/* Excluido depois do Upgrade do Google em 25 de Outubro de 2009 Fim da exclusao */

terça-feira, junho 29, 2010

"TODAS AS COPAS" - (7a. Copa: Chile-1962)

BRASIL cruza os Andes para ser bicampeão















Fotos: (1)- Avião da Panair, cruza os Andes conduzindo nossa delegação rumo ao bi; (2)- O Estádio Nacional de Santiago; (3) A seleção brasileira bicampeã e (4) O Capitão Mauro Ramos de Oliveira imortaliza gesto ao erguer a taça Jules Rimet; (5) Após 45 anos estive pisando o gramado do Estádio Nacional para reviver a conquista do nosso bi
Fase que antecedeu à realização da Copa: Depois de 12 anos, a Copa do Mundo voltou a ser realizada em teritório sulamericano, mas a escolha do Chile como sede gerou polêmica. Além da alegação de que o país não tinha a infra-estrutura necessária para sediar o torneio, mas o grande agravante ficou por conta de um devastador terremoto que atingiu a nação chilena dois ans antes do inicio da Copa, no dia 21 de maio de 1960, e ainda para completar as vésperas da sétima edição da Copa, o mundo assistia ao auge da Guerra Fria. Mesmo assim, 56 seleções decidiram participar das Eliminatórias, um recorde até então. Apesar de tantos pontos negativos, a Federação Internacional de Futebol Associados (Fifa) suportou a pressão e garantiu a realização da competição em solo chileno.
A campanha do Brasil: Pela primeira vez na história, o Brasil chegou a uma Copa do Mundo rotulado como favorito. Isto porque a Seleção Brasileira havia mantido a base do escrete campeão mundial quatro anos antes. Fora do campo, o País vivia uma conturbada crise política, pré-ditadura militar.
Na estréia, a Seleção passou fácil pelo México, 2x0, gols de Zagallo e Pelé. Mas no confronto contra a Tchecoslováquia, que terminou empatado em 0x0, o Brasil viu seu principal jogador deixar o gramado, aos 28 minutos do primeiro tempo, com uma lesão muscular. Pelé não voltaria a atuar naquele Mundial. Amarildo, então jogador do Botafogo, entrou no time e se saiu muito bem.
Mas coube ao “Anjo de Pernas Tortas” assumir a “coroa do Rei”. E com que maestria Garrincha comandou o escrete canarinho. Após a conquista do bi, o Mané foi escolhido pela comissão organizadora do torneio como o melhor jogador daquele Mundial.
Na primeira partida sem Pelé (primeira fase da Copa), o Brasil passou apertado pela Espanha, 2x1, resultado que garantiu a classificação brasileira. Neste jogo, além da arbitragem ter prejudicado a Espanha, Garrincha armou as duas jogadas para os gols de Amarildo. O Mané voltaria a aparecer decisivamente nas quartas-de-final, na vitória sobre a Inglaterra, por 3x1, ao fazer dois gols. O outro foi de Vavá.
A dupla Garrincha e Vavá estava afiada e voltaria a aparecer nas semifinais. Na vitória sobre o Chile, 4x2, cada um deles marcou dois gols, classificando o Brasil para sua terceira decisão de Mundial - já havia disputado em 50 e 58.
O último obstáculo brasileiro antes do bicampeonato era a Tchecoslováquia, considerada uma “zebra” do torneio. Os tchecos até assustaram, quando abriram o placar nos primeiros minutos do jogo, mas com gols de Amarildo, Zito e Vavá, o Brasil venceu de virada, por 3x1, e comemorou o bicampeonato.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

/* Atualizacao do Google Analytics em 25 de Outubro 2009 */