O MEIO do MUNDO passa pelo AMAPÁ
Um
relógio do sol e um gigante bloco de concreto, de 20 metros de altura e a
placa do marco zero- (fotos), simbolizam a divisão de hemisfério da Terra, formam
o monumento Marco Zero do Equador. A cerca de 5 quilômetros do centro, a linha
imaginária do Equador atravessa o único Estado brasileiro, e atrai muitos
visitantes a capital amapaense, com latitude de "00°02'18.84"N.
Logo na chegada ao monumento, ainda no estacionamento, é possível encontrar as
duas placas, indicando os lados dos hemisférios. Olhando de frente para o Marco
Zero, à esquerda fica o hemisfério Sul, enquanto à direita, o norte. Além das
placas, outro atrativo do local é o estádio de futebol, conhecido como Zerão,
que também está alinhado com a torre de concreto, exatamente na linha que corta
os dois lados do campo. Ou seja cada trave fica num hemisfério. O local, é um complexo turístico e conta com o
Sambódromo do Amapá, o terceiro maior do Brasil – No dia 23 de setembro, às
18h18, acontece o Equinócio de Primavera. O fenômeno acontece também no dia 21
de março, e celebra a chegada do Outono. Exatamente nestas duas datas, o dia e
a noite duram exatamente 12 horas cada. Isso acontece, pois a luz solar incide
igualmente para os dois hemisférios, quando cruza a linha do Equador. O
astrônomo, presente durante a cerimônia de chegada do Equinócio, explica que
em um dado momento no dia do fenômeno, não existe sombra. “A pessoa acaba
pisando nos seus próprios passos. Se eu colocar um tijolo no horário correto,
ele não vai apresentar nenhuma sombra; como se fosse meio-dia mesmo, mas
normalmente ainda vemos um resquício de sombra nesse horário, com o sol a
pino”. É comum o público se reunir para assistir ao fenômeno – e celebrar
a chegada da Primavera, na maior parte do território nacional -. Junto com a
queima de fogos, também acontece uma apresentação da dança típica da região.
A maior curiosidade, porém, é o giro da água, seja em uma pia ou numa descarga (no sentido
anti-horário no Hemisfério Norte e no sentido horário no Hemisfério Sul.) Isso
acontece por causa da Força de Coriolis, que mostra que um fluido em uma
superfície de rotação descreve aceleração perpendicular ao movimento da
superfície.
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