


Para o técnico de monitoramento Valderino Pereira da Silva, um novo recorde não é descartado até o fim do mês já que as águas do rio Negro continuam baixando. O nível do rio desceu seis centímetros entre ontem e hoje. Com a baixa das águas, o rio Negro revela alto grau de poluição. Acúmulo de lixo é visto nas margens do rio. A falta de água potável e o isolamento são os maiores problemas para as populações ribeirinhas. Lagos e igarapés, antes navegáveis, estão completamente secos. No Amazonas, 37 dos 62 municípios decretaram situação de emergência. Uma cidade decretou a calamidade pública. São 66 mil famílias afetadas pela vazante no Estado. A baixa inédita do rio Negro é consequência de uma estiagem extrema na região central da Amazônia. No oeste do Estado, o rio Solimões atingiu sua maior baixa no dia 11, marcando -86 cm, a mais baixa desde 1982, quando foi criada a estação de monitoramento do Serviço Geológico do Brasil.
Que fiquem registrado as datas, só assim poderemos saber quem é tributário de quem nessa planície, se o Amazonas o Negro ou o Rio Madeira no qual estão construindo uma hidrelétrica.
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