/* Excluido depois do Upgrade do Google em 25 de Outubro de 2009 Fim da exclusao */

sexta-feira, outubro 29, 2010

PETRA - JORDÂNIA
Atributos: Engenharia e ProteçãoPetra (do grego "petrus", pedra em árabe, é um importante enclave arqueológico na Jordânia, situado na bacia entre as montanhas que formam o flanco leste de Wadi Araba, o grande vale que vai do Mar Morto ao Golfo de Aqaba). Em 7 de Julho de 2007,ela foi escolhida uma das Novas sete maravilhas do mundo, ocupando o 2º lugar.
A região onde se encontra Petra foi ocupada por volta do ano 1200 a.C. pela tribo dos Edomitas, recebendo o nome de Edom. A região sofreu numerosas incursões por parte das tribos israelitas, mas permaneceu sob domínio edomita até à anexação pelo império persa. Importante rota comercial entre a Península Arábica e Damasco (Síria) durante o século VI a.C., Edom foi colonizada pelos Nabateus (uma das tribos árabes), o que forçou os Edomitas a mudarem-se para a Palestina.
A redescoberta de Petra
As ruínas de Petra foram objeto de curiosidade a partir da Idade Média, atraíndo visitantes como o sultão Baybars do Egito, no princípio do século XIII. O primeiro europeu a descobrir as ruínas de Petra foi Johann Ludwig Burckhardt (1812), tendo o primeiro estudo arqueológico científico sido empreendido por Ernst Brünnow e Alfred von Domaszewski, publicado na sua obra Die Provincia Arabia (1904).
Petra nos dias de hoje
A 6 de Dezembro de 1985, Petra foi reconhecida como Património da Humanidade pela UNESCO. Em 2004, o governo jordano estabeleceu um contrato com uma empresa inglesa para construir uma auto-estrada que levasse a Petra tanto estudiosos como turistas.
Fotos: (1)- O Palácio de Petra, esculpido totalmente em pedra em rocha calacária, é um templo no estilo belênico, e também chamado de "O Tesouro" COM 42m de altura. (2)- O colorido nas pedras é natural, (3)- Teatro, no estilo greco-romano, tinha capacidade para 4 mil pessoas.

terça-feira, outubro 26, 2010

O MAIOR MERGULHO DA HISTÓRIA

A maior profundidade do oceano! Até que ponto o homem conseguiu descer? Podemos observar nesta bela ilustração proporcional, a montanha mais alta do planeta com o maior buraco no fundo do mar: A fossa das Ilhas Marianas, na Micronésia, no Oceano Pacífico, com 11.500 metros de de profundidade, Assim, para ir do ponto mais alto ao mais profundo do planeta, seria preciso percorrer 20.348 metros. O Monte Everest, na Cordilheira do Himalaia, tem 8.848 metros de altura. Ele precisaria ser 2.652 metros mais alto para para ficar equivalente a fossa das Ilhas Marianas, uma espécie de vale submarino, cuja sua parte mais profunda, equivale a sete vezes o tamanho do Grand Canyon, nos Estados Unidos.
Hoje, além de conservarmos a parte principal da matéria anterior, vamos esclarecer essas duas dúvidas dos nossos prezados internautas:
"Explicações científicas sobre as Fossas das Ilhas Marianas: 1- Estão localizadas no Oceano Pacífico, na fronteira convergente entre as placas plactônicas do Pacífico e das Filipinas. Geológicamente, a fossa das Marianas é o resultado de uma zona de subducção, que signifíca área de convergência de placas tectônicas, onde uma das placas desliza para debaixo da outra. 2- A depressão Challenger é o ambiente mais extremo da Terra. A pressão da água é de inimagináveis 11 mil toneladas por m² ou 1.100 vezes a pressão atmosférica. Para se ter uma idéia do que isso representa, submarinos militares normalmente só conseguem descer no máximo a 300 metros, e o gás de cozinha (GLP) de um botijão doméstico está sob uma pressão de “apenas” 150 toneladas por m² ou 15 vezes a pressão atmosférica. 3- Alem disso, a região da fossa das Marianas é suscetível a terremotos submarinos, e a temperatura da água é de poucos graus acima de zero. Fendas lançam lavas vulcânicas e fontes hidro-termais lançam jatos de água que alcançam a temperatura de centenas de graus, sob escuridão total. 4- Somente uma máquina conseguiria levar um ser humano a depressão Challenger e trazê-lo com vida. Essa ousadia coube a Jacques Piccard, oceanográfico suiço, e Donald Walsh, tenente da Marinha americana, no dia 23 de janeiro de 1960, a bordo do submergível Trieste (foto). Essa histórica descida levou cerca de 5 horas e a volta pouco mais de 3 horas. 5- As características do Trieste: Ele possui uma esfera de aço de 13 toneladas, com 1.9 metro de diâmetro interno, 2.027 metros de diâmetro externo e 12.7 cm (5 polegadas) de espessura, com capacidade para 2 tripulantes. Foi usada a liga de aço mais resistente do mundo, a HY-100. A janela, de formato cônico, é feita de um acrílico especial mais resistente que o quartzo fundido, com diâmetro interno de 6 cm, externo de 40 cm e espessura de 15.24 cm (6 polegadas). A força total exercida sobre a esfera de aço a 11 mil metros de profundidade é de indescritíveis 140 mil toneladas, 40% a mais do que o peso de um porta-aviões classe Nimitz. Obrigado a todos que têm demonstado muito interesse por esta matéria. Em homenagem a Eles estamos reprisando esse assunto tão apaixonante.

