/* Excluido depois do Upgrade do Google em 25 de Outubro de 2009 Fim da exclusao */

quinta-feira, junho 17, 2010

Curiosidades do Futebol (O homem que calou o Brasil)

 O HOMEM QUE EMUDECEU O BRASIL NA COPA DE 50
Alcides Edgardo Ghiggia 81 anos, é o único sobrevivente da equipe titular, autor do gol que tirou do Brasil a Copa do Mundo de 50 em pleno Maracanã, leiloou recentemente, em Montevidéu, o troféu "Golden Foot", que recebeu como "lenda do futebol mundial de todos os tempos".A Copa de 1950, disputada no Brasil, foi a primeira após-guerra. O Brasil tinha tudo para conquista-la. Uma equipe, que apesar do bairrismo, tinha jogadores de muita qualidade, e contava ainda com outro fator que o critério daquele mundial le facultava: Jogar a final podendo até empatar, direito que ele adquiriu em campo pelo maior número de pontos alcançados, num quadrangular nas semi-finais. Ninguem sequer admitia contar com essa vantagem para sermos campeões. Mesmo assim, o placar no primeiro tempo não foi movimentado, mas os 200 mil torcedores que estavam ao Maracanã, não se abalaram. Achavam que o melhor havia ficado para o 2º tempo, tanto que o ponteiro Friaça, abriu a contagem aos 3 minutos. Ai não dava mais para pensar em outro resultado que não fosse a vitória brasileira. Aos 21 minutos o Uruguai alcançou o empate. Mas a torcida não se abalou, estava confiante, afinal mesmo esse empate ainda nos era favorável. Na verdade não havia um só brasilleiro que admitisse que aquela Copa não seria do Brasil. Mas ai quiseram os Deuses do futebol, que a história tivesse um desfecho inesperado, como num filme de suspense. E aos 34 minutos, 11 do final, Ghiggia, esse senhor, hoje com 81 anos, entra como uma flexa pela direita, passa pelos seus marcadores Danilo e Bigode e chuta no lugar menos provável. Entre o o pé esquerdo do goleiro Barbosa e a trave, e marca o gol da vitória ( mostrado aqui em dois ângulos), e faz o Brasil inteiro parar, principalmente, os 200 mil torcedores que estavam no Maracanã!Veja a confusão que este gol causou às 200 mil pessoas que estavam ao Maracanã. A festa já estava preparada para a tarde daquele domingo (16 de julho de 1950), inclusive, Jules Rimet, presidente da FIFA, ficou desorientado. Afinal o Brasil havia reaizado até aquela decisão, uma excelente campanha: havia ganho do México: 4 a 0, da Iugoslávia: 2 a 0, da Suécia: 7 a 1 e da Espanha: 6 a 1, além de um empate com a Suíça. Bastaria um simples empate para ser campeão. Jules Rimet, na Tribuna de Honra, já ensaiava um pequeno discurso em português para quando entregasse a taça ao capitão Augusto do Brasil. Só que, aos 21, o Uruguai empatava. Rimet, então, desceu ao campo para entregar a taça. Quando chegou, viu um estádio calado. Havíamos tomado o gol da virada e não éramos mais campeões do mundo. O gramado ficou vazio, nem mesmo os componentes da Banda lá permaneceram para as cerimonias de praxe. Diante dessa situação, Jules Rimet atônito não sabia o que fazer. Então, descobriu o capitão Obdulio Varela e lhe entregou o troféu, sem nenhum discurso. O escrete brasileiro, de exaltado, passava a ser condenado para sempre pela opinião pública.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

/* Atualizacao do Google Analytics em 25 de Outubro 2009 */