MULHERES DA SELVA
VIDA REAL - Imagens do livro mostram mulheres simples e ativas, que jogam futebol num campo alagado, dão duro na construção civil, pescam e limpam peixe para as refeições e vão ao trabalho em canoas, acompanhadas.dos.filhos. Desde pequeno o fotojornalista Pedro Martinelli, 59 anos, gosta de "estar no mato". Paulistano, aprendeu com o pai a se deslumbrar com a natureza. Em 2.003, ele lançou "Mulheres da Amazônia, livro com 260 fotos que retratam o cotidiano das fortes, independentes e vaidosas habitantes da selva. O olhar de Martinelli buscou nesse trabalho a simplicidade do dia-a-dia das caboclas que trabalham na construção civil, cuidam dos filhos e costuram as próprias roupas (Nada de grifes).Como já havia mostrado na sua obra anterior, "Amazônia, o povo das águas",
Martinelli considera as pessoas o essencial da imagem - a região é
cenário, não protagonista - "O livro não tem clichês exóticos", faz
questão de salientar. A ligação de Martinelli com a Amazônia começou em
1970, quando o jornal o Globo o destacou para retratar um dos primeiros
contatos dos brancos com os índios-gigantes, os panarás, no início da construção
da Rodovia Cuiabá-Santarém. "Fui para ficar dois meses e voltei três
anos depois. Peguei malária dez vezes nesse tempo, mas senti com se
estivesse retomando minha essência pé no chão define.
Como já havia mostrado na sua obra anterior, "Amazônia, o povo das águas", Martinelli considera as pessoas o essencial da imagem - a região é cenário, não protagonista - "O livro não tem clichês exóticos", faz questão de salientar. A ligação de Martinelli com a Amazônia começou em 1970, quando o jornal o Globo o destacou para retratar um dos primeiros contatos dos brancos com os índios-gigantes, os panarás, no início da construção da Rodovia Cuiabá-Santarém. "Fui para ficar dois meses e voltei três anos depois. Peguei malária dez vezes nesse tempo, mas senti com se estivesse retomando minha essência pé no chão" define.De lá para cá, Martinelli vem acompanhando as mudanças de costumes das pessoas da selva, sobretudo em razão da chegada da televisão e das placas de captação solar. O fotógrafo percorreu vários Estados no próprio barco e enfrentou dificuldades para produzir o livro. Chegou a perder 200 rolos de filme de uma vez, devido à alta humildade da região. Mas persistiu."Este é meu projeto de vida."
Livro de mostra a realidade da vida das moradoras da Amazônia, sem apelar para o exotismo
Como já havia mostrado na sua obra anterior, "Amazônia, o povo das águas", Martinelli considera as pessoas o essencial da imagem - a região é cenário, não protagonista - "O livro não tem clichês exóticos", faz questão de salientar. A ligação de Martinelli com a Amazônia começou em 1970, quando o jornal o Globo o destacou para retratar um dos primeiros contatos dos brancos com os índios-gigantes, os panarás, no início da construção da Rodovia Cuiabá-Santarém. "Fui para ficar dois meses e voltei três anos depois. Peguei malária dez vezes nesse tempo, mas senti com se estivesse retomando minha essência pé no chão" define.De lá para cá, Martinelli vem acompanhando as mudanças de costumes das pessoas da selva, sobretudo em razão da chegada da televisão e das placas de captação solar. O fotógrafo percorreu vários Estados no próprio barco e enfrentou dificuldades para produzir o livro. Chegou a perder 200 rolos de filme de uma vez, devido à alta humildade da região. Mas persistiu."Este é meu projeto de vida."
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