segunda-feira, outubro 25, 2010

DINHEIRO SUJO
Estudo mostra que 90% das cédulas de dólar e 80% das de real traços de cocaína Cerca de 90% das células de dólar que circularam nos Estados Unidos em 2008 possuíam de 0,006 a 1,240 microgramas de cocaína. A quantidade é insuficiente para causar danos à saúde, mas preocupa por mostrar que as notas podem ter sido utilizadas como “aspirador da droga, manuseada por quem a possuía nos dedos ou entrado em contato com outras notas contaminadas”, de acordo com pesquisa da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos. O levantamento foi realizado com 234 notas de 1, 5, 10, 20 e 50 dólares e indicou aumento com relação a estudos anteriores. “Não sabemos com certeza porque houve esse aparente aumento, mas ele pode estar relacionado à crise econômica mundial, que fez com que mais pessoas estressadas recorressem à cocaína”, declarou o autor do estudo, Yuegang Zuo, à “BBC Brasil”. Bo Mathiasen, representante do Escritório das Nações Unidas para Drogas e Crime (Unodc) no Brasil, tem opinião semelhante: “Por um lado, a crise faz com que a disponibilidade de recursos fique menor. Por outro, o desemprego pode levar as pessoas a buscar uma fuga da realidade ou a procurar emprego na economia ilegal”, aponta. A pesquisa analisou ainda cédulas dos mesmos valores em outros quatro países, incluindo o Brasil, onde os traços foram encontrados em 8 das 10 cédulas analisadas. O Canadá tem média de 85%, mas China e Japão, têm, ambos, entre 12% e 20%. Outro estudo, referente a 2007 e divulgado pelo Unodc, em junho, localizou o Brasil como o décimo do mundo em apreeensão de cocaína, com mais de 17 toneladas, o que pode representar aumento no consumo ou esforço da polícia no combate ao narcotráfico. Na opinião de Mathiassen, houve aumento no consumo da droga no Brasil. “Enquanto na Europa Ocidental e na América do Norte o consumo vem caindo, indicação de que o investimento em prevenção dá retorno, na América do Sul, principalmente no Brasil, ele aumenta pelo fato da região ter crescido social e economicamente, o que pode ter provocado maior disponibilidade de recursos para compra de drogas”, finaliza. Em 2005, 890 mil brasileiros (cerca de 0,7% da população de 12 a 65 anos) eram usuários de cocaína.

domingo, outubro 24, 2010

RIO NEGRO ATINGE MAIOR VAZANTE EM 108 ANOS
Por um centímetro o rio Negro, em Manaus (AM), bateu neste domingo (na 1a. foto) o recorde de vazante (descida das águas) desde que a estação de monitoramento do Porto de Manaus foi fundada, em 1902. A menor marca anterior foi registrada em 1963, quando atingiu 13,64 m. A medição realizada marcou 13,63 m. Mais recentemente em 2005 ocorreu a maior seca no século atual, como pode ser visto neste barco da (foto), que aparece estar navegando mas na verdade está encalhado num mar de areia, como se fora um verdadeiro deserto.
Para o técnico de monitoramento Valderino Pereira da Silva, um novo recorde não é descartado até o fim do mês já que as águas do rio Negro continuam baixando. O nível do rio desceu seis centímetros entre ontem e hoje. Com a baixa das águas, o rio Negro revela alto grau de poluição. Acúmulo de lixo é visto nas margens do rio. A falta de água potável e o isolamento são os maiores problemas para as populações ribeirinhas. Lagos e igarapés, antes navegáveis, estão completamente secos. No Amazonas, 37 dos 62 municípios decretaram situação de emergência. Uma cidade decretou a calamidade pública. São 66 mil famílias afetadas pela vazante no Estado. A baixa inédita do rio Negro é consequência de uma estiagem extrema na região central da Amazônia. No oeste do Estado, o rio Solimões atingiu sua maior baixa no dia 11, marcando -86 cm, a mais baixa desde 1982, quando foi criada a estação de monitoramento do Serviço Geológico do Brasil.

