SERRA PELADA: MUITAS HISTÓRIAS E POUCO OURO
No auge da mineração verdadeiro formigueiro humano se concentrava na esperança de enriquecimento do dia pra noite. Alguns alcançaram sucesso, outros só amargaram sacrifício, como mostram as fotos: (1 e 2) - assemelhando-se as cenas de ficção, vivenciadas com lágrimas, suor e sangue, por estes milhares de garimpeiros que procuram ouro do buraco de Serra Pelada. Um trabalho manual, duro, que teve seu auge na década de 1980, e que transformou uma serra num buraco, e o surgimento de um lago, (última foto).
Mais
de duas décadas depois do auge da exploração, garimpeiros de todo o
Brasil retornam a Serra Pelada, sudeste do estado do Pará, em busca de
uma recompensa pelo trabalho que consumiu vidas e sonhos. Entre os que
ficaram, (muitos por ausência de opção), o sentimento predominante é a
resignação. Daniel Pereira personifica este desalento, dos moradores da
vila: "Estamos aqui que nem bois, com a canga no pescoço. Todo mundo
vencido". Daniel Pereira (50 anos) 23 deles passados em Serra Pelada. A
frase resume um sentimento comum aos moradores da vila, única herança
das 43 toneladas de ouro que o garimpo produziu oficialmente, em toda a
sua existência.
Foi em 21 de julho de 1674 que o grupo do bandeirante Fernão Dias Paes Leme saiu de São Paulo em busca de pedras preciosas, onde hoje fica Minas Gerais, desenvolvendo a mineração na região. Só recentemente o dia dia 21 de julho, é que passou a ser comemorado o Dia do Garimpeiro. O marco legal ocorreu 20 anos após o fim de Serra Pelada, o maior garimpo do mundo, onde centenas de milhares de homens viveram, morreram, enriqueceram e perderam tudo.
Roberto,
ResponderExcluirSolicito por favor, a divulgação do meu livro: VOU TE MATAR EM NOME DE DEUS?(www.biblioteca24horas.com)(www.amazon.com)e, livrarias.
Obrigado