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terça-feira, maio 12, 2015

"EFEITOS DA IRRACIONALIDADE"

 TURBULÊNCIA = A INSEGURANÇA


Se o mundo não levar a sério e as coisas não mudarem, ainda neste século os níveis de CO2, farão os aviões enfrentarem de 40% a 170 mais turbulência durante voos intercontinentais nas próximas décadas. A conclusão é de um estudo da Universidade East Anglia (Reino Unido), que levou em conta os níveis de CO2 esperados para este século caso a humanidade mantenha o ritmo atual de emissões. A turbulência vai piorar porque o CO2 aquece a atmosfera, e isso agita as correntes de ar em grandes altitudes, gerando zonas de instabilidade. A região mais afetada será o Atlântico Norte, entre os EUA e a Europa (exatamente as rotas  de maior tráfego aéreo).
A turbulência é o escoamento de um fluido em que as partículas se misturam de forma não linear, isto é, de forma caótica com turbulência e redemoinhos, em oposição ao fluxo laminar. Nestes casos não se aplica a Lei de Poiseuille. Este tipo de fluxo é ruidoso. No âmbito da hidráulica é definido como um fluxo no regime turbulento.
Um escoamento é dito turbulento nas ondas mais altas quando o transporte de momento por convecção é importante e as distribuições de pressão, densidade, velocidade (etc.) apresentam uma componente aleatória de grande variabilidade (no espaço e/ou no tempo).
O problema da turbulência é um dos fenômenos ainda por serem resolvidos na física moderna, sendo que falta uma boa teoria que dê coerência e previsibilidade a uma série de descrições estatísticas e fenomenológicas.
O parâmetro mais utilizado para a verificação da existência deste regime é o número de Reynolds. Usualmente, caso o valor deste seja superior a 2500, o regime é considerado turbulento. Contudo, este limite pode variar dependendo das situações e dos autores.
Basicamente, a turbulência acontece quando existe uma mudança brusca na temperatura, na velocidade ou na pressão do ar. Mudanças na pressão acontecem o tempo todo, mas quando são previsíveis, o piloto pode fazer ajustes na aeronave para se adaptar a elas – como mudar a potência das turbinas ou a posição dos flaps. Quando a mudança é de uma hora para outra ou quando acontecem muitas variações seguidas, não há como adaptar a aeronave e a pressão faz com que ela balance. Para entender porque isso acontece, é preciso levar em consideração que o avião se mantém no ar graças à força de sustentação, criada pela passagem de ar pelas pelas suas asas.

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