sábado, outubro 23, 2010

---FS---"Arquivos de um Repórter"

AS NOITES PIROTÉCNICAS DE HONG KONG Com certeza Hong Kong é a cidade que mais causa orgulho à população chinesa. Muitas razões colaboram para isso: O seu crescimento vertiginoso, a beleza da cidade, transformada num grande pólo econômico asiático, e com toda certeza, a beleza ímpar da metrópole quando a noite chega, e uma incrível iluminação feérica, rasga os céus em todos os sentidos projetando as mais variadas cores. Esses momentos, não impressionam apenas os que a visitam, mas a sua própria população, que não se cansa de acompanhar esses momentos como se estivessem ocorrendo pela primeira vez . São milhares de prédios que exibem suas fachadas que vão sendo iluminadas de forma gradativa e articulada, graças a uma central computadorizada, que simultaneamente, acende centenas de potentes holofotes projetando suas luzes para o céu . Em resumo: O início das noites em Hong Kong, é um interminável espetáculo pirotécnico, o que torna quase impossível avistar-se uma só janela que não esteja sob o efeito de luz.Hong Kong de hoje vai alem do motivo que produziu esta matéria, como seus restaurantes, mega-shoppings, lojas de eletrônicos e mercados de rua do maior porto comercial do Oriente. Desembarcar em Hong Kong após percorrer a China continental pode ser um choque. Entre as suas características, destacamos 10 pontos fundamentais: (1) -- é a mais compacta entre as três principais cidades chinesas (1.100 quilômetros quadrados, contra 6.350 de Xangai e 16.810 de Pequim); (2) -- por ser uma ilha, tem lindas praias e montanhas dentro da área urbana; (3) -- a área urbana não é caótica, nem suja, nem feia; (4) -- a mão de direção é inglesa, à esquerda; (5) -- os motoristas dirigem bem e não buzinam a esmo; (6) -- o trânsito flui; (7) -- as pessoas não cospem na rua; (8) -- do taxista ao maître do restaurante sofisticado, todos falam inglês; (9) -- os funcionários dos postos de atendimento do Conselho de Turismo são eficientes e gentis; e (10) -- porque a isenção fiscal deixa os calçados, roupas, relógios, jóias, cosméticos, perfumes, computadores e eletroeletrônicos bem mais em conta do que na China Continental.

quinta-feira, outubro 21, 2010

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UM GRANDE SALTO
HÁ 350 ANOS SURGIA A CASA DAS GRANDES IDÉIAS
Isaac Newton e o telescópio com o qual ele revolucionou a cosmologia.
Os mistérios que desafiavam a ciência em meados do século XVII são hoje explicados nos livros escolares do ensino básico. Nessa altura ninguém sabia como funcionavam as estações do ano ou o que provocava as marés. A composição do ar, do qual os homens e animais dependem para viver, era desconhecida. Acreditava-se que os metais eram um produto de fluidos que corriam nas camadas subterrâneas do planeta e especulava-se sobre como se formavam os vulcões.
A explicação para esses e muitos outros fenómenos só começou a ser discutida a sério em Novembro de 1660, quando um grupo de doze cientistas se reuniu, num colégio de Londres, para assistir a uma palestra do arquitecto e astrónomo amador inglês Christopher Wren, o projectista da Catedral de St. Paul. Após a palestra, o grupo decidiu formar uma sociedade destinada a “promover a filosofia experimental”.
O BERÇO DA CIÊNCIA
Essa expressão algo enigmática, significa que o grupo de comprometia a investigar a natureza em todas as suas manifestações — o homem, os animais, as plantas, os minerais, o espaço, os elementos. Tudo aquilo, enfim, que desafiava a curiosidade humana. Assim nascia a Royal Society, a mais extraordinária instituição dedicada à exploração cientifica já criada no mundo. Neste mês, para comemorar os 350 anos da fundação, a sociedade promove uma série de exposições e palestras em diversos pontos de Londres. No início deste ano, chegou às livrarias de Inglaterra a obra Seeing Further (“Vendo mais Longe”), que conta a trajectória da Royal Society e a História da Ciência, através de 22 artigos assinados por eminentes académicos e escritores de divulgação cientifica. Mais do que uma simples efeméride do calendário, o que se celebra, no aniversário da Royal Society, é a própria criação da ciência moderna. A investigação cientifica, como hoje se conhece, nasceu nos seus sumptuosos salões.
A instituição sistematizou as pesquisas, baseando-as em observação, hipótese, dedução e experimentação. Introduziu a publicação regular de artigos científicos, os chamados papers (ensaios académicos), nos quais os investigadores explicam os seus estudos e mostram como chegaram às conclusões que eles encerram. Foi também na Royal Society que se estabeleceu a prática da revisão por pares (peer review, em inglês), através da qual os cientistas analisam o trabalho dos colegas. Uma técnica útil para o avanço do conhecimento que ainda hoje é usada.
A mais antiga do planeta
A Royal Society nasceu em 1660, sendo a Academia de Ciências pioneira em todo o mundo. A grande novidade da sociedade foi a vontade em conhecer a resposta para os enigmas da Ciência, através somente da experiência científica e não com base na verdade vigente. Os 350 anos da criação da sociedade estão a ser comemorados por intermédio de palestras e exposições em vários países. Na imagem à esquerda podemos ver a sua sede actual, em Londres.

