CIDADES INUNDADAS PELO PROGRESSO - Muitas cidades históricas como Igaratá e pontos turísticos como Sete Quedas, hoje estão submersos em nome do progresso. Com a explosão demográfica , cresce a necessidade por água para o consumo, a construção de novas hidrelétricas e de outros serviços essenciais. Esse crescimento porém, exige medidas drásticas que acabam inundando histórias e recordações que só permanecem imersas em nossas lembranças.
A cidade de Igaratá,
surgiu da fé de um povo que construiu e se reuniu ao redor da Capela de Nossa Senhora do
Patrocínio, no século XIX. O Município desenvolveu-se durante
o ciclo do café. A construção
da Via Dutra, fez com que Igaratá perdesse o
rumo do desenvolvimento, mas não
sua inabalável fé, aliada
à coragem dos seus habitantes que não sucumbiram diante de um grande desafio: a inundação da velha cidade para a construção
da Represa do Jaguari, na década
de 60. Esta foto foi tudo o que sobrou da velha cidade da grande São Paulo, que nos foi cedida por Robinson de Oliveira Raimundo. Localizada entre as rodovias D.Pedro I e Dutra, na década de 60, teve inicio a construção da represa para produzir energia para as necessidades de
desenvolvimento do Vale do Paraíba. Por sua condição de cidade ribeirinha do
Rio Jaguari, decidiu-se por inundá-la.
Com esforços da população e das autoridades municipais, em 1.968 surgiu a esperança de se reconstruir a cidade em outro local. Em 24 de Abril de 1.969 chegaram as primeiras máquinas para a construção da Nova Igaratá, marcando o início da segunda fase da história do Município. Em 5 de Dezembro de 1.969, debaixo de pesadas chuvas, a população foi obrigada a deixar a cidade velha, trasladando-se para a nova, ainda em construção. Na época ainda não havia abastecimento de água, que foi suprida por caminhões da Prefeitura e da Cesp. E o centro da nova cidade virou um canteiro de obras.
Com esforços da população e das autoridades municipais, em 1.968 surgiu a esperança de se reconstruir a cidade em outro local. Em 24 de Abril de 1.969 chegaram as primeiras máquinas para a construção da Nova Igaratá, marcando o início da segunda fase da história do Município. Em 5 de Dezembro de 1.969, debaixo de pesadas chuvas, a população foi obrigada a deixar a cidade velha, trasladando-se para a nova, ainda em construção. Na época ainda não havia abastecimento de água, que foi suprida por caminhões da Prefeitura e da Cesp. E o centro da nova cidade virou um canteiro de obras.
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