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quinta-feira, outubro 21, 2010

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UM GRANDE SALTO
HÁ 350 ANOS SURGIA A CASA DAS GRANDES IDÉIAS
Isaac Newton e o telescópio com o qual ele revolucionou a cosmologia.
Os mistérios que desafiavam a ciência em meados do século XVII são hoje explicados nos livros escolares do ensino básico. Nessa altura ninguém sabia como funcionavam as estações do ano ou o que provocava as marés. A composição do ar, do qual os homens e animais dependem para viver, era desconhecida. Acreditava-se que os metais eram um produto de fluidos que corriam nas camadas subterrâneas do planeta e especulava-se sobre como se formavam os vulcões.
A explicação para esses e muitos outros fenómenos só começou a ser discutida a sério em Novembro de 1660, quando um grupo de doze cientistas se reuniu, num colégio de Londres, para assistir a uma palestra do arquitecto e astrónomo amador inglês Christopher Wren, o projectista da Catedral de St. Paul. Após a palestra, o grupo decidiu formar uma sociedade destinada a “promover a filosofia experimental”.
O BERÇO DA CIÊNCIA
Essa expressão algo enigmática, significa que o grupo de comprometia a investigar a natureza em todas as suas manifestações — o homem, os animais, as plantas, os minerais, o espaço, os elementos. Tudo aquilo, enfim, que desafiava a curiosidade humana. Assim nascia a Royal Society, a mais extraordinária instituição dedicada à exploração cientifica já criada no mundo. Neste mês, para comemorar os 350 anos da fundação, a sociedade promove uma série de exposições e palestras em diversos pontos de Londres. No início deste ano, chegou às livrarias de Inglaterra a obra Seeing Further (“Vendo mais Longe”), que conta a trajectória da Royal Society e a História da Ciência, através de 22 artigos assinados por eminentes académicos e escritores de divulgação cientifica. Mais do que uma simples efeméride do calendário, o que se celebra, no aniversário da Royal Society, é a própria criação da ciência moderna. A investigação cientifica, como hoje se conhece, nasceu nos seus sumptuosos salões.
A instituição sistematizou as pesquisas, baseando-as em observação, hipótese, dedução e experimentação. Introduziu a publicação regular de artigos científicos, os chamados papers (ensaios académicos), nos quais os investigadores explicam os seus estudos e mostram como chegaram às conclusões que eles encerram. Foi também na Royal Society que se estabeleceu a prática da revisão por pares (peer review, em inglês), através da qual os cientistas analisam o trabalho dos colegas. Uma técnica útil para o avanço do conhecimento que ainda hoje é usada.
A mais antiga do planeta
A Royal Society nasceu em 1660, sendo a Academia de Ciências pioneira em todo o mundo. A grande novidade da sociedade foi a vontade em conhecer a resposta para os enigmas da Ciência, através somente da experiência científica e não com base na verdade vigente. Os 350 anos da criação da sociedade estão a ser comemorados por intermédio de palestras e exposições em vários países. Na imagem à esquerda podemos ver a sua sede actual, em Londres.

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