quarta-feira, outubro 20, 2010

Teoria propõe uma nova visão do centro da TerraHá anos que os cientistas sabem que os continentes vagam pela superfície da Terra como icebergs no oceano. Mas o que acontece profundamente abaixo de nossos pés? Uma nova teoria propõe cemitérios de continentes e um ciclo de vida similar ao clima. O pesquisador Maruyama Shigenori, do Japão, é um colecionador apaixonado que já reuniu cerca de 160.000 minerais. Ele também é um dos principais geofísicos do mundo. Seus artigos acadêmicos estão entre os mais citados no campo, e seus trabalhos são encontrados em muitas bibliotecas.
Ainda assim, apesar de seu amplo reconhecimento, este pesquisador japonês com mais de 50 anos, provoca controvérsias continuamente no mundo acadêmico, com suas hipóteses ousadas. Atualmente, ele está agitando as coisas com uma nova teoria fascinante sobre o ciclo de vida na crosta terrestre. Maruyama está basicamente levando as idéias de Alfred Wegener ao próximo nível. Wegener era um explorador e meteorologista alemão que em 1912, disse acreditar que os continentes vagavam pela superfície da Terra. Hoje, toda criança aprende na escola que os continentes são placas enormes à deriva no manto quente da Terra, como icebergs no oceano. Essa hipótese, entretanto, ainda não conta com uma fundação lógica e convincente. Ninguém foi capaz de explicar a mecânica de fato por trás do movimento e a quebra das placas continentais. O interior da Terra continua mergulhado em mistério. Como a perfuração profunda pára depois de 12 km, os outros 6.300 km até o centro da Terra continuam inacessíveis. Os pesquisadores acabam fazendo o papel de viajantes de poltrona, que contam uma viagem de Nova York à Patagônia, mas de fato só conhecem o caminho até Nova Jersey. Ainda assim, Maruyama está convencido que compreende o que acontece abaixo de nossos pés: "A deriva continental que observamos na superfície da Terra tem sua contraparte no manto terrestre", explica o professor, gesticulando com os braços para demonstrar o destino dos continentes."Placas velhas e frias são empurradas para o manto da Terra nas margens continentais", explica. "Neste ponto, elas adquirem grande quantidade de ferro. Você pode imaginar algo similar à condensação da água." Pesadas pelo ferro, as placas afundam cada vez mais na rocha quente e derretida, até que atingem o sepulcro do manto da Terra. Ali, a uma profundidade de 2.900 km, elas finalmente param sua decida e acomodam-se em "cemitérios de placas". Este é presumivelmente o limite externo do centro da Terra, onde a temperatura é de 4.000 graus Celsius. O geofísico então pinta um retrato tridimensional do planeta Terra em que, além dos continentes vagando na superfície, há espaço para uma "tectônica anti-placa" na base do manto terrestre. Uma "anti-crosta" profunda abaixo reflete em certo grau eventos na superfície, com "lagos" e "montanhas" e "rios" de rocha viscosa derretida. Eventualmente, o fluxo ascendente de rocha derretida atinge a crosta cristalizada e corta-a como uma solda. Os vulcões se formam como o Tungurahua (foto) localizado em Baños, Equador, que expele gás e rochas. Para Maruyama a lava quente vermelha vem diretamente de um cemitério de placa velha a 2.900 km abaixo da superfície, onde os restos de um antigo continente que se quebrou há 750 milhões de anos volta a superfície. Sua teoria postula a incrível história de retorno da rocha antiga das profundezas.
Enquanto conecta os pontos entre a astronomia e as ciências da vida, surge uma imagem ampla que engloba planetas inteiros, que agora parecem super-organismos vivos. Ele acredita que a expansão do estudo das ciências da vida até o centro de nosso mundo e as profundezas do espaço ajudará a encontrar parentes distantes de nossa própria Terra, planetas que poderão também sustentar a vida.

