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segunda-feira, abril 28, 2014

"O PETÓLEO DE XISTO" (Direto dos EUA) (2)

Um assunto, que ao chegar no último sábado aqui nos EUA, têm sido alvo das mídias e da opinião pública, é a carta de "liberdade", desta grande nação do norte com a descoberta do petróleo do xisto, libertando-se dos árabes que no auge do ouro negro, ditaram  as regras do jogo e criaram a Opep, que incluiu todos os países produtores de petróleo do mundo, como a Venezuela na América do Sul. Com a Opep eles fizeram reféns não só os EUA, mas todos os países dependentes como o Brasil, e nos obrigavam a enfrentar a fila do sábado para abastecer nossos veículos porque os postos fechavam aos domingos. A cada espirro de um xeque o preço do barril de petróleo subia.Lembra-se? Pois é, agora com a inesgotável potencialidade da reserva do petróleo do xisto, essa situação tem causado muita INSÔNIA NOS XEQUES ÁRABES

Descobertas nos anos 1930, as reservas de petróleo na Península Arábica passaram a ser cobiçadas a partir da II Guerra. Nos anos 70, parecia que a economia mundial se equilibrava sobre um gigantesco oleoduto imaginário que levava o ouro negro do Oriente Médio para os Estados Unidos. Na crise de 1973, quando os maiores produtores, mancomunados no cartel da Opep, passaram a controlar os preços e boicotar clientes, a falta de gasolina nos postos não deixou dúvida de que toda a população americana tinha se tornado refém de xeques milionários e de óculos escuros. (Inclusive nós brasileiros, como não poderia ser diferente, pagamos esse pesado ônus). Quase todas as guerras que se seguiram na região pareciam ser justificadas pelo anseio de garantir esse suprimento vital. Nos últimos anos, esse quadro começou a ser alterado com o crescimento de países emergentes, principalmente a China, entre os principais consumidores.
No ano que vem, a mudança já em curso ganhará velocidade com a conquista, pelos Estados Unidos, do posto de maior produtor mundial. Em 2015, a produção americana vai


ultrapassar a da Arábia Saudita e a da Rússia. Os americanos já falam até em exportar petróleo. Com poços perfurando todas as regiões do mundo, a transformação estaria completa. As consequências econômicas já foram notadas por príncipes árabes assustados, mas as geopolíticas podem ser ainda maiores, à medida que o destino do Oriente Médio se torna menos vital para os Estados Unidos. A irrupção do petróleo americano tem sua explicação no gás de xisto, um tipo de gás natural que se encontra misturado às rochas, em vez de estar concentrado em depósitos grandes. Sua extração depende de uma tecnologia chamada fratura hidráulica, pela qual grande quantidade de água misturada com areia e outras substâncias é injetada sob alta pressão no subsolo. A operação provoca rachaduras, através das quais o gás escapa para o poço. O mesmo processo pode ser usado na extração do petróleo de xisto, mas, num primeiro momento, a viabilidade da exploração que era tão grande que projetos petrolíferos foram adiados.  
Logo, eles podem começar a perder o status de intocáveis e arrogantes pelas grandes potências. Em nome da segurança energética, os Estados Unidos enviam tropas para o Oriente Médio desde 1973. O foco da diplomacia mudou. Hoje, o maior desafio é impedir que a região se torne, cada vez mais, um celeiro de terroristas islâmicos.   

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