SAUDITAS ESTÃO PERDENDO A HEGEMONIA
Com o petróleo de xisto americano e as novas reservas mundiais, os sauditas estão perdendo a hegemonia energética.
Posto de extração de petróleo de xisto em Troy, no Estado norte-americano da Pensilvânia.Com o petróleo de xisto americano e as novas reservas mundiais, os sauditas estão perdendo a hegemonia energética.
Descobertas nos anos 1930, as reservas de petróleo na Península Arábica passaram a ser cobiçadas a partir da II Guerra. Nos anos 70 parecia que a economia mundial pendia para os (EUA) com o ouro negro que o Oriente Médio o privilegiava com suas exportações Na crise de 1973, os maiores produtores mancomunados no cartel da Opep, passaram a controlar os preços e a boicotar clientes. A falta de gasolina nos postos, atingiu inclusive o Brasil, sendo que toda população americana tinha se tornado refém de xeques milionários e de óculos escuros. A alta velocidade com que os Estados Unidos ampliaram sua produção de
petróleo de xisto, houve uma mudança na geopolítica. As consequências econômicas já foram notadas por príncipes árabes assustados, mas as consequências vão ficando mais preocupantes, à medida que o destino do Oriente Médio será muito menos vital para os Estados Unidos. Em 2015 a produção americana vai ultrapassar a da Arábia e a da Rússia. Hoje os americanos já falam até em exportar petróleo graças ao gás de xisto. Até o nosso País já sofre as consequências com uma redução de 60% nas exportações para os Estados Unidos.
Em 2013, pela primeira vez, a Petrobras vendeu mais para a China do que para os EUA, que durante anos foram seus maiores compradores.
Em 2008, os EUA ampliaram em 50% a sua produção, graças à tecnologia que permite a retirada de petróleo de rochas de xisto. A previsão do governo é que aumento semelhante se repetirá em 2014, o
que elevaria a produção americana a 8,5 milhões de barris diários. Com expansão adicional de 800 mil barris esperada para 2015, o volume
chegaria a 9,3 milhões barris/dia, próximo ao recorde de 9,6
milhões alcançado em 1970.
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