PARAGUAI QUER MAIS VANTAGENS COM ITAIPU
Assunção tentará outra vez vender excedente de
energia a outros países a preço de mercado
BRASÍLIA - Um dos
principais interesses em comum entre O Brasil e o Paraguai, é binacional Usina Hidrelétrica de
Itaipu. Desde algum tempo, Assunção está determinado em obter mais vantagens com a maior usina hidrelétrica do mundo e não desiste de do seu plano de obter mais vantagens de vender o seu excedente a outros países a preço mais atuais, para isso deseja mudar o acordo feito há 40 anos.tentar . não foi citada ontem na conversa entre os presidentes do Brasil e do
Paraguai. O Brasil pode esperar "um plano concreto" paraguaio para
tentar renegociar a possibilidade de vender sua parte na energia produzida para
outros países. Deve incluir, também, questionamentos sobre a dívida paraguaia
com o Brasil para a construção da usina. Um ministro próximo ao presidente Horácio Cartes
disse ao Estado que o presidente sabe que esse não é o momento para tratar do
assunto. No entanto, o Paraguai pretende ter "um plano pronto, claro, para
apresentar ao Brasil em algum momento". Nesse plano, deve entrar a
exigência paraguaia de vender sua parte na energia a outros países em valores
de mercado.
Hoje,
o tratado exige que o sócio que não consuma sua parte venda o excedente para o
outro - no caso, o Brasil paga US$ 240 milhões por 90% da energia que o
Paraguai não consome. A outra questão é a dívida paraguaia para construção da
usina. Em 1973, quando foi firmado o tratado, o Brasil bancou a dívida, que o
Paraguai pagaria com seus royalties pela energia produzida até 2023. Um
relatório do economista americano Jeffrey Sachs, contesta, e afirma diz que
a dívida já estaria paga. Um dia depois da
posse de Cartes, o novo presidente paraguaio da usina, James Spalding, já dava
a entender que o país tinha planos de pressionar o Brasil a rediscutir esses
pontos. "Tudo está sobre a mesa", disse ele. No mesmo dia, em sua
primeira entrevista, Cartes afirmava que "faria tudo o que fosse benéfico
ao Paraguai". Quando este Brasília, Cartes evitou o assunto.
Mas deu sinais do que pode vir: "O Paraguai quer sentar-se à mesa de
negociações porque acredita que tem atrativos naturais que Deus e a natureza
deram ao seu País. Num momento em que o Paraguai tem um crédito que ontem não
tinha, o Paraguai quer dizer ao Brasil que deseja negociar. E só queremos
quando as coisas são úteis para nós: o ganha-ganha.
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