ERUPÇÃO VULCÂNICA CRIA ILHAS GEMEAS NO JAPÃO
Este fenômeno é conhecido como uma erupção “Surtseyan”, em homenagem a
uma ilha da Islândia que se formou precisamente seguindo o mesmo caminho
em 1963. Mas três dias depois de descobrir a ilha, a Força de Autodefesa Marítima Japonesa notou que o estilo da erupção havia se
alterado. (fotos UOL)
Um vulcão japonês que até agora estava oculto está se levantando no
Oceano Pacífico. Um novo estudo publicado na revista Geology traçou a
evolução notável de duas ilhas mais jovens do mundo, revelando como
elas se formaram em duas fases incrivelmente explosivas.
A cerca de 1.000 km ao sul de Tóquio fica a ilha de Nishinoshima, uma
ilha vulcânica que foi vista pela primeira vez em erupção em 1973. Este
pedaço de rocha é a ponta de um vulcão submarino muito maior, que tem
cerca de 3 quilômetros de altura e talvez 94 km de circunferência em sua
base.
Ambiente propício para vida
As ilhas siamesas permanecem em atividade vulcânica em 2016; a lava
ainda está esporadicamente entrando em erupção na superfície e criando
novos pedaços de terra. Na verdade, uma vez que a erupção começou, cerca
de 80 piscinas olímpicas de lava foram produzidas a cada dia.
O mais importante é que a terra vulcânica é extremamente favorável à
vida. Como as oliveiras nos arredores do Monte Etna e as densas
florestas ao redor do Monte Fuji mostram, biologia complexa pode ser
suportada nos flancos destas monstruosidades. O novo Nishinoshima não é
exceção, e as aves já estão fertilizando-o – um pouco sem cerimônia –
com o seu cocô e vômito.
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