terça-feira, outubro 19, 2010

CASA PRÓPRIA PARA O SEM TETO DO PANTANAL
Da Amazônia ao Centro-Oeste, a arara-do-pantanal já voou vários estados
Enquanto a ararinha-azul sofre porque é apreciada como bicho de estimação, a majestosa arara-do-pantanal, a Anadorhynchus hyacinthinus, tonou-se vulnerável por ter paladar muito exigente. Maior de todas as araras, ela só come dois tipos de castanha, a acuri e a bocaiúva. Para piorar, depende dos manduvis -- árvore de madeira macia, fácil de escavar com o bico -- para abrir os ocos onde costuma por os ovos. Acontece que as aves agora estão tendo que disputar tanto as frutas quanto os troncos moles, não com outros animais mas com a fúria das queimadas.
A saída dizem os biólogos, e improvisar. Uma medida que deu certo foi a construção de ninhos artificiais. Depois de experimentar vários, de materiais com fibra de vidro e galões de plástico, perceberam qe as aves preferiram caixotes de madeira. Em três anos ja instalaram no município de Miranda, Mato Grosso do Sul, 135 caixas a uma altura média de 20 metros. Mas o importante é que deu certo. O resultado foi excelente. "Em apenas dois anos foram registrados um aumento de 285% nos nascimentos", afirma a bióloga Neiva Guedes.
o nascimento de sete filhotes; mais recentemente eles chegaram a 27, mesmo tendo tendo as araras ocupado apenas 10% das casa pré-fabricadas. O resto ficou com espertos tucanos, gaviões e corujas , que logo o invadiram. Em compensação, os sem teto-acabaram liberando os manduvis para as araras. Isso, efetivamente, contribuiu para elevar o número de filhotes.

segunda-feira, outubro 18, 2010

A PRIMEIRA VIAGEM TURÍSTICA AO ESPAÇO
A nave-mãe White Knight Two (WK2), decolando, no último domingo carrega a SpaceShipTwo (SS2), que se separou da nave mãe a 13,7 mil metros de altura para realizar o seu primeiro voo solo. (foto abaixo).
A nave espacial SpaceShipTwo (SS2) já havia realizado em março deste ano, o seu primeiro vôo de testes acoplada sob a asa da nave-mãe White Knight Two (WK2), (foto), já se preparando para um voo solo com o objetivo de ser o marco da popularização do turismo espacial, tal como foi proposto pelo magnata britânico Richard Branson, dono da Companhia Virgin Galatic
Este é primeiro voo de ambas as naves (acopladas) e foi realizado na base aérea do deserto de Mojave, 130 km a noroeste de Los Angeles.
O PRIMEIRO VOO SOLOA SS2 durante passeio sobre o deserto de Monjave (EUA)
O veículo de turismo espacial teve sucesso, no último domingo, no seu primeiro voo de teste não conectado à nave-mãe. O experimento aconteceu na Califórnia, nos Estados Unidos. No primeiro voo de teste em março deste ano, sob a asa da nave-mãe White Knight Two. Dessa vez, a nave VSS (Virgin Space Ship Enterprise) se separou da nave-mãe a 13,7 mil metros de altura. A bordo da espaçonave estavam o piloto Pete Siebold e o copiloto Mike Alsbury. Os dois objetivos principais do voo eram se separar da nave-mãe e, para os dois pilotos, assumir o comando da nave e pousá-la em uma base aérea do deserto de Mojave, 130 km de Los Angeles.
Branson, dono da Virgin, diz que a nave estará em condições de oferecer os primeiros voos no espaço em 18 meses. Ele informou que os futuros passageiros do veículo já pagaram R$ 335 mil (US$ 200 mil) pelo passeio.
A Virgin Galactic, deseja ser a primeira empresa comercial de turismo espacial, já investiu R$ 75 milhões (US$ 45 milhões) de 330 clientes que reservaram vagas na nave de seis lugares.

