Cientistas tentam calcular quanto tempo resta à humanidade
Dos colaboradores: Roberto Jr. e Bruno Antonio (De Houston-TX)
Cientistas das Universidades Harvard (EUA) e Oxford (Inglaterra) realizam um estudo cujo objetivo é prever quanto tempo pode existir a vida em torno de estrelas que têm condições ambientais favoráveis, como é o caso do Sol.
O tempo durante o qual vida pode se desenvolver
nas cercanias de uma estrela está diretamente relacionado com duração
da vida da própria estrela, aponta resultado parcial de pesquisa
publicado no site Arxiv. A única exceção acontece quando a estrela deixa
de existir por motivos forçados, como é o caso da colisão com um corpo
celeste ou em razão da influência de uma outra força destrutiva.
Segundo
dados da pesquisa, a vida pode se desenvolver na área de uma estrela
que possua mais massa que o nosso Sol. Simultaneamente, a massa da
estrela é inversamente proporcional à duração da vida: quanto menos
massa possui a estrela, durante mais tempo a vida pode existir. As
estrelas mais comuns no Universo, as anãs vermelhas, cuja a massa é
muito pequena, podem existir e manter a vida em torno delas por cerca de
dez trilhões de anos, conforme estudos realizados com o emprego de telescópios de última geração.
As
estrelas parecidas com o Sol durante a sua evolução passam por várias
etapas – anã amarela, estrela sub-gigante e gigante vermelha – e daqui a
10 bilhões de anos se tornam em anã branca. Em qualquer destes períodos a
estrela pode tornar impossível as condições de vida em planetas
próximos, detalha análise postada no site Arxiv.
VIDA DE 10 BILHÕES DE ANOS
- Pesquisadores lembram ainda que o processo de criação de estrelas
começou há bilhões de anos. Os sistemas planetários começaram a aparecer
muito mais tarde, depois de as explosões de supernovas formarem a
segunda geração de estrelas. Os cientistas avaliam que esse é o ponto
zero para a existência de vida no Universo, que se limita à vida de
estrelas mais estáveis, com uma duração de cerca de 10 bilhões de anos.
BIG BANG
- Atualmente a teoria mais aceitável pela comunidade é que a criação do
universo gerado pelo fenômeno do Big Bang ocorreu por volta de 13,3
a 13,9 bilhões anos atrás.
ESTRELA MAIS ANTIGA -
Em 2015 astrônomos internacionais anunciaram a descoberta da estrela
mais antiga conhecida pela ciência. A estrela tem 11,2 bilhões de anos e
está situada em um sistema estelar contendo cinco planetas do tamanho
da Terra. Para comparação nosso sistema solar tem cerca de 4,5 bilhões
de anos
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