BRASIL DÁ VEXAME: FRANÇA É CAMPEÃ
(1) Palácio e jardins de Versalhes, nas proximidades de Paris; (2) João Havellange ex-presidente da FIFA assim se expressou ao ver o Estádio de Saint Denis: "É o mais bonito do Mundo!; (3) Contrastes: Franceses comemoram, Ronaldinho chora. De quem foi a culpa? Até hoje ninguem quiz assumir o fracasso. Só uma coisa é certa, Ronaldinho foi a única vítima até na hora de chorar; (4) Este foi o terceiro gol da França, contra o confuso Brasil: 3 x 0, placar final.
(1) Palácio e jardins de Versalhes, nas proximidades de Paris; (2) João Havellange ex-presidente da FIFA assim se expressou ao ver o Estádio de Saint Denis: "É o mais bonito do Mundo!; (3) Contrastes: Franceses comemoram, Ronaldinho chora. De quem foi a culpa? Até hoje ninguem quiz assumir o fracasso. Só uma coisa é certa, Ronaldinho foi a única vítima até na hora de chorar; (4) Este foi o terceiro gol da França, contra o confuso Brasil: 3 x 0, placar final.
Mesmo com o status de favorito, o Brasil sofreu sua pior derrota em Copas em plena decisão do Mundial de 1998, para a França, por 3x0, e deixou escapar seu pentacampeonato. Mais do que o título, os brasileiros perderam o rumo, em uma enxurrada de “histórias mal contadas”. A última envolveu o atacante Ronaldo. Segundo a versão oficial, ele sofreu uma convulsão horas antes da final, foi examinado em uma clínica parisiense e acabou liberado para entrar em campo. Sabe-se que alguns atletas tentaram demover o técnico Zagallo da idéia de escalar o craque, o que não aconteceu. Ronaldo tinha mesmo condições para jogar? Perguntas como essa até hoje seguem sem resposta.
As “versões oficiais” da comissão técnica brasileira começaram a ser questionada antes mesmo de a bola rolar no Mundial de 1998. Há menos de dez dias da estréia, o atacante Romário, principal estrela do tetracampeonato, foi cortado do grupo, devido a uma lesão muscular na panturrilha direita. O departamento médico da Seleção, que antes havia considerado a lesão leve, disse não haver tempo hábil para recuperar o baixinho.
Aos “prantos”, Romário voltou para o Brasil, onde 15 dias depois atuava pelo Flamengo, inclusive marcando um golaço. A recuperação do atacante colocou o principal médico da Seleção, Lídio Toledo, em contradição – já que havia garantido que o baixinho passaria um longo período afastado dos gramados.
Ainda na fase de preparação, os primeiros indícios de um grupo “rachado”, mesmo que a comissão técnica brasileira tentasse passar uma outra imagem. E não demorou para que os problemas eclodissem. O sempre polêmico Edmundo acusou publicamente o meia Leonardo e o atacante Bebeto de boicota-lo. Era o sinal que faltava para o elenco ficar dividido.
Assim, o Brasil estreou naquela Copa, com uma vitória apertada sobre a Escócia, 2x1. Os gols brasileiros foram marcados por César Sampaio e Thomas Boyd (contra). Ainda na primeira fase, a Seleção venceu Marrocos, por 3x0 (Ronaldo, Rivaldo e Bebeto), e perdeu para a Noruega, por 2x1 (Bebeto). Classificado às oitavas-de-final, passou pelo Chile com facilidade, 4x1, com gols de César Sampaio (2) e Ronaldo (2).
O caminho brasileiro começou a ficar complicado a partir das quartas-de-final, quando sofreu para eliminar a Dinamarca, por 3x2, gols de Bebeto e Rivaldo (2). Nas semifinais, o Brasil garantiu seu passaporte rumo à decisão apenas nos pênaltis. Após o empate com a Holanda, em 1x1, gol de Ronaldo, a Seleção contou com o goleiro Taffarel, herói dos penâltis na conquista do tetra, para vencer por 4x2 e garantir sua segunda final de Mundial consecutiva.
Naquela decisão, que começou a ser contada com o “Mistério Ronaldo”, a França gastou a bola e impôs ao Brasil a pior derrota de sua história em Copas, 3x0, com dois gols do craque Zidane e outro de Pettit. A Seleção Brasileira fez uma partida apática, sem inspiração, por isso a derrota foi justa. No Stade de France lotado, com 75 mil torcedores, os franceses puderam, enfim, comemorar seu primeiro título mundial.
As “versões oficiais” da comissão técnica brasileira começaram a ser questionada antes mesmo de a bola rolar no Mundial de 1998. Há menos de dez dias da estréia, o atacante Romário, principal estrela do tetracampeonato, foi cortado do grupo, devido a uma lesão muscular na panturrilha direita. O departamento médico da Seleção, que antes havia considerado a lesão leve, disse não haver tempo hábil para recuperar o baixinho.
Aos “prantos”, Romário voltou para o Brasil, onde 15 dias depois atuava pelo Flamengo, inclusive marcando um golaço. A recuperação do atacante colocou o principal médico da Seleção, Lídio Toledo, em contradição – já que havia garantido que o baixinho passaria um longo período afastado dos gramados.
Ainda na fase de preparação, os primeiros indícios de um grupo “rachado”, mesmo que a comissão técnica brasileira tentasse passar uma outra imagem. E não demorou para que os problemas eclodissem. O sempre polêmico Edmundo acusou publicamente o meia Leonardo e o atacante Bebeto de boicota-lo. Era o sinal que faltava para o elenco ficar dividido.
Assim, o Brasil estreou naquela Copa, com uma vitória apertada sobre a Escócia, 2x1. Os gols brasileiros foram marcados por César Sampaio e Thomas Boyd (contra). Ainda na primeira fase, a Seleção venceu Marrocos, por 3x0 (Ronaldo, Rivaldo e Bebeto), e perdeu para a Noruega, por 2x1 (Bebeto). Classificado às oitavas-de-final, passou pelo Chile com facilidade, 4x1, com gols de César Sampaio (2) e Ronaldo (2).
O caminho brasileiro começou a ficar complicado a partir das quartas-de-final, quando sofreu para eliminar a Dinamarca, por 3x2, gols de Bebeto e Rivaldo (2). Nas semifinais, o Brasil garantiu seu passaporte rumo à decisão apenas nos pênaltis. Após o empate com a Holanda, em 1x1, gol de Ronaldo, a Seleção contou com o goleiro Taffarel, herói dos penâltis na conquista do tetra, para vencer por 4x2 e garantir sua segunda final de Mundial consecutiva.
Naquela decisão, que começou a ser contada com o “Mistério Ronaldo”, a França gastou a bola e impôs ao Brasil a pior derrota de sua história em Copas, 3x0, com dois gols do craque Zidane e outro de Pettit. A Seleção Brasileira fez uma partida apática, sem inspiração, por isso a derrota foi justa. No Stade de France lotado, com 75 mil torcedores, os franceses puderam, enfim, comemorar seu primeiro título mundial.
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