quinta-feira, outubro 14, 2010

Um pouco da grandeza do PRÉ-SAL
O pré-sal é uma grande reserva de petróleo existente abaixo da camada de sal entre os estados de São Paulo, Espírito Santo e Rio de Janeiro. O reservatório se estende por uma faixa de 800 km que vai do litoral de Santa Catarina ao Espírito Santo. A profundidade dessa jazida é de 7.000 a 8.000 metros, abaixo do leito do mar, depois de uma camada de sal. A maior parte das reservas petrolíferas “pre-sal” ou “subsal” atualmente conhecidas no mundo estão em áreas marítimas profundas e ultra-profundas. Tudo teve origem a milhões de anos quando a África e a América do Sul formavam um único continente, a Pangea, a mais de 200 milhões de anos.
Vários campos e poços de petróleo já foram descobertos no pré-sal, entre eles, o de Tupi, o principal. Há também o Guará, Bem-Te-VI, Carioca, Júpiter e Iara, entre outros. Apenas a descoberta dos três primeiro campos do pré-sal, o Tupi e o Iara já dobraram as reservas brasileiras, que eram de 14 bilhões e agora são de 33 bilhões de barris.
Existem reservas possíveis e prováveis de 50 a 100 bilhões de barris. A expectativa é que o Brasil passe a ser um grande exportador de petróleo, ficando entre os 10 maiores do mundo.
O governo anuncia a criação de uma nova estatal, a PETROSAL e mudanças na lei que regula a exploração e distribuição do petróleo no Brasil. Os estados de São Paulo, Espírito Santo e Rio de Janeiro querem ficar com a maior parte dos Royalties, que é pago aos estados produtores de petróleo. A proposta do governo, é distribuir com os
outros estados e movimentos sociais.
Este gráfico mostra em detalhes as várias camadas, até se alcançar o Pré-Sal, entre 5 e 6 mil metros de profundidade. Uma Tarefa que exige grandes investimentos e muito trabalho.

terça-feira, outubro 12, 2010

prêmio Nobel

Dissidente chinês recebe Prêmio Nobel da Paz; Pequim reage e nega acesso
O dissidente chinês Liu Xiaobo, 54 (foto) foi agraciado na última sexta-feira com o Prêmio Nobel da Paz devido à sua atuação em defesa dos direitos humanos. O anúncio gerou pronta e dura reação da China, que qualificou a decisão de uma "blasfêmia". "Liu Xiaobo é um criminoso sentenciado pela Justiça chinesa por violar as leis da China", disse a Chancelaria em Comunicado. "A decisão é completamente contrária ao próprio espírito do prêmio e é uma blasfêmia ao Nobel da Paz."
CRÍTICA
Não só o governo chinês foi contrário a premiação, mas muitos ativistas políticos chinêses criticaram a decisão do comitê do Nobel, afirmando que outros dissidentes mereciam o prêmio mais do que ele.
Para Wei Jingsheng, que passou cerca de 20 anos na prisão pela atuação pró-democracia no país, afirma que Liu é um moderado que quer colaborar com o governo chinês e por várias vezes já fez críticas a outros opositores que propõem mudanças mais profundas do que as defendidas pelo Nobel da Paz. "Na opinião de muitos que estiveram no massacre da Paz Celestial, houve muitos que tiveram uma participação muito mais clara do que Liu. Embora, até hoje, seu nome e destino continuam ignorados o grande herói da resistência foi este jovem da (foto abaixo) ao se colocar a frente-a-frente de quatro blindados.

Nosso mundo já se acostumou a lembrar alguns heróis, os responsáveis por conquistas diretas e também por manter acesa dentro de nós a chama da fé. Mas só alguns marcaram politicamente e socialmente bem mais do que uma geração com seus atos e palavras.
Há 20 anos, porém, nascia a história de um herói anônimo. Um homem desarmado que munido apenas de sua fé foi capaz de intimidar um soldado treinado para causar dor e morte. Ao se postar a frente do blindado na Praça da Paz Celestial, aquele chinês mostrou ao mundo a força de sua coragem. Ele não agrediu, não jogou pedras no tanque, apenas ficou diante dele, recusou se curvar diante da tirania da ditadura comunista. Deu uma lição que não pode ser esquecida. Dizem algumas fontes locais que o militar, piloto do tanque, teria sido fuzilado naquela noite. Já o nosso herói continua anônimo, alguns dizem que morreu também, outros que está exilado. Eu prefiro acreditar que ele ainda está lá, como um eterno símbolo revolucionário que inflama os espíritos de seu povo.
Finalmente o dissidente chinês Liu Xiaobo - laureado com o Nobel da Paz 2010 na última semana, tomou conhecimento do premio, no domingo quando sua mulher foi autorizada a fazer-lhe o comunicado. Liu num gesto generoso e de reconhecimento, dedicou seu prêmio às vítimas da praça de Tiananmen, segundo a ONG Human Rights in China.

