OUTROS MORTOS DO MAR...
Os mortos do mar não são apenas os náufragos. O mar tem engolido muitas outras pessoas se muitas outras maneiras
Com a pressa da redação do Jornal em fechar a edição para o dia seguinte ao acidente, presumia-se inicialmente, que o número de mortos teria sido de 53. Com a ação da Marinha foram encontrados mais 14 corpos totalizando assim 67 mortos. Dos 70 ocupantes que estavam a bordo das aeronaves envolvidas na colisão, apenas três passageiros se salvaram.
No dia 25 de fevereiro de 1960, um DC-3 da extinta Real Aerovias, procedente de Campos (RJ), chocou-se com o DC-6 da Marinha dos (EUA), procedente de Buenos Aires, quando ambos se preparavam para descer no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, no meio da neblina daquela tarde, houve o choque em pleno ar e os aviões (ou partes), caíram sobre a Baía de Guanabara. No avião americano havia 20 músicos que deveriam à noite na residência do embaixador estadunidense, durante o jantar para recepcionar que o presidente Dwight David Eisenhower, em visita ao Brasil, ofereceria ao presidente Juscelino Kubitschek. Dos 70 passageiros e tripulantes, só três se salvaram
Entre os mortos brasileiros estava Gauthier Pontes Figueiredo, então prefeito da cidade fluminense de Bom Jesus do Itabapoane, e presbítero da Igreja Presbiteriana da mesma cidade.
Curiosamente, na manhã daquela quinta-feira, Gauthier, de 50 anos, reunira a esposa e os seus seis filhos para o tradicional culto doméstico. O hino que a família cantou lembrava a disposição de Deus em lançar todos os nossos pecados no fundo mar
SIMULAÇÃO: Este desenho de uma outra catástrofe aérea, indica o local aproximado onde o DC-3 da Real e o DC-6 da Marinha dos (EUA), colidiram sobre a Baía de Guanabara, numa tarde nebulosa. As aeronaves já se preparavam para o pouso na pista principal do aeroporto Santos Dumont do Rio de Janeiro (nesta foto atual)
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