A 5.500 ANOS LUZ
(Telescópio no Chile mostra estrelas recém-nascidas)Combinação de dados do Telescópio do Observatório Europeu Austral (ESO), baseado no Chile, e do observatório orbital Chandra, na Nasa, mostra que os raios cósmicos gerados no interior da Via Láctea são acelerados pelos restos deixados pela explosão de estrelas. O trabalho que descreve a descoberta está publicado no serviço online Science Express, da revista Science.
Durante os voos do Programa Apollo, astronautas informaram ver estranhos lampejos de luz, mesmo com os olhos fechados. De lá para cá, cientistas determinaram que a causa eram raios cósmicos, partículas extremamente energéticas de fora do Sistema Solar que bombardeiam constantemente a atmosfera terrestre. Os chamados raios cósmicos galácticos, provenientes de fontes no interior da Via Láctea, são em sua maior parte prótons movendo-se perto da velocidade da luz. Esses prótons foram acelerados a energias que superam em muito, até mesmo, as que serão geradas no Grande Colisor de Hádrons (LHC) do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear. "Há tempos que se imaginava que os aceleradores que produzem esses raios cósmicos na Via Láctea são o invólucro em expansão de estrelas que explodiram, mas nossas observações são a prova final que confirma isso", disse a astrônoma Eveline Helder, da Universidade de Utrecht, na Holanda, em nota divulgada pelo ESO. A equipe de Eveline é a primeira a apresentar uma medição que resolve a dúvida de se as explosões de estrelas geram partículas aceleradas em quantidade suficiente para explicar o número de raios cósmicos que atingem a atmosfera terrestre. O estudo indica que a resposta é positiva, e mostra quanta energia é transferida, a partir da onda de choque gerada pela explosão, para as partículas que dão origem aos raios cósmicos. "Quando a estrela explode no que chamamos de supernova, parte da energia é usada na aceleração de algumas partículas a velocidades extremamente altas", disse ela. "Essa energia é usada na aceleração não está disponível para aquecer o gás, que portanto é mais frio do que o esperado". Os pesquisadores analisaram o remanescente de uma estrela que explodiu no ano 185, e que foi registrada por astrônomos chineses. O remanescente, chamado RCW 86, fica a 8.200 anos-luz.
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O Brasil é o quinto país do mundo com maior número de óbitos no trânsito, com 35,1 mil mortes, segundo pesquisa divulgada em junho pela Organização Mundial de Saúde (OMS), referente ao ano de 2007. O País só é superado pela Índia (105,7 mil), China (96,6 mil), Estados Unidos (42,6 mil) e Rússia (35,9 mil). A pesquisa apontou também que, no mundo, morrem cerca de 1,2 milhão de pessoas por ano em acidentes de trânsito, das quais 46% são pedestres, ciclistas ou motociclistas. “Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, o pedestre, maioria dos brasileiros, possui sempre a preferência nas ruas, algo que não é colocado em prática e fica como uma conquista à espera de fiscalização mais eficaz. Já a maioria dos motoristas brasileiros, protegidos por cintos e estruturas de aço, continua com comportamento inadequado e estabelece com o pedestre uma relação semelhante à briga entre uma criança e um adulto”, comenta Eduardo José Daros, presidente da Associação Brasileira de Pedestres. Esse clima de “guerra” se concretiza em números assustadores: cerca de 400 brigas e discussões no trânsito são registradas, em média, por dia, pela Polícia Militar, apenas na cidade de São Paulo. A maioria, porém, não envolve agressões físicas. Para tentar diminuir essa incidência, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) determinou que, a partir deste mês, os motoristas ou motociclistas que se envolverem em acidentes graves de trânsito terão a carteira nacional de habilitação (CNH) suspensa e serão obrigados a pagar R$ 183 e realizar, durante cerca de 6 meses, exames de reavaliação. Segundo Cyro Vidal, presidente da Comissão de Assuntos e Estudos sobre o Direito do Trânsito da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), de São Paulo, o maior problema é a falta de educação no trânsito. “Mesmo com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) exigindo que o ensino de trânsito seja aplicado em todos os níveis educacionais, a educação nas ruas permanece como algo utópico que só é aplicado no Ensino Fundamental. Por sua vez, a parte das multas que deveria ser investida justamente na educação, é utilizada para fins como o pagamento de décimos terceiros”, acrescenta.