quarta-feira, outubro 06, 2010

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SÃO PAULO TEM DIA E HORA PARA PARAR
Uma rede de TV fez reportagem recentemente e concluiu que, se medidas urgentes não forem tomadas, a cidade de São Paulo irá parar, literalmente anote: Dia 14 de novembro de 2012 (uma quinta-feira), véspera de feriado, com um congestionamento de 500 km. O cálculo foi feito a partir do número de veículos novos que entram em circulaçãodiariamente em São Paulo -- cerca de 800, segundo informações do Detran.
Essa é uma ameaça que está se tornando comum na maioria das cidades brasileiras. Como Belo Horizonte, por exemplo, onde existe um veículos para cada 2,4 habitantes, médisa semelhante à São Paulo (2,06 habitantes por carro) e maior que a do Rio de Janeiro, que mesmo sendo a segunda cidade do país e com uma população duas vezes maior do que a de Belo Horizonte, possui um carro para cada 3,5 habitantes.
O êxito da indústria automobilística brasileira tem como efeito colateral um problema negligenciado por sucessivos governos, que ignoram que o trânsito não pode ser encarado apenas como questão de infraestrutura viária. É um assunto de interesse econômico, ambiental e de saúde pública, que a feta diretamente a qualidade de vida das pessoas.
Ambientalmente, as emissões de monóxido de carbono e ozônio, ampliada pelo excesso de carros e congestionamentos, têm comprometido a qualidade do ar das cidades brasileiras> Em termos de saúde pública, além das doenças respiratórias decorrentes da poluição, pode-se acrescentar problemas físicos e psicológicos, de artrites a estresse, de fadiga a irrratibilidade, por conta dos engarrafamentos. É um autênco choque na qualidade de vida dos cidadãos, que desperdiçam em média quatro horas diárias com deslocamento. Os congestionamentos reduzem a qualidade de vida e a SAÚDE FICA SEM SAÍDA.

terça-feira, outubro 05, 2010

GUERRA DA CORÉIA ESTÁ FAZENDO 60 ANOS EM MEIO A TENSÕES
As Coreias do Sul e do Norte estão completando 60 anos da guerra que já fez cerca de três milhões de vítimas segundo estimativas e que, oficialmente, ainda não acabou. O conflito de três anos começou com a invasão norte-coreana e terminou com um armistício, não com um tratado de paz, fazendo com que as Coreias continuem tecnicamente em guerra há seis décadas. Durante uma cerimônia solene em Seul, na Coreia do Sul, o presidente Lee Myung-bak pediu hoje que o Norte interrompa as "provocações militares" e se desculpe por ter afundado um navio de guerra sul-coreano há alguns meses. Pyongyang nega o envolvimento no naufrágio no qual 46 pessoas morreram e acusa Seul de se juntar a uma campanha dos Estados Unidos de difamação para elevar as tensões. Além disso, advertiu que represálias do Sul podem levar a uma nova guerra. A Coreia do Norte afirma que o conflito entre 1950 e 1953 foi disparado por provocações do Sul e de seu aliado, os Estados Unidos, que ainda mantém 25.500 militares ao sul da fronteira. Centenas de veteranos sul-coreanos e de outros países que participaram da guerra se juntaram a famílias, diplomatas e convidados para a cerimônia em Seul.
Cobrança:
O governo de Barack Obama ridicularizou a Coreia do Norte por afirmar que os Estados Unidos devem US$ 65 trilhões ao país por causa dos prejuízos com a guerra da Coreia. Segundo Pyongyang, o valor inclui US$ 26,1 trilhões devidos por "atrocidades" de guerra, afirmando que o conflito resultou em mais de 5 milhões de norte-coreanos mortos, feridos, sequestrados ou desaparecidos. Um funcionário do Departamento de Estado disse há dias que o país comunista é um "caso perdido" em razão do fracasso de suas políticas e chamou o pedido de compensação de "absurdo". Ao lembrar o 60º aniversário do início do conflito, o porta-voz do Departamento de Estado, P.J. Crowley, disse que a Coreia do Norte não tem ninguém para culpar a não ser a si mesma por seu isolamento e disse que Pyongyang deveria cumprir os acordos e desistir de suas armas nucleares, além de parar de ameaçar seus vizinhos. A Coreia do Norte afirma que o custo monetário de seu sofrimento por causa do conflito chega a US$ 65 trilhões, cinco vezes a dívida dos Estados Unidos. Os Estados Unidos também advertiram a Coreia do Norte a conter as "ações que agravaram as tensões", em meio a temores de que Pyongyang esteja se preparando para uma nova rodada de testes de mísseis. Com informações da Dow Jones.

