CASA PRÓPRIA PARA O SEM TETO DO PANTANAL
Da Amazônia ao Centro-Oeste, a arara-do-pantanal já voou vários estados
Enquanto a ararinha-azul sofre porque é apreciada como bicho de estimação, a majestosa arara-do-pantanal, a Anadorhynchus hyacinthinus, tonou-se vulnerável por ter paladar muito exigente. Maior de todas as araras, ela só come dois tipos de castanha, a acuri e a bocaiúva. Para piorar, depende dos manduvis -- árvore de madeira macia, fácil de escavar com o bico -- para abrir os ocos onde costuma por os ovos. Acontece que as aves agora estão tendo que disputar tanto as frutas quanto os troncos moles, não com outros animais mas com a fúria das queimadas.
A saída dizem os biólogos, e improvisar. Uma medida que deu certo foi a construção de ninhos artificiais. Depois de experimentar vários, de materiais com fibra de vidro e galões de plástico, perceberam qe as aves preferiram caixotes de madeira. Em três anos ja instalaram no município de Miranda, Mato Grosso do Sul, 135 caixas a uma altura média de 20 metros. Mas o importante é que deu certo. O resultado foi excelente. "Em apenas dois anos foram registrados um aumento de 285% nos nascimentos", afirma a bióloga Neiva Guedes.
o nascimento de sete filhotes; mais recentemente eles chegaram a 27, mesmo tendo tendo as araras ocupado apenas 10% das casa pré-fabricadas. O resto ficou com espertos tucanos, gaviões e corujas , que logo o invadiram. Em compensação, os sem teto-acabaram liberando os manduvis para as araras. Isso, efetivamente, contribuiu para elevar o número de filhotes.
o nascimento de sete filhotes; mais recentemente eles chegaram a 27, mesmo tendo tendo as araras ocupado apenas 10% das casa pré-fabricadas. O resto ficou com espertos tucanos, gaviões e corujas , que logo o invadiram. Em compensação, os sem teto-acabaram liberando os manduvis para as araras. Isso, efetivamente, contribuiu para elevar o número de filhotes.
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