a quase todos os materiais.
Quando o tubo é aberto, as moléculas de cianoacrilato encontram moléculas de água no ar. O vapor atua como um agente de ligação entre as moléculas de cianoacrilato, deixando-as juntas e fazendo-as aderir a quase todos os materiais.
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