segunda-feira, outubro 04, 2010

De acordo com a Cofederação Nacional dos Transportes (CNT), cerca de 25% dos acidentes nas estradas deserais envolvem caminhões. Já pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) constatou que 60% das colisões e atropelamentos no estado são causados por embriaguez. No entanto, essa situação está longe de se se resolver. Um estudo de revista "Saúde Pública", que ouviu motoristas de caminhão em postos de Minas Gerail e São Paulo, concluiu que 66% utilizam anfetaminas durante os trajetos e 91% ingerem álcool.
Por essa razão, um deputado estadual desenvolveu o projeto de de lei 1.074/09. que já foi aprovado, segundo o qual, os postos de combustíveis e restaurantes localizados às margens das rodovias estaduais paulistas são obrigados afixar em suas dependências e em locais visíveis, cartazes alertando os motoristas de caminhões sobre os riscos de dirigitrem sob efeito de alcool , drogas e medicamentos. Pois bem, a exemplo do Código Nacional de Trânsito e recentemente a aplicação do uso do bafômetro, também funciona por alguns dias. Hoje, ninguem se lembra dessas medidas. A falta de policiamento, o jeitinho brasileiro, embora as estatísticas oficiais procurem maquiar os resultados, o que se tem verificado é que o abuso está voltando a cada dia e as leis vão caindo no esquecimento e cada vez infelizmente a situção das nossas vias públicas vão piorarando, porque num país em que o público aposta se determinada lei pega ou não o que se pode esperar? A verdade é que essa irresponsabilidade se tranforma cada vez mais num grave problema de saúde pública.

sexta-feira, outubro 01, 2010

NATUREZA IMPLACÁVEL ...
Atafona (RJ): Onde mar avança e destrói ruas e construções
1- A praia do balneário de Atafona em 1961 (à esquerda) e em 2007 (à direita), quando o mar já havia avançado sobre boa parte da faixa costeira (fotos: Departamento Nacional de Obras e Saneamento e Gilberto Ribeiro). 2- A erosão causada pelo mar destruiu casas, prédios e ruas na praia. 3- Os sedimentos acumulados às margens do rio Paraíba do Sul devido à construção de barragens são levados pelo vento e formam dunas que invadem a cidade de Atafona e a alta concentração de sal das águas matou a vegetação local (foto: Projeto Atafona).
O balneário de Atafona, em São João da Barra, no norte fluminense, tem assistido, nos últimos anos, ao triste espetáculo da erosão causada pelo mar, que avança cada vez mais sobre a cidade. As ondas destroem casas, prédios e ruas e despertam o temor e a curiosidade de turistas e da população local. Esse melancólico cenário é o mote do documentário ficcional Atafona, por quê?, realizado por alunos do curso de Mídia da Universidade Federal Fluminense (UFF), em parceria com alunos de Geografia da UFF e de Engenharia Cartográfica da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). A idéia do filme surgiu como uma forma de alertar as pessoas sobre a situação difícil em que se encontram os habitantes da praia de Atafona, que são obrigados a deixar seus lares para trás. O documentário tem 18 minutos de duração e é dirigido pelo professor Miguel Freire, do Departamento de Estudos Culturais e Mídia da UFF, e produzido pelo cartógrafo Gilberto Pessanha Ribeiro, dos departamentos de Análise Geoambiental da UFF e de Engenharia Cartográfica da Uerj.
Atafona, por quê? mostra as diferentes visões sobre as causas do avanço do mar na região. Para isso, usa as personagens Atenah, que representa o discurso científico; e Métis, que traz o relato melancólico dos moradores; além das indagações da pequena Atafona. Filmado em novembro de 2006, o curta-metragem contou com a participação de atrizes locais. Segundo Ribeiro, que estuda o avanço do mar em Atafona desde 2004, a causa mais provável do fenômeno é a combinação de fatores naturais, como o vento, as ondas e o movimento das marés. A força dos ventos amplia a capacidade destrutiva das ondas sobre a praia e faz com que o mar avance cada vez mais rápido. Além disso, a ação humana é um agravante. “A construção de barragens no rio Paraíba do Sul diminuiu a quantidade de sedimentos e água que chegam à praia”, explica. “Dessa forma diminui-se a faixa de areia e aumenta-se a intensidade da erosão.” Os sedimentos acumulados nas margens do rio acabam sendo levados pelo vento e formam dunas que invadem a cidade, Até 2006, o avanço das águas era de 3 metros por ano, mas, a partir de 2007, a situação se agravou e o mar tem progredido a uma velocidade de 5,7 metros por ano. “Ao todo, o avanço chega a 480 metros em algumas regiões”. "Esse fenômeno é cíclico e pode continuar pelos próximos 100 anos”, alerta Ribeiro. Por outro lado, o fenômeno estimulou o turismo na região, que atualmente recebe cerca de 200 mil turistas e veranistas por ano. Atafona, por quê? mostra, de maneira brilhante, como arte e ciência podem caminhar juntas. O filme usa imagens insólitas, como praias repletas de ruínas e destroços e dunas de areia que engolem casas, e traça um relato poético do fenômeno natural. Dessa forma, consegue chamar a atenção da sociedade para um problema negligenciado pelas autoridades locais.
>>>(à dir.): Revist@-@R e fhotolink
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