/* Excluido depois do Upgrade do Google em 25 de Outubro de 2009 Fim da exclusao */

segunda-feira, julho 05, 2010

"TODAS AS COPAS" (13a. Copa: México-1986)

ARGENTINA CONQUISTA O BICAMPEONATO







Fotos: (1) - A cidade do México à noite. (2)- Estádo Azteca engalanado para a grande final: Argentina 3 x 2 Alemanha; (3) e (4)- Maradona o herói dessa Copa, comemorando o titulo que ele havia selado neste decisivo, 3° gol.









Se havia uma seleção que merecia conquistar o título mundial em 1986, esta era a Argentina, que em campo tinha Maradona, então com 25 anos. Sua importância era tanta, que dos 14 gols marcados pelos argentinos no torneio, o meia participou diretamente de dez (fez cinco e deu assistência para outros cinco). O prêmio de craque da Copa, dado a ele pela Fifa, foi a reverência máxima ao mito que nascia.
Em seu grupo não tão difícil, a Argentina conseguiu passar ilesa pela primeira fase, com duas vitórias (3x1 na Coréia do Sul e 2x0 na Bulgária) e um empate (1x1 com a Itália). Nas oitavas e quartas-de-final, duas “pedreiras”. Primeiro precisou passar pelo Uruguai, com “magro” 1x0, depois pela Inglaterra, 2x1. Neste jogo, um dos mais incríveis da história dos Mundiais, Maradona usou a “mão de Deus” para abrir o placar - pelo menos foi assim que ele explicou o gol feito com a mão, não anulado pelo árbitro Ali Bannaceu, da Tunísia. Depois ampliou o marcador em uma jogada antológica, na qual deixou seis jogadores ingleses pra trás.
Antes de chegar à final, os argentinos ainda tiveram que passar pela Bélgica, 2x0, com gols de Maradona. Pela frente na decisão, o pragmatismo da Alemanha. A vitória por 3x2 coroou uma campanha impecável da Argentina, bicampeã mundial. Na decisão, o árbitro foi o brasileiro Romualdo Arppi Filho.
E pensar que o Mundial que consagraria Maradona esteve ameaçado, por duas vezes, de não acontecer. Primeiro, quando a Colômbia, que havia sido escolhida para sediar o torneio, disse não ter estrutura e segurança adequadas para receber a competição. Depois, quando um terremoto destruiu parte do México, às vésperas da Copa, matando mais de 20 mil pessoas.
Para o Brasil, desta vez o México não deixou boas recordações, assim como aconteceu em 1970, quando os brasileiros sagraram-se tricampeões mundiais. Com problemas fora de campo, a Seleção não engrenou.
Na primeira fase, mesmo com um futebol abaixo da crítica, o Brasil conquistou três vitórias (1x0 na Espanha, 1x0 na Argélia e 3x0 na Irlanda do Norte). Depois passou com facilidade pela Polônia (3x0), nas oitavas-de-final.
Mas a eliminação viria em seguida, nas quartas-de-final. O Brasil perdeu nos pênaltis para a França, por 4x3. No tempo normal, empate em 1x1. Porém, os brasileiros lamentam terem desperdiçado um pênalti, através de Zico, nos minutos finais da partida. A Seleção terminou o torneio na quinta colocação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

/* Atualizacao do Google Analytics em 25 de Outubro 2009 */