Fotos: (1) O festivo Estádio Monumental de Nuñes, nos momentos que precederam a grande decisão; (2) O Obelisco, cartão postal da capital portenha, bem no centro da avenida 9 de Julho, a mais larga do mundo; (3) O gol que deu a Argentina o seu primeiro título mundial ao derrotar a poderosa Holanda na prorogação, e (4) A festa dos argentinos em pleno gramado, ostentando o troféu FIFA.
Depois de disputar a final em 1930, a Argentina teve que esperar quatro anos para ganhar a Copa do Mundo FIFA, o que finalmente aconteceu em 1978, quando jogou em casa. Na final, o apoio dado ao time contribuiu para derrotar a Holanda, que não pode contar com Cruyff, que se negou a viajar para a Argentina devido à situação política.
A Argentina foi derrotada pela Itália na primeira fase de grupos, mas se recuperou e chegou à final após dar uma lavada de 6 a 0 no Peru.
Os argentinos não precisavam do elemento extra-campo para ganhar seu primeiro titulo mundial, pois sempre contaram com a grande qualidade do seu futebol e excelentes craques ao longo de sua história, como em 78, que conseguiram reunir jogadore de qualidade como, Daniel Passarella, Osvaldo Ardiles e Mario Kempes, o artilheiro com 6 gols. Na final, derrotaram os holandeses por 3 a 1 na prorrogação.
Raras vezes o vice-campeão de uma Copa do Mundo, gerou tantas polêmicas, que foram surgindo ao longo da décima primeira edição do campeonato, sediado na Argentina. Na verdade, o futebol em si ficou em segundo plano, pois as autoridades debateram se o torneio seria ou não boicotado em protesto ao regime totalitário do General Videla e de suas violações aos direitos humanos. Finalmente, apesar de uma grande campanha contra, todas as nações futebolísticas do mundo viajaram para a Argentina. Todas exceto aquelas que não se classificaram, como a Inglaterra (pela segunda vez consecutiva), a Iugoslávia e a União Soviética. Outros países com menos tradição no esporte, como o Irã e a Tunísia, estrearam, e a França voltou à competição depois de doze anos de ausência.
A COPA QUE A ARGENTINA GANHOU NOS BASTIDORES. A (des)organização do Mundial ficou ao encargo dos militares que chegaram a irrigar o gramado com água do mar antes da partida final. Devido ao atraso nas obras e a situação política que vivia o país, João Havelange, presidente da FIFA queria mudar a sede do mundial, mas voltou atrás na decisão. Anos mais tarde, com a saída dos militares do poder, denúncias foram feitas envolvendo a FIFA e o governo argentino. Mas o caso mais notório do mundial de 78 envolvia o goleiro Quiroga, da seleção peruana: o jogador foi acusado de favorecer a Argentina nas semifinais da Copa. A seleção argentina precisava ganhar de mais de 4 gols de diferença para superar o saldo de gols do Brasil e passar às finais da competição. A Argentina fez seis gols e eliminou o Brasil que acabou em 3º lugar invicto, sendo considerado o campeão moral. O jogo Argentina e Peru foi marcado para depois do jogo Brasil e Polônia o que é inconcebível numa competição do porte de uma Copa do Mundo, já que um jogo interferia no resultado do outro.
Na final, os Argentinos venceram, na prorrogação e com gols de Kempes e Bertoni. A Holanda perdeu de maneira duvidos com já acontecido na Alemanha a sua segunda chance consecutiva de ganhar mundial com amplos méritos. As principais classificações: Campeã: Argentina, (com uma derrota); 2a. colocada a Holanda; 3º Brasil (sem nenhuma derrota) e 4º: